XVI

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sem delongas, eu desejo você aqui. com todos os seus dedos ocupados em um cafuné para me fazer dormir. usando o poder que você tem de me acalmar e aliviando tudo nesse mundo que pesa nas pálpebras do espírito. eu olharei para a confusão que trazes no peito e deitarei nele mesmo assim, com o seu afeto de travesseiro. faríamos da sua voz a minha cama, do meu calor o seu pijama e com a urgência dessa vida sendo o nosso despertador.

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