I - Quero ir pra casa.*Por Bryan Stokes*
Narrador: Já se passaram três dias após o incidente, e Bryan continua desacordado, os médicos trabalharam em sua cirurgia incansáveis, o quadro de Bryan é extremamente delicado, mas já pode acordar bela adormecida, sua mãe e seus dois irmãos voltaram pra casa já do hospital municipal, pois só permitiram um acompanhante, que no caso é seu pai, Oliver Stokes, ele entra na sala de recuperação acompanhado pelo médico que explica os cuidados que Bryan deve tomar daqui por diante.
Bryan Stokes - O que aconteceu? Onde Estou? Porque me sinto tão cansado? Porque meus olhos não estão abrindo? (Me pergunto ainda de olhos fechados).
Ouço vozes dizer, (ele deve ficar em observação por mais duas semanas aqui, depois encaminhamos ele para o hospital municipal onde realizaram os primeiros procedimentos, que provavelmente ficará ainda alguns dias por lá).
Supostamente era o médico, tento abrir os olhos e com muita dificuldade consigo ver luzes forte que embaralham a minha visão, aos poucos consigo abrir completamente os olhos, e sim, há um médico na sala conversando com meu pai, não posso acreditar que estou em um hospital, e o que são essas coisas envoltas a minha cabeça? Porque meu braço direito está imobilizado? Afinal que dia é hoje mesmo?
Parece que não perceberam que estou acordado e continuam conversando.(Diz o medico olhando pro meu pai). "Ele não vai poder fazer serviços pesados por um longo período, terá que fazer diversas seções de fisioterapia pra recuperar o movimento do braço, tenham o máximo de cuidado com ele, não o deixe jogar bola, pois é muito arrisca...
ENTÃO EU SEREI UM INVÁLIDO DOUTOR? (Grito com lágrimas nos olhos interrompendo o médico).
Olha só quem acordou...(Diz ele tentando desviar o assunto).
Filho, que alegria te ver acordar, você nos deu um grande susto rapazinho, ( Diz meu pai).
Dr - Não tente se esforçar pra levantar, fique tranquilo, logo você vai poder fazer tudo que sempre fez, só precisa ter um pouco de paciência até esse braço melhorar hein meu jovem.
Abra bem a boca pra eu ver como está a garganta. Aaaaah.. bom menino.
Abra bem os olhos.. aaeee.. tudo sob controle, vou preencher seu prontuário e já volto.Doutor Walter era o nome dele, estava escrito em seu uniforme, ele me enrolou com aquela coisa de olha aqui, olha dali e não respondeu minha pergunta, até disse umas coisas pra me acalmar, mas não senti firmeza em suas palavras, nisso ele sai da sala.
II - Um papo de pai pra filho.
*Por Bryan Stokes*
Pai, onde está minha mãe? (Pergunto).
Ela não pode vir filho, só permite um acompanhante, e sua mãe você sabe, ela é tímida demais, não ia conseguir resolver muitas coisas, ainda mais preocupada como ela é, te ver aí não seria fácil, com certeza estaria aos prantos esses três dias aqui, ( Diz ele).
TRÊS DIAAS? Eu dormi três dias? (Digo).
Calma filho, não faça muito esforço, você ouviu o que o médico disse.
Você quer se recuperar logo não é mesmo? (Pergunta ele enquanto segura minha mão esquerda).Claro que sim Pai, quero ir pra casa o quanto antes, quero ver meus irmãos, aah e o Kurt também, por falar nisso pai, como é que ele tá, você sabe? ( Digo).
Ele tá bem filho, foi ele que nos avisou que você sofreu um acidente e foi conosco até o hospital, depois o pai dele apareceu pra buscá-lo e não os vi mais desde então, mas acredito que ele tá bem sim. (Responde meu pai).
Hum! e você sabe se mais alguém se machucou? (Pergunto meio desconfiado).
Alguns alunos ficaram feridos, mas graças a Deus ninguém morreu, a polícia e o corpo de bombeiros chegaram rápido, segundo o que Kurt contou. (Diz ele).
Aah é graças a Deus, eu fui o azarado então...rs * riso um pouco triste*
Filho, não fala assim, agradeça por estar vivo, Deus sabe o que faz, se isso aconteceu com você é porque Deus permitiu, com certeza ele tem grandes planos pra você. (Exclama meu pai).
É nem posso reclamar, eu que me joguei em baixo da estrutura... pausa... ah sim, e a professora Karol tá bem? (Pergunto).
Acho que já entendi, sei onde você quer chegar, (Diz ele sorrindo).
Continua: Sim, ela está bem, foi ela que lhe acompanhou até o hospital, juntamente com a filha, ela agradeceu muito pelo seu ato heroico, se não fosse você, seria a filha dela que estaria aqui agora, ou pior.
Devido o empurrão que você deu, a menina ainda arranhou os braços e os joelhos, mas tá bem filho, depois disso não as vi mais. (Conta meu pai).Agradeci a ele por me contar tudo que aconteceu depois que apaguei, fiquei pensando se a Fernanda estaria bolada comigo por a ter empurrado e ela ter se machucado, mas como disse a professora, poderia ter sido ela que estaria aqui nessa cama de hospital, fiquei feliz ao saber que ela estava bem.
Meu pai estava no hospital a três dias comigo, com certeza um pouco exausto, então ele ligou pra minha mãe vir ficar comigo, veio também meu irmão Renan, já a minha irmã Camila ficou na casa de uma tia minha enquanto meu pai chegava pra cuidar dela.
Quando minha mãe chegou ao hospital, me abraçou forte e feliz por me ver bem, eu estava feliz também por rever minha mãe e meu irmão, não exatamente onde eu gostaria que fosse, mas enfim, eu fiquei feliz em vê-los.
Minha mãe contou que os pais de Kurt colocaram a fazenda pra venda e já havia um comprador negociando valores, e que Kurt havia viajado para os Estados Unidos, de início fiquei um pouco triste, porque mesmo desacordado ele não veio se despedir de mim, será que ele era mesmo meu melhor amigo como pensei?
Talvez ele tenha seus motivos pra não ter vindo me visitar.
Os dias se passaram e eu continuava em observação no hospital, fazia exames daqui, exames dali, e meus pais sempre revezando, uma semana ficava meu pai, outra semana a minha mãe, e assim minhas férias quase acabando, enfim faltava poucos dias e eu estaria de volta em casa, ou melhor, mais uns dias no hospital mais próximo de casa.****************❤****************
Oi pessoinhas, mais um capítulo aí relatando os fatos que sucedem a vida desses personagens pra enfim entrar de vez no enredo principal, ainda terão alguns capitulos com novos personagens que serão importantíssimos nessa aventura, então pra não se perder no enredo, vou contar um pouco de como eles foram parar nessa historia, pra futuramente não caírem de paraquedas...kkk
Tenham paciência comigo e continuem acompanhando.
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UM ANJO SEM ASAS ( O Segredo de Bryan)
Science FictionNo ano de 2050 com o avanço da tecnologia, O homem passou a explorar com mais frequência o espaço, visitando novos planetas e adquirindo mais conhecimento tecnológico e científico. Foi necessário o uso de muita tecnologia para restaurar as fontes de...