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 Os meus olhos pousam-se naquela água azul pelo facto do céu permanecer sem nenhuma nuvem em pleno mês de setembro, a brisa da manhã embarraca no meu rosto suavemente enquanto algum cabelo é projetado como uma capa de um super-herói aproveitando o silêncio da manhã para tomar um simples cappuccino a assistir a natureza. Talvez esteja na hora de enfrentar o meu grande problema apenas é mais uma fase da vida que irei ultrapassar com a minha própria ajuda e não esqueço da estrela que guia-me todos os dias. Levanto da espreguiçadeira trazendo comigo a chávena e caminho até à cozinha colocando-a no lava-loiça e lavo-a rapidamente. Esta conversa não poderá ser mais adiada, assim ficarei mais tranquila e com um menor peso na consciência, neste caso eu não, mas talvez Ana.

Catarina: Não querias falar comigo?-pergunto sentando-me no sofá ao seu lado observando-a com o seu telemóvel.

Ana: Ah sim, mas com aquela confusão toda não deu tempo.

Catarina: Sim, caminha para a parte mais importante.

Ana: Eu queria saber como estão os teus estudos? Como era a tua vida na instituição?-guarda o seu aparelho no bolso do seu casaco de fato.

Catarina: Não há muito que contar. Eu consegui acabar o décimo segundo ano com ótimas notas algo estranho pois o ensino lá é diferente do de cá. E da instituição não tenho muito que falar, educaram-nos e ensinaram-nos a fazer o básico para sobreviver.

Ana: Não pretendes seguir para a Universidade?

Catarina: Eu prefiro encontrar um trabalho que me alegre para sustentar-me do que ir para a Universidade.-não me critiquem mas eu sempre sonhei em seguir a Universidade com o meu pai presente ainda mais quando ia finalizar mas agora o meu foco não é esse.

Ana: Isso não é caso para tanto. E em relação à carta de condução?!

Catarina: Ah eu tenho carta de condução mas apenas podia conduzir quando completasse os meus dezoitos anos.

Ana: Filha, anda comigo.

Caminho ao seu lado parando na garagem, ela abre a mesma onde encontra-se o carro do Álvaro e o seu carro porém a mota e o carro dos seus filhos já não estão presente como as suas figuras quando acordei perto do meio-dia. A garagem é suficiente grande para caber ainda mais um carro e uma mota, acompanho os seus passos até bater ao fundo da garagem onde encontra-se mais um carro.

Ana: Todos nós temos um veículo que está disposto a levar-nos para onde queremos basta conduzi-lo. E tu tens todo o direito de ter o teu.-pousa uma chave de carro na minha mão.

Catarina: Este Range Rover é meu?!-pergunto entusiasmada encarando a chave e a viatura.

Ana: Todo teu, mas antes de o conduzires temos que dirigir-nos a uma escola de condução reedificar a tua carta.

Catarina: Obrigada!-sorri.-Eu não aguento, vou ter que o conduzir.-digo alegre entrando no carro.

Ana: Filha mas tu não tens a carta contigo.

Catarina: Não se preocupe, que eu arranjo um emprego para pagar a multa.-digo arrancando o carro.

Ana: Mas tu vais onde?

Catarina: Por aí.-grito pela janela do carro.

katvalente1 

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No Quarto ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora