Capítulo 7 - Babi.

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Depois de um longo dia de gincanas e jogos dinâmicos, eu fui tentar resolver o problema com a cama. Eu não ia por o meu amigo para dormir no chão

–Professor Conrado!? – o chamei –Tenho um problema com o meu quarto!

–O que foi ? – ele perguntou

–Só tem uma cama. – respondi

–Sim, eu te dei aquela chave por isso mesmo. A amiga de vocês disse que vocês gostariam de dormir juntos. Já que começaram a namorar a pouco tempo. – o professor disse. Eu o olhei cerrando meus olhos

–Que amiga? –perguntei

–A Babi. – ele me respondeu, eu involuntariamente soltei um sorriso sarcástico

–Muito fofo da parte dela. – digo.

Fui ao meu quarto, o Daniel estava de toalha quando eu abri a porta

–Nossa, me desculpa. – falei assim que percebi

–Tudo bem, eu não estou pelado. – ele disse sem graça

–Eu vim dizer que nossa cama de casal foi um presentinho da sua ex! – fale. Ele me olhou por alguns segundos e respirou fundo. –E que professor da uma cama de casal pra dois adolescentes?

–Por que ela não pode deixar as coisas pra lá? – ele se sentou no sofá, alguém bateu na porta do nosso quarto, o Daniel fez um sinal pra eu esperar e vestiu uma calça jeans

Eu fui abrir a porta, era o próprio diabo, ela me olhou sorrindo quando me viu

–Gostaram da cama, casal? – ela perguntou de braços cruzados, com ar de riso

–Não teve graça. E nós somos amigos! – Daniel disse, ele saiu em direção ao banheiro

–Por que fez isso, ô desesperada por um macho? – à interpelei

–Pra me divertir, não é nada pessoal! – ela respondeu e deu um tapinha no meu ombro, eu segurei a mão dela

–É bom mesmo você não ter algo pessoal contra mim. Porque eu já lidei com pessoas piores que garotas egocêntricas e mimadas. – falei em um tom baixo, calmo meio ameaçador

–Não brinca com fogo garoto. – ela disse me olhando com raiva

–Eu não tenho medo de brincar com fogo, Babizinha. – retruquei que fechei a porta na cara dela, respirei fundo e pus as mãos no rosto

–Nossa! – Daniel estava parado olhando para mim

–Dan, eu não acredito no que eu fiz! – falei com um sorriso eufórico

–Achei muito Blair Waldorf. – ele comentou, e bateu palmas

–Pelo menos ela não vai mais aprontar com a gente. – falei. –E você vai ser quem, Chuck Bass ou Serena Van Der Woodsen? –perguntei

–Talvez eu queira ser o Chuck. – ele respondeu com um sorriso

–Vamos para a fogueira? – o chamei mudando de assunto, fiquei um pouco sem graça, confesso.

Quando chegamos lá os outros já estavam sentados, um dos professores estava contando algumas histórias de terror. Confesso que eu fiquei um pouco assustado, ele sabia como criar o clímax

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