Other Side

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Ela estava com aquelas pernas maravilhosas ao redor da minha cintura. Sentia o calor de sua intimidade sobre a minha. Sua calça já estava em algum canto do quarto daquele motel de beira de estrada. Sua camisa já havia virado trapos e eu não conseguia tirar minhas mãos dos seios médios e macios.

— Damon... — ela gemeu quando lambi seu pescoço. O cheiro de seu sangue me embriagou de novo. Aquela era a segunda vez e de novo eu quis provar um pouco do sabor. Meus caninos estava avantajados e eu os deslizava de leve por todo o pescoço.

— Bonnie... — eu a chamei e ela viu a cor de meus olhos, ela não se assustou, apenas riu e pegou meu rosto com as mãos — Não, nem pensar.

Eu ri também e senti seus lábios por todo o meu rosto e pescoço. Ela se remexeu em meu colo e eu entendi que ela queria um pouco de liberdade. Quase não a dei. Eu queria aquele corpo perto de mim o tempo todo. Mas acatei seu pedido. Ela estava de frente a mim e sorriu daquela maneira maliciosa que eu já tinha visto uma vez. Somente aquele sorriso é aquele olhar luxurioso me fizeram sentir um arrepio na espinha.

— Sabe, você não me disse o que fizemos na noite passada, Demon. — ela sussurrou tão provocante que não me toquei de que havia me empurrado para a poltrona que havia ali — Eu quero saber tudo.

— Quer saber de tudo? — perguntei e tranquei a respiração necessária quando a vi se ajoelhar a minha frente.

Suas mãos deslizaram por minhas coxas já sem a calça. Suas unhas me arranhando, do joelho a virilha, da virilha até o joelho novamente. O ritmo lento que ela fazia me desconcentravam. Eu sabia que ela via o resultado pelo contorno em minha cueca, mas ela não parecia satisfeita, ela queria mais. E eu daria tudo o que quisesse.

— De tudo. Você me acusou de ser uma garota má com você. Porque? Porque se eu sou tão boa com você?

Seus dedos começaram um carinho em pau, leve, mas o suficiente para me fazer segurar os braços da poltrona sem medir a força.

Eu sempre seduzia. Aquela era a minha arma. A sedução. Eu era assim, era uma das coisas que o vampirismo havia me trazido. Um ser que era atrativo e sedutor por natureza, tudo em mim era feito para atrair minhas vítimas e com o passar das décadas eu acabei me habituando e usando isso com maestria. Mas estar do outro lado? Ser a vítima? Era algo que eu não conseguia descrever.

Ao mesmo tempo que ficava ansioso pelo próximo passo de Bonnie, eu também ficava apreensivo. Eu não sabia o que esperar e eu não conseguia pensar também. Minha mente era uma página em branco e quem estava escrevendo minhas ações não era eu, era ela. Eu estava num ponto em que eu faria tudo o que ela pedisse, eu estava entregue e ela só tinha se ajoelhado na minha frente. Só isso.

— Não está sendo boa comigo agora, Bonnie. — tentei manter a minha dignidade, mas não acho que consegui.

— Não? Eu estou aqui, a sua frente. Te acariciando enquanto você apenas me acusou. — ela fez uma cara de tristeza. Aquela maldita ainda encenava! Suas mãos começaram a rasgar o pano preto devagar — Eu não sou má com você, Demon. Eu sou muito boa... Quer que eu prove?

Aquele rosto corado, os olhos verdes brilhantes e os cabelos emoldurando aquele rosto perfeito enquanto usava aquela voz tão provocante me fizeram acordar. Peguei seu cabelo e a trouxe para perto, ameaça a beijar e sorri quando vi sua boca procurando a minha.  Ela estava tão a mercê quanto eu.

— Ah, eu sei que você é boa, Bonnie. Eu mesmo provei. Senti o quanto é boa. — a minha voz saiu rouca é isso a arrepiou — Você queria que eu te lembrasse do que aconteceu, não é?

Peguei sua mão e coloquei sem demora no meio de minhas pernas. Trinquei o maxilar quando senti sua mão me abraçar de maneira perfeita.

— Quero...

O Calendário da Garota Problema.Onde histórias criam vida. Descubra agora