A verdade e a doença.

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Na mansão Benson

Ambar e Simon já estavam na sala esperando a Mônica e a Ana voltarem para sala. Só estavam eles em casa, Ambar só queria que eles soubessem dessa conversa.

Ana: Então Ambar o que que aconteceu?
Ambar: Esses tempos para cá, eu venho recebendo algumas mensagens da Sheron.
Mônica: Você não é uns dos.
Ambar: Eu não sou um dos aliados dela, por isso mesmo estou aqui. Ela vem me ameaçando, tipo, se você abrir a boca, você que sofrerá as minhas consequências. - Ambar já estava chorando - Eu dei um tempo para ela esquecer desse plano dela e começar um vida nova, mas ela quer seguir com o plano dela.
Ana: E tal queria esse plano.
Ambar: Ela não me explicou direito, mas pelo o que eu entendi, era trocar os quadros por um falsificado. E criminar vocês.
Ana: Olha, pela sua segurança, eu acho melhor você viajar até a Sheron ser presa. - O telefone do Simon toca.
Simom: Licença. - Ele vai atender o telefone.
Ana: E eu também quero que você me mande uma cópia ou printe que se fala quando é tipo uma foto da conversa.
Ambar: Print.
Ana: Isso, não tem problema né?
Ambar: Não, claro que não.
Mônica: Ambar, você acabou de mostrar que não é a Sheron e que não está do lado dela.
Ambar: Quando eu era criança, eu queria ser ela de qualquer maneira, eu pegava as máquinas dela, pegava alguma roupa escondido, fazia os penteados dela, para ver se ela ficava orgulhosa ou gostava de mim.
Monica: Mas ela gostava de você.
Ambar: Não. Pois sempre que eu pegava e me transformava em Sheron miniatura, ela me batia com a varinha. Ou me deixava prancada no sótão com pijama, e me deixa dias sem água, sem comida, e sem algum cobertor. E falava: "Você não está pronta o suficiente para se transformar em mim. Então pare de tentar, quero que você seja a melhor, quero que seja perfeita, se for necessário sequestrar alguem para você ser perfeita, sequestre. Se for necessário matar alguém, mate, pois você tem que ser a melhor perfeição". - Ambar mal conseguia fala com os seus soluços, Ana e Mônica abraçam Ambar.
Ana: Nós estamos aqui com você.
Mônica: Sempre pode contar com a gente.
Ambar: Obrigada.
Ana: Eu já vou indo, mas Ambar, viage o mais rápido possível.
Ambar: Tentarei. - Ana vai embora.
Monica: Oh minha menina, não sabia que você sofria tanto nas mãos da Sheron.
Ambar: Naquela época, eu comecei a fumar, a beber, a me automutilar, a para de comer. Eu me tornei uma Ambar, que hoje eu não reconheço. Um ano antes de vocês chegaram eu me internei em um clínica de reabilitação, eu sentia que precisava disso. E amanhã faz 3 anos que eu estou sobria.
Mônica: Nossa, você realmente tem uma história e tanto. Bom, daqui a pouco o Miguel e o Alfredo chega, e eu vou começar e as crianças.
Ambar: Crianças?
Mônica: A Luna, a Emma, o Erick e o Michel.
Ambar: Ah é.
Mônica: O Simon vai jantar com a gente? Vou fazer a comida predileta dele.
Ambar: Eu não sei, como eu tenho que procurar ele, eu pergunto.
Mônica: Qualquer coisa, estou na cozinha.

Elas levantam, a Mônica​ vai pra cozinha e Ambar vai pro seu quarto, onde provavelmente esteja o Simon.

Ambar: Amor.
Simon: Oi? - Ele estava deitado na cama dela.
Ambar: Você vai querer jantar aqui? A Mônica vai fazer seu prato predileto. - ela deita no lado dele
Simon: Oba, assim eu fico. - Ambar percebe que Simon não estava muito feliz
Ambar: Vida, o que foi? Que carinha é essa.
Simon: Nada.
Ambar: Simon, quem nada é peixe. Vai me fala.
Simon: Lembra, que eu te falei que semana que vem, eu iria fazer uma​ visita rápida para minha família.
Ambar: Sim.
Simon: Bom, eu viria visitar minha vó.
Ambar: E...
Simon: Esses dias minha mãe me ligou falando que estava suspeitando de uma doença, e hoje ela me ligou e falou que essa doença já estava em um estágio muito avançado. E terei que ir para o México o mais rápido possível. E eu não queria enfrentar tudo aquilo sozinho
Ambar: Eu vou com você. - ela interrope ele.
Simon: Ambar, você vai deixar todos aqui, por mais de uma semana.
Ambar: Simon, eu não posso ficar aqui, na Argentina, até a Sheron for presa. E como você está passando por um momento difícil, agora é minha vez de te ajudar.
Simon: Você faria isso por mim?
Ambar: Isso e muito mais. - Ela beija ele, foi um beijo calmo que demonstrava carinho e afeto, sem nada de atração sexual. - Eu vou sempre estar ao seu lado.
Simon: Obrigado.
Ambar: Eu vou avisar a Mônica que você vai jantar aqui. - Ambar dá um selinho demorado em Simon e vai avisar que ele vai jantar com eles.

Sou Luna RockOnde histórias criam vida. Descubra agora