Golpe baixo

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– Me machucar? Acho que não vai ser possível. – O menino veio pra cima de mim, desviei de alguns ataques e depois fui pra agressão. Ficamos lutando por um tempo, vi a garota sair do carro com medo, pegando suas coisas. O demônio a viu e foi atrás dela, humanos por que são tão burros? Ela foi chegando pra trás com medo. – O que foi garota? Está assustada? – Asmodeus tentou seduzi-la com seus poderes e ela pareceu se irritar com isso.

– Não encosta em mim! – Decidi me aproximar antes que ela se machucasse. O menino chegou a tocar nela e nessa hora... Eu só vi um clarão vindo na minha direção. – Eu disse... NÃO ENCOSTA EM MIM! – Senti meu corpo ser arrastado, a energia estava densa, meus olhos demoraram a se acostumar, olhei ao redor e Asmodeus estava desacordado do outro lado da pista, o que fez isso acontecer? Não pode ter sido essa garota? Eu ainda estava alguns metros dela. Eu quero ir pra casa! – Ela disse chorosa. – Eu não faço ideia do que está acontecendo aqui, nem o que vocês são, então só me deixem ir embora!

– Diana, está tudo bem agora. Ok? Vem, vou te levar pra sua casa. Só vamos ver se o Aaron está vivo. – Me aproximei com cautela perto dela e coloquei a mão em seu ombro, ela foi me acompanhando até o carro onde o Aaron estava, no caso ele estava desmaiado em cima do capô. – Aaron, acorda! Temos que ir.

– Aaron! Acorda! – Ela deu um tapa no rosto dele Anda! Você não tem o direito de morrer! – Diana segurou em seus ombros e começou a sacudir ele, o que essa garota acha que está fazendo?

– Vai com calma, ele acabou de levar-... – Fui cortado pela tosse do moleque, como eles conseguiam reviver um ao outro tão fácil? Bosta, essas perguntas mentais não vão me levar a nada.

– O que? Cadê o garoto?! Eu vou matá-lo! – Ele tem garra na hora errada ainda por cima. – Diana, ele te machucou? Você tá bem? Jonas! Que espécie de anjo é você?!

– O que não prevê o futuro! Levanta temos que ir. – Diana e eu ajudamos ele a se levantar e o colocamos dentro do carro. – Ei, garota consegue dirigir?

– Consigo. – Ela ligou o carro e acelerou, fui dando as coordenadas pra ela pelo menos até voltarmos pra cidade. – Quem era aquele cara?

– Ele era um demônio. – Recebi uma risada como resposta.

– Eu to falando sério! Primeiro, me afogo em uma cachoeira depois isso! O que tá acontecendo? Eu sabia que ele era um traficante, mas não um satanista!

– Ou, calma aí! Você sabia que eu era traficante? – Vai começar a briga de casal e eu aqui no meio. – Como você sabia?

– Eu tenho minhas fontes.

– Sei, você é cana? É da polícia? Trabalha na narcóticos?! Veio me prender é isso?

– O que? Não! Eu não saí com você por isso.

– E saiu por quê? Quer dizer, você já sabia do trabalho dele. – Ela ficou um tempo calada parecia pensativa.

– Não é óbvio? – Ela falou com raiva, esses dois vão acabar casando...

– Não, pra mim não é! Passei o dia achando que você estava se sentindo coagida!

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