1-Prólogo

49 4 3
                                    

Segue trailer da fanfic:

Pov's Elsa
 
Por trás do pequeno muro de gelo, eu ouvia os sons de luta dos meus soldados com os inimigos.
 
- Obrigado por escutar minha ideia de ficarmos fora da batalha. - disse Jack ao meu lado.
 
- Apesar de querer muito ir lutar, eu penso nas crianças. - confessei. - Como elas ficariam sem nós dois?
 
- Verdade. - concordou.
 
Quando eu e Jack nos tornamos rei e rainha de Arendelle, tivemos que resolver algumas pendências do nosso reino - as quais meu pai sempre ignorou quando era rei - e Anna com Kristoff nos ajudaram muito com isso.
 
Rapunzel e Flynn também tiveram bastante trabalho para organizar seu reino, principalmente Punzi. Ela usou bastante seus poderes pra cuidar de doentes até chegar à exaustão.
 
Merida e Hans não tiveram trabalho quando assumiram o trono. O que abalou mais o reino, foi a morte inesperada do pai de Meri, Fergus Dunbrooch.
 
Porém, essa nem foi de longe, a pior situação.
 
Em Berk, as coisas ficaram bem precárias. Soluço acabou perdendo o pé esquerdo no meio da batalha e Seeylfe sofreu um aborto - de uma gravidez que nem havia sido revelada. Dag fez de tudo para que sua esposa não entrasse em depressão.
 
Eu quis mandar tropas para caçar o restante dos aliados de Breu, mas o médico ordenou que eu ficasse em repouso absoluto por causa da minha gravidez.
 
E os anos se passaram e por causa dos nascimentos dos meus quatro filhos, não podia deixá-los tão pequenos. Então esperei eles crescerem mais um pouco, para eu e Jack podermos caçar os aliados de Breu.
 
E agora estávamos aqui, invadindo o castelo do "meu pai". Só faltava derrotarmos os inimigos que tinham aqui para ganharmos a guerra.
 
Arregalei os olhos quando ouvi gritos de comemoração.
 
- Majestades! - chamou o comandante se aproximando de mim e Jack. - Nós vencemos!
 
Suspirei aliviada.
 
- Teve algum sobrevivente do lado inimigo? - questionou meu marido.
 
- Todos os soldados foram mortos, mas encontramos prisioneiros. - respondeu. - Um homem e três crianças.
 
Franzi a testa.
 
- Nos leve até eles. - pedi.
 
(...)
 
Adentrei o escritório juntamente com Jack e avistamos um homem de cabelos loiros e olhos verdes. E dois meninos e uma menina, aparentando ter a idade de Bella. Um tinha cabelos castanhos e olhos verdes, o outro tinha os mesmos cabelos, mas os olhos azuis. A menina tinha olhos verdes e cabelos loiros.
 
- Talissa? - o loiro franziu a testa. O comandante já havia deixado a sala.
 
- Não, ela foi minha mãe. - corrigi.
 
Ele arregalou os olhos.
 
- Elsa! - deduziu surpreso. - Me desculpe o engano, é que você é a cara da sua mãe.
 
- Não tem problema. - fiz pouco caso. - Espera aí! Como você sabe o meu nome?
 
- Breu me contou sobre você. - explicou. - Me chamo Sandman. Esses são meus filhos: Robert, Zooey e Ricardo. Eu sou irmão do Breu, ou seja, seu tio.
 
Arregalei os olhos.
 
- Mas... porque Breu prendeu vocês? - indaguei assustada.
 
- Nosso pai sempre quis ser um adepto à magia, então fez acordo com uma bruxa para ganhar poder, mas teve um preço: As trevas plantadas em seu coração, que aumentavam sua ganância e sede por poder. - explicou. - Mas ele morreu antes que pudesse fazer algo, porém, infelizmente, o poder passou para Breu, que foi seduzido pelas trevas. Como eu não concordava com as atitudes de Breu, ele prendeu à mim e minha esposa, que faleceu após dar à luz ao Ricardo.
 
- Mas e você? Herdou a magia? - perguntei.
 
- Sim, mas ao contrário de Breu, eu resisti as trevas e passei para o lado da luz. Como meus filhos também herdaram a magia, os ensinei a resistir à escuridão. - alertou. - Mas nem todos nascem com esse poder. Você por exemplo, em vez de herdar o poder do Breu, herdou o poder da sua avó. Sorte sua.
 
Franzi a testa preocupada.
 
- Eu tive quatro filhos... - declarei. - Devo me preocupar?
 
Ele suspirou.
 
- Só reze, para todos herdarem o seu poder de gelo e não a magia em si do seu pai. - comentou.
 
- Nossos filhos ainda não demonstraram nenhum sinal de magia, então não vamos nos preocupar com isso agora. - afirmou Jack. - O importante é que Breu e seus demais aliados foram derrotados. E agora Sandman, o reino da Noite vai precisar de um novo rei.
 
- Mas... o reino está praticamente falido... - disse constrangido.
 
- Quanto à isso não se preocupe, Arendelle vai lhe ajudar. - garanti. - Só... gostaria que nosso parentesco ficasse somente entre nós. Deve imaginar a confusão que seria se descobrissem que sou filha do cara mais odiado do mundo.
 
- Compreendo. - sorriu. - Não se preocupe, não contarei e obrigado por tudo.
 
(...)
 
Em Corona...
 
Pov's Punzi
 
- Está ficando tão lindo mamãe... - confessou Raquel feliz. - Obrigada por me ajudar.
 
- Sempre que precisar. - alertei.
 
Raquel havia me dito que queria decorar a parede do quarto e me pediu ajuda. Ela puxou de mim, gostar tanto de pintar e desenhar.
 
- Rapunzel. - virei vendo mamãe se aproximando. - O que vão pensar quando verem a rainha suja de tinta?
 
- Não veriam uma rainha, mas sim uma mãe passando um tempo com a sua filha. - alertei. - E não posso ser ausente com nenhum dos meus filhos.
 
- Não ficou lindo vovó? - Raquel mostrou um desenho de jardim no papel.
 
- Ficou querida. - afirmou mamãe e Raquel se afastou. - Mas você e Flynn tem que ensinar desde cedo as etiquetas reais. Se seus filhos não aprenderem, você e Flynn teriam que arranjar casamentos para eles.
 
- Isso não vai acontecer. - garanti. - Não que eu me arrependa do que construí com Flynn, mas não quero que meus filhos passem por isso. Quero que eles casem por amor.
 
- Aí! - me virei vendo que Raquel havia se cortado no papel.
 
- Oh querida. Deixe-me ver. - pedi me aproximando dela e pegando sua mão.
 
Arregalei os olhos chocada quando vi o corte em seu dedo sumir na hora.
 
- O que foi mamãe? - indagou Raquel confusa e curiosa.
 
Engoli o seco.
 
- Mãe... a Raquel herdou meu poder. - alertei.
 
- O que!?! - se espantou.
 
(...)
 
Em Highland...
 
Pov's Merida
 
Eu havia descoberto muitos esconderijos de Mordu, onde ele escondia reféns como mulheres e crianças. E uma dessas que ele havia levado, foi minha prima Katherine, que era mais velha que eu. Ela foi sequestrada há muitos anos.
 
- Merida! - chamou Hans.
 
Peguei minha espada e me aproximei da cabana, reconhecendo na hora minha prima. A surpresa, era um menino de cabelos castanhos e olhos azuis que estava com ela.
 
- Merida! - exclamou surpresa. - Meu Deus! Como você cresceu!
 
- Faz muito tempo né? - comentei. - E quem é esse garotinho?
 
- É meu filho, Michael. - respondeu abraçando o filho de lado. - Mordu... sempre se aproveitava de mim quando podia.
 
Arregalei os olhos indignada.
 
- Que desgraçado... - rosnou Hans irritado.
 
- Mas tá tudo bem. Michael é um amor de criança. - afirmou Katherine. - Mas... com Mordu morto... não sei bem o que vamos fazer.
 
- Vocês vão morar com a gente no castelo! É óbvio! - esbravejei animada. - Tanto você quanto Michael são parte da família!
 
- Ah! Muito obrigada Merida! - confessou emocionada. - Não sei o que dizer!
 
(...)
 
Em Berk...
 
Pov's Seeylfe
 
Eram muitos vikings dançando, cantando e gritando felizes pelo salão do castelo.
 
Estávamos comemorando o fim completo dos caçadores de dragão. Todos os capangas de Drago haviam sido aniquilados.
 
- Mana. - chamou Soluço me fazendo encará-lo. - Demorou, mas conseguimos.
 
Sorri.
 
- Sim. - afirmei. - Nós conseguimos.
 
Ele me abraçou de lado e beijou minha testa, me deixando deitar a cabeça em seu ombro.
 
- Não encosta em mim!
 
- E o que vai fazer, Strondus? Vai chamar seu papaizinho pra te defender?
 
Eu e Soluço viramos na direção das vozes, vendo que Stoico e Jade, eram quem discutiam. Eles eram os únicos da nossa família que não se davam bem.
 
Arregalei os olhos quando vi as orbes azuis de Jade ficarem ferozes. Ela avançou em Stoico e o empurrou com força.
 
Meu filho rosnou irritado e seus olhos também ficaram ferozes.
 
Assim que ele se levantou, surgi na frente dele num instante e Soluço fez o mesmo com Jade.
 
- Já chega. - ordenei.
 
- Mas mãe... - protestou.
 
- Quieto. - o cortei. - Vamos resolver isso, mas longe daqui. Tem sorte que ninguém prestou atenção no comportamento inadequado de vocês.
 
O peguei pelo braço e comecei a afastá-lo pra longe, enquanto Soluço fazia o mesmo com Jade.

Construindo um amor 2Onde histórias criam vida. Descubra agora