Pegos pelo Impulso

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Breno Hamond

Droga, agora o Lúcio vai encher o saco. E eu tenho que ligar pra Eve pra avisar, sinceramente, por quê eu escolhi o corpo de um adolescente? Ah, eu sou um dos príncipes do inferno, Belzebu. Viemos em corpos aleatórios pra fazer uma intervenção nessa merda de cidade mundana, peguei o telefone e disquei o número. – Temos um problema.

– O que? Porra! Era pra gente estar colocando tudo em prática agora Belze-... Breno! Cacete de nome mundano! – Afastei o telefone do ouvido antes de ficar surdo.

– Já acalmou? Eu e o Lúcio vamos resolver. Temos uma ideia, parece que a irmã dele trabalha em um bordel. Se a gente conseguir chegar nela talvez tenhamos uma chance de matar ele de novo e dessa vez fazer bem feito o serviço. Só não fala nada pro Ethan ainda sabe que ele vai ficar possesso!

– Sei disso. Espero que façam logo isso, ou eu irei fazer. – Ela desligou na minha cara. Por que o Leviatã é tão Idiota? Se bem que ele está em corpo de mulher agora então... Só falta ligar pro Lúcio e dizer que podemos começar.

– Então, quem vai lá essa noite?

Deixa que eu vou, por sorte sou dono de uma empresa de marketing.

– Certo, já falei com a Eve. Ela tá esperando terminarmos isso pra ela se aproximar do alvo.

Me mantenha informado.

Diana Campbell

Subo as escadas esperando que realmente tenha alguém me esperando, o Sávio sempre me atrapalha. Olho ao redor e vejo um cara alto, barba rala e um cabelo escuro. Talvez ele me seja familiar, pedirei que o Trevor que verifique a ficha desse cara. – Boa noite, seja bem vindo ao Runassance. Estava me aguardando?

– A senhorita que é dona desse estabelecimento? – Ele me perguntou estucando a mão para cumprimentá-lo.

– Sim, me chamo Diana e o senhor? – Aperto sua mão e sorrio em seguida.

– Lúcio Garcia, aqui meu cartão. – Ele me deu o cartão dele, empresa de marketing... Estranho, no momento, não estamos precisando....

– Veio para uma visita? Negócios?

– Na verdade, vim com um pensamento de fazer negócios no futuro. Gostaria de ver o lugar de qualquer forma, claro se a senhorita tiver tempo. – Acenei positivamente e fui andando com ele.

– Pelo visto é sua primeira vez aqui. – Falei chamando o elevador.

– Realmente, vim por indicação. – Entramos, fomos para o cassino, procurei o Luan que por enquanto estava de terno preto.

– Essa é a parte do cassino – Fui até o Luan – Luan, esse é um provável parceiro de negócios, está visitando nosso estabelecimento. Lúcio esse é o Luan meu sócio que cuida da parte do cassino.

– Prazer – Disse Luan apertando a mão do homem a nossa frente. – Se me dão licença preciso pedir pro supervisor verificar a troca de turnos. – Fomos conversando, descemos pra boate e encontrei com Minerva na entrada.

– Minerva, esse é Lúcio Garcia, dono de uma empresa de marketing. Veio visitar nosso estabelecimento.

– Prazer em conhecê-la. – Ele pegou sua mão e beijou.

– O prazer é meu. 

– Agora só falta te mostrar onde eu comando. – Ele sorriu pra Minerva depois me acompanhou. Pegamos o elevador e fomos para o cabaré, ele ficou olhando ao redor, parecia procurar alguém. – Conhece alguém daqui?

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