Mãe?

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Ambar estava em uma lojinha de bebê, comprando coisas para a Isis e o Cauã.

Depois de longas horas de escolhas de roupinhas, cobertas, etc. Ela decide comer alguma coisa. Desde que desmaiou, a duas semanas atrás, todos estavam no seu pé. Ela ainda não conseguia entender como que conseguiu sair sozinha, naquele dia.

Ela estava esperando seu lanche na praça de alimentação, quando uma mulher senta na mesa do lado da Ambar. Ambar reconhece a mulher, era sua mãe.

Ambar: Silvana?

Ela está com fone de ouvido, não escutou Ambar falar.

Ambar: MÃE?_ Ambar falou mais alto que chamou atenção de Silvana.
Silvana: Filha? Ambar como você está? Posso?_ ela aponta para cadeira na frente da Ambar que a mesma concorda.
Ambar: Estou bem, Silvana. Estava me seguindo?
Silvana: Estava comprando um presente para o seu pai.
Ambar: Ah, mas ele nem você são os meus pais.
Silvana: Não fale isso, filha.
Ambar: Não me chame de filha.
Silvana: Está bem. Mas me deixe explicar o que aconteceu, para eu te dar para Sheron.
Ambar: Ok, vou de tar 30 minu, e penso se vou te perdoar. Você e o resto da família.
Silvana: Certo. E como posso saber se você vai me perdoar.
Ambar: Você me passa seu número. Se eu te ligar e convidar para almoçar na minha casa com o meu noivo, está perdoada, mas se isso não acontecer, não estará perdoada.
Silvana: Se você quer assim tudo bem. _ ela escreve o número dala em um papel e entrega para Ambar._ Bom, quando eu estava grávida de você, eu tinha apenas 16 anos, eu e seu pai, eramos muitos novos, e tínhamos acabado de terminar o namoro. Minha mãe odiou o fato, e queria que eu abortasse você, mas eu não queria, já que você é minha filha. Quando eu estava com 4 meses, eu e seu pai voltamos a namorar. A mãe dele não gostou muito da notícia, mas aceitou. Eu e seu pai não tinhamos nada, literalmente nada. As suas duas avós, disseram que não iriam ajudar​ em nada.
Ambar: Tá, mas onde entra a Sheron.
Silvana: Bom, a Sheron era uma amiga bem próxima minha. Eu perguntei se ela poderia cuidar de você até eu e seu pai conseguirmos um lugar bom para morar, com um ótimo financeiro. Mas quando conseguimos todo isso, descubri que a Sheron tinha fugido para longe com você. Todos esses anos eu fiquei te procurando. E quando eu te achei, novamente a Sheron nos afastou, no seu aniversário, eu te dei um broche de borboleta. Todo ano eu comprava eu presente para você, mas eu sabia que não conseguiria te entregar, eu guardava para mim. Como uma forma de ter você perto mim._ Silvana e Ambar já eatavam chorando.
Ambar: Nossa​, que história. E eu achando que vocês não gostavam de mim e me rejeitaram. Bom, depois eu te ligo ou não.

Sou Luna RockOnde histórias criam vida. Descubra agora