Elizabeth é a típica menina do colegial, intelectual mas diferente de muitas, arrogante. Ela só quer terminar o ensino médio e nunca mais ver as patricinhas e os garotos que se acham as últimas maravilhas do mundo.
Mas apesar de ser inteligente sua...
Eu estava parada, literalmente parecendo uma estátua olhando fundo nos olhos dele. Eu estava acreditando.
Mas eu não queria acreditar.
Talvez eu estivesse olhando em suas íris cinzentas tentando encontrar um vestígio de mentira. Mas eu não encontrei.
Eu encontrei um olhar sincero.
Uma confissão sincera. Eu sentia o pulsar do seu coração pois minha mão ainda estava colada a seu peito. E eu só conseguia pensar, "Por quê?"
Porquê ele gosta de mim dessa maneira? O que diabos ele viu em mim? As vezes eu faço de tudo pra ser uma pessoa detestável.
- Você não vai falar nada? - sussurrou pertinho dos meus lábios. Estávamos tão colados que eu sabia que no segundo que ele se afastasse eu iria sentir uma saudade tremenda.
- O-o que... - pensei no que exatamente eu diria - O que você espera disso?
- Eu não sei...
- Eu não sei o que falar, Daniel. Não sei o que fazer, não sei o que você espera depois disso...
- Eu espero que seu coração esteja quase explodindo como o meu - E acredite, estava
- Eu não sei como agir, Daniel. - confessei
Ele se afastou um pouco, olhando todos os detalhes de meu rosto com aquele sorrisinho cafajeste.
- Te conheço a anos, Elizabeth, e só agora pela primeira vez você me deu a oportunidade de ler você.
- E o que você leu?
- Eu li o que eu já sabia - aproximou o rosto do meu novamente e meu de um selinho - Você tem dificuldade em demonstrar, mas sei que gosta de mim na mesma intensidade que eu gosto de você.
- Estupidamente, talvez até mais. - sussurro
Coloquei as mãos nos seu rosto, o beijando de forma intensa, como se fossemos acostumados com aquilo todos os dias e toda hora. Um beijo que no começo era tão inocente se tornou um tanto interessante quando Daniel ainda com o peito nu foi caminhando comigo para trás batendo minhas costas em seu guarda roupa. De repente ele começou a beijar meu pescoço de forma um tanto desesperada, e minhas mãos agiam da mesma maneira quando começaram a passar por seu peito um tanto - Não muito, definido. Subi minha mão por suas costas e braços sentindo cada maldito e belo músculo que eu estava ansiosa para explorar mais.
Suas mãos foram em direção a minha bunda apertando de forma nem um pouco delicada, acendendo ainda mais o fogo entre minhas pernas.
- P0rra Elizabeth - sussurrou se afastando e me observando bem - Me permite um comentário um tanto... impressionante?
- Nesse momento Daniel, eu permito o que você quiser - Sussurrei desesperada e me insultando mentalmente por aquilo
- Você ficou muito gostosa com esse cabelo curto.
Mordi o lábio. Era uma ação inconsciente, eu só percebia quando sentia meus dentes. Daniel tinha seus olhos nada discretos em cima deles. De repente ele puxou minhas mãos para cima de minha cabeça
- E sabe o que eu pensei quando vi você com esse cabelo? - perguntou ainda com os olhos em meus lábios - Que eu queria te puxar para dentro e te trazer para esse quarto - aproximou a boca de meu ouvido - E fazer você gritar meu nome incansavelmente, enquanto eu entrava e saia de dentro de você.
E quando ele terminou de dizer, eu já estava sem fôlego.
- Interessante - me limitei a dizer passando a língua por meus lábios. Ele sorriu e voltou a me beijar, soltei minhas mãos e coloquei meus braços por cima de meu pescoço - Daniel
- Hum? - beijava minha clavícula
- Vamos pro cinema?
Ele parou o que estava fazendo me olhando confuso porém com uma pitada de diversão
- Agora?
- É - dei de ombros - Vamos para o cinema assistir aqueles filmes em francês.
- Mas não entendemos Francês...
- Eu sei bobo - sorri - A gente vai para dar uns amassos. Sempre quis fazer isso.
- Então que tal fazermos isso aqui? - Ele perguntou apontando para o Notebook dele - Ainda estamos trancados.
- Ah, é mesmo - bufei - Ok, o filme é por minha conta, eu escolho.
Me afastei caminhando até o Notebook. Ele puxou meu pulso dizendo:
- E os amassos é pela minha. - piscou para mim. Descarado.
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