Capítulo 9

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Pov Star

Déi graças a Deus por ter finalmente, recebido a alta. Tipo, passaram-se dois dias que fiquei hospitalizada.

Claro que a Janna, vinha todos os dias visitar-me. Os meus pais ainda ligavam para mim, os pais do Marco também vieram visitar-me, mas o Marco... Não. Nunca mais soube dele.

Já tentei perguntar por ele para os pais dele... Mas nunca tive coragem o suficiente para fazer tal coisa. Mas também, tómei em mente que deveria crescer.

Eu também sei esquecer, magoar e desprezar mas, eu escolhi crescer.

Aii... Mas que vida tão complicada. Mas será que não posso ter paz?! Eu nem sequer comecei a pensar em como convencer o Glossaryck de ensinar-me certos feitiços...

Mas pronto, sei que héi-de pensar em alguma coisa. Entretanto, preciso vestir-me para sair deste horrível hospital... Os pais do Marco devem estar a minha espera.

Acabo de vestir-me, pego em todos os meus pertences e saio do quarto de hospital. Ando pelos corredores e despeço-me com um sorriso, a todos os enfermeiros que ajudaram-me enquanto estive hospitalizada. Chego até a sala de espera e encontro os pais de Marco.

Mas como já era de prever, ele não estava lá. Eu até nem sei porque ainda crio expectativas. Afinal, ele não importa-se comigo... Mesmo depois de o ter dito que o amava. A vida é mesmo assim.




Pov Marco

Não é que eu não me importo com ela, só que não quero... Demonstrar muito afecto por ela. Não posso. Eu já disse que não serei o mesmo Marco... Eu preciso esquecê-la.

Ainda mais que ela disse-me que amava-me... Eu não vou deixar ela aproximar-se de mim. Mesmo que ela signifique tudo para mim. Tenho de manter o foco.

É o que eu tenho estado a fazer nesses dois últimos dias. Por mais que os meu pais briguem comigo, eu não vou ceder. Se ela pensa que ainda sinto alguma coisa por ela, então está muito enganada.

Talvez...

Mas mudando de assunto... pensando no que o ela falou para mim... deixou-me de boca aberta.


FLASHBACK ON

- MARCO EU TE AMO! - quando ouvi Star a gritar essa frase, numa fração de segundos vejo uma luz forte vindo à minha atrás então, virei-me rápido e ví um carro preto, com vidros fumados e não tinha sequer nenhuma identificação. O tal carro bateu tão forte contra a Star que a atirou até ao fim da calçada.

Neste momento não sabia o que fazer porque, via a Star a sangrar muito deitada ao chão mas eu nem sequer atrevi dar um único passo. Porque via monstros a sairem daquela viatura, mas não eram aqueles "monstros comuns" que costumava a ver antes com a Star.

Eles eram quatro. Só não sabia identificar que tipo de coisas eram aquelas, excepto um que era semelhante a um lagarto, alto e musculoso. Podia reparar no seu olhar a tamanha seriedade e frieza.

Quando me apercebi de que eles vinham em minha direção, eu travei a respiração. O "lagarto" olhou fixamente para os meus olhos e foi ele quem se aproximou mais de mim.

Ficamos frente a frente e ele deixou escapar um sorriso malicioso. Eu sem entender, comecei a flutuar e a sentir-me sufocado pois, na verdade, ele estava a enforcar-me.

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