Domingo tinha sido perfeito, minha mãe embarcou hoje de manhã pra Portugal. Eu estava caminhando até a escola e pensando na conversa dos meninos com a minha mãe, sobre a faculdade e ser o último ano do meu namorado.
–Bom dia, Júnior Gregório! – escutei o Daniel
–Não me chama assim. – me virei pra ele
–Ta bom, Júnior Gregório. – ele disse com um sorriso sacana, ele me puxou pra perto, e ficou acariciando minha cintura por baixo da camisa, enquanto eu brincava com o pingente em seu cordão.
–Você já se forma esse ano! – falei enquanto brincava com o cordão
–Sim, daqui a poucos meses. – ele respondeu –Mas vou fazer faculdade aqui mesmo. – disse sorrindo
–Eu estava pensando nisso. Não quero que mude de ideia ou nada disso. – falei
–Eu não planejo sair daqui, ainda mais agora que eu tenho você. – Daniel disse
–Dan, você sabe da Babi? Ela não aparece a semanas na escola. – perguntei
–Por que está preocupado com ela? – ele me olhou um pouco confuso
–Não sei, é só curiosidade. – respondi
–Pelo que eu sei, ela foi para um colégio religioso. – Daniel disse, eu olhei um pouco confuso
–Que estranho. – falei
–Vamos aproveitar que o único impessilio maior ao nosso relançamento está longe. – ele disse sorrindo e me beijou
–É verdade. – falei em meio aos beijos
–Bom dia casal! – Thalia chegou ali –Por que você está sem uniforme? – ela perguntou ao Daniel, eu havia ignorado esse fato
–Bom dia, é que eu intornei café na camisa. – ele respondeu
–Não tem uma reserva? – ela perguntou
–Era a reserva! – ele retrucou
–Por que não usou a do time? – perguntei
–Por que não tem nada a ver e eu sou muito lindo com essa camisa. – ele respondeu
–Junin, você arrumou o namorado mais convencido na face da terra! – Thalita disse, eu sorri.
Assim que a Margot chegou nós entramos, os outros já estavam lá dentro.
–A manhã é a final do regional. – Felipe me alertou
–Estou nervoso. – respondi
–Fica tranquilo, você joga muito bem! – Rafael disse
–Gente! – escutamos o Pedro gritar –Júnior, Dan e Thali. Vai ter um festival sábado! – ele disse assim que chegou perto de nós
–E? – indaguei olhando para ele com uma interrogação no olhar assim como meus amigos
–A professora Carmen quer saber se vocês querem participar. – ele respondeu
–Quer que a gente cante? – Thalita perguntou
–Sim. Assim que ela me pediu alguma opinião eu logo indiquei vocês três, já que vocês cantam super bem. – ele respondeu
–Que tal o Júnior e o Dan cantarem? Eu não vi os dois cantando juntos. – Thalita disse
–Mas tem o regional. – falei
–É sábado. Vocês ensaiam hoje, sexta vocês pedem uma aula para ensaiar e sábado antes vocês podem ensaiar também. – Pedro insistiu
–Tudo bem! – Daniel aceitou por nós dois
–O que? – perguntei olhamos para ele
–A gente pega uma música que a gente já sabe. Vai ser só uma apresentação. – ele disse
–É, por favor?! – Pedro suplicou
–Ta bem. Nós vamos cantar! – digo, ele deu pulos de alegria
–Eu sabia que vocês não iriam me deixar na mão. – Pedro respirou aliviado
Fomos para a sala assim que o sinal soou, as aulas foram passando arrastadas por uma lesma de tão lentas, quando chegou a hora do trabalho de história eu já estava super cansado mas apresentamos e eu nem preciso dizer que foi um dos melhores do dia.
No intervalo nos sentamos juntos como de costume.
–Alguém sabia que a Babi foi para um internato? – perguntei na mesa, minha irmã olhou para a Thalita e para a Margot
–Sim, ela é da nossa sala. Bom era. – Bianka disse
–Você não tem nada a ver com isso, não é Bia? – perguntei olhamos para a minha irmã
–Não! – ela respondeu e logo bebeu um gole do suco
–Bia, você pode vir comigo? – Daniel chamou ela, os dois foram para um canto sozinhos
–É... Vocês sabem de alguma coisa? – perguntei aos outros
–Não. – Margot disse
–Porque a gente saberia? – Pedro me perguntou
–Saberia? – Felipe o questionou
–"Porque a gente saberia" essa frase tá correta? – Rafael nos indagou esse assunto se estendeu com algum argumento do Pedro se defendendo
Assim que o Dan e a Bia voltaram o clima ficou estranho, ou foi paranóia minha. O resto do dia meus amigos e a minha irmã agiram estranho eu não entendi muito bem, apenas ignorei o fato de saber que tinha algo errado.
Estava em casa lendo, eu não sou muito de ler, só quando estou intrigado com alguma coisa.
–O Júnior está aqui. – minha irmã disse na porta no meu quarto
–Pede para ele vir aqui. – me ajeitei na cama
–Oi! – ele apareceu na porta depois de alguns segundos
–Oi? – falei.
–Que seco! – ele disse parado na porta
–Desculpa. Eu não consigo evitar, parece que vocês sabem de alguma coisa e não querem me contar. – me defendi
–É que... Realmente é isso. – ele disse coçando a testa
–Eu sabia! – me levantei –É sobre a Babi não é? – perguntei
–Sim. – Júnior disse
–E o que é? – perguntei
–A culpa foi minha, eu que fiz os pais dela mandarem ela para á escola religiosa. – minha irmã saiu do banheiro, eu olhei para ela
–Por que não me contou isso antes? – perguntei
–A gente estava passando por um momento ruim. Ainda estamos e eu queria tentar resolver as coisas. – minha irmã respondeu
–E se livrou da garota? – a questionei
–Não ia deixar você sofrer bullying. – Bianka respondeu
–Ta bem! – me dei por vencido
–Tem certeza que está? – ela perguntou
–Sim, eu tenho. – respondi –A gente não precisa de mais dramas.
Os dois me fitavam com apreensão, eu estava chateado por eles terem escondi isso de mim, mas queria relevar já que é algo que não é tão grave.
–Mas você foi o cão, né irmãzinha. – falei tentando quebrar aquele clima ruim que pairava no ar
–Um pouco. Mas como já te disse, ela mexeu com o irmão da garota errada. – minha irmã disse e parecia aliviada, eu sorri ...
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Aqui Pra Você | Romance Gay
RomanceAssim que se muda, Júnior, que nunca se aproximou de ninguém por medo de se apaixonar, conhece Daniel, sua nova paixão que ainda está se descobrindo.