25💭

460 27 6
                                    

Um raio de sol mantêm-se na minha face causando algum incómodo devido a uma pequena dor de cabeça que aparece repentinamente, reviro-me para o outro lado da cama batendo contra algo forte e um pouco duro. Abro os olhos vagarosamente por causa da grande claridade que faz sentir-se no quarto e deparo-me com um quarto de homem, as paredes azuis um pouco escuras combinam com alguns troféus e algumas medalhas expostas em pequenas prateleiras. O seu peito nu está destapado pelo lençol, a sua cabeça enterrada na almoçada dura e os seus braços enrolados ao meu corpo. Agora que recordo-me que trouxe André e Afonso para casa pois os dois ingeriram álcool há mais contudo Elisa e Melissa foram com João e o restantes rapazes nos seus devidos carros. Afonso foi fácil de adormecer apenas coloquei-o debaixo dos lençóis que pegou como rocha já o seu irmão é outra conversa. André começou a despir-se à minha frente, não nego a boa vista, até que impeço de retirar as suas boxers com muito esforço deito-o na cama e este começa a afirmar que iremos ter filhos e ainda casar-nos contudo adormeci ao seu lado. É claro que as suas palavras deixam-me a refletir mas o que tenho de mentalizar é que ele estava bêbado e não pode rolar nada entre nós por mais que custe. Levanto da cama com o mínimo do barulho para não despertar o jogador e poder ver como está o seu irmão, caminho em pés de lã até chegar à porta.

André: Kat!-a sua voz rouca faz com que arrepios surgem no meu corpo.

Catarina: Dorme André. Só tens treino à tarde.-falo mantendo-me de costas e abrindo a porta.

André: Kat!-interrompe de novo o meu trajeto.-Anda dormir ainda é muito cedo.

Catarina: Mas tu ao menos viste o estado do teu irmão?!-encaro-o erguendo uma sobrancelha.-Se for para comparar nem sei qual era o pior, se eras tu ou ele.-este apenas sorri.-André, ele tem apenas 17 anos. Eu sei com 18 anos já tive um coma alcoólico mas isso é diferente.-reviro os olhos.

André: Volta para a cama, ele ainda deve estar a dormir mais tarde vais até lá.-mantêm o seu belo sorriso.

Catarina: Vou para o meu quarto.-engulo o riso em seco.

André: Nem pensar.-salta da cama e pega-me ao colo fechando a porta.

André deita-me delicadamente sobre a sua cama beijando-me salientemente e apaixonadamente, este sai de cima da minha cintura e senta-se na cama. Observo o moreno a tomar um comprido para as dores de cabeça tomando de seguida alguma água, deita-se ao meu lado e abraça a minha cintura e acabo por sentir os seus lábios quentes e macios na minha bochecha.

(...)

Desta vez, nada em concreto acorda-me apenas a falta de sono, espreguiço de uma forma exagerada mas na verdade preciso de esticar o meu corpo. Abro os meus olhos observando o moreno apenas de toalha a tapar a sua parte púbica e a sacudir os seus cabelos. Este ao aperceber-se que já encontro-me despertada abre os seus lábios formando um belo sorriso e aproxima-se da cama.

André: Olá!-saúda um pouco tímido.

Catarina: Olá.-sorri e o jogador senta-se ao lado das minhas pernas.-Que horas são?-questiono colocando as minhas costas sobre a almofada.

André: Uma e meia.-verifica no seu telemóvel que encontra-se na mesa-de-cabeceira.-Kat, não vamos desmarcar mais esta conversa.-apenas sou capaz de dar um suspiro pesado.-Estes beijos não foram em vão.-acaricia a minha bochecha.

Catarina: André, isto nunca dará certo.-digo baixando o rosto.

André: Como podes ter a certeza se nem tentamos?-questiona elevando a minha face.

Catarina: Nós somos meios-irmãos é como se fossemos irmão. O que irá achar a família e ainda mais as pessoas?!-falo um pouco nervosa.

André: O nosso amor é capaz de superar todos esses obstáculos.-sorriu juntando os nossos rostos.

No Quarto ao LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora