28🛒

344 26 5
                                    

Catarina: Olá!-sorri.-Já que estamos reunidos quero convidar-vos para uma festa.

Melissa: Festa?!-sorriu de lado.

Catarina: Uma festa de Halloween em minha casa, amanhã.-falo entusiasmada.

Elisa: Adoro a ideia.-sorriu abertamente.

Luís: Se é de Halloween contem comigo. Temos que ir disfarçados, certo?

Melissa: Se a festa é de Halloween, é claro que tens de ter um disfarce.-rimos.

Catarina: Amanhã mando-vos a morada de casa.

Melissa: Amanhã não trabalhas o dia todo?

Catarina: Podes dizer que sim.-reviro os olhos.

Melissa: Eu tenho o turno da tarde e então podemos trazer os nossos disfarces e preparamo-nos aqui.

Catarina: Ótima ideia. Agora tenho que ir ainda falta muito que fazer. Ah e Lisa leva o teu boy.-pisco-lhe o olho e esta sorriu encantada.

Na verdade estou com vontade de parar num restaurante para almoçar mas ainda tenho que comprar o necessário para a festa e ainda o meu disfarce. Entro na primeira loja que contêm disfarces de Halloween, caminho pela loja e há algo que destaca-se nos meus olhos, aprecio atentamente e decido-o comprar. Paro no supermercado perto e começo a colocar as bebidas e logo de seguida os aperitivos confirmados pelo Afonso. Algumas pessoas olham para mim com uma cara estranha, é claro que isto tem que acontecer pois mantenho o carrinho de compras quase cheio de álcool. Depois de pagar uma grande conta derivada às bebidas alcoólicas, pego nos sacos contando com o saco do disfarce e levo-os para o carro. Tomo um novo rumo, desta vez, para casa com uma boa música para relaxar o meu cérebro. Num piscar de olhos chego à residência sendo surpreendida pelos meus irmãos, por alguns primos e ainda Gonçalo no jardim a conversarem alegremente e ao depararem-se comigo caminham até junto do carro.

Catarina: Olá meninos!-sorri ao retirar a chave da ignição.

Afonso: Passaste no supermercado?-pergunta ansioso.

Catarina: Olha não.-ironizo abrindo a porta de bagagem.

Filipe: Porra mas tens isso cheio de álcool.

Catarina: Não reclamas que não foste tu que tiveste que ver os olhares das pessoas. Elas devem pensar que sou uma alcoólica.

Filipe: E não és?!-riu-se e logo de seguida mostro o dedo do meio.

Zé: Coitada! Se não fosse ela não haverá diversão para ninguém.

Catarina: O Zé sim é um rapaz decente.

Começo a distribuir os sacos aos rapazes presentes para levarem para a cozinha com alguma diversão devido às piadas que ouve-se pelo ar. André e Gonçalo são os últimos e como o ponta de lança chega ao meu lado entrego-lhe os sacos não evitando sorrir, ao avançado ofereço-lhe o último saco e este com alguma curiosidade tenta espreitar o meu disfarce mas rapidamente dou uma chapada na sua mão o que nos faz rir. A festa realizar-se-á no exterior mas precisamente no jardim da casa pela mais precisa razão de não deixar vestígios no interior que assim será mais difícil de esconder como uma mancha de alguma bebida no sofá ou até algo partido. Os rapazes começam por colocar a bola giratória no centro, as colunas e a mesa de Dj que estará encarregue de um dos colegas do Afonso que anima algumas festas enquanto com a ajuda de Zé coloco as mesas onde ficarão as bebidas e os aperitivos. As imagens que os meus olhos captam são curvas e desfocadas deixando a minha cabeça à volta e coloco a minha mão na mesa até conseguir voltar ao normal.

Gonçalo: Kat, estás bem?-fala agarrando o meu braço.

Catarina: Preciso de ir à cozinha.-vejo a sua imagem um pouco desfocada.-Zé, cuidas disto por cinco minutos, por favor?

No Quarto ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora