Um Toque do Destino

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Apresento para vocês o livro que deu origem à criação deste projeto. 

O título é Um Toque do Destino e a autora é @MissAlbuquerque

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Resenha

Uma história cresce até ao ponto em que as suas personagens o permitem. E este livro é um grande exemplo disso mesmo.

Em Um toque do Destino, Audra, filha do rei de Angarth, uma princesa com espírito de guerreira, é perseguida por homens armados no seu sétimo aniversário. Mas Benjamin Ehrlinger, um jovem de dezassete anos, a salva. Grato, o rei concede ao jovem um pedido e com isto ele tem a oportunidade de melhorar a sua vida e a de sua mãe. Onze anos depois, o jovem retorna a Lyonshire como o mais jovem general do exército real. E como não podia deixar de ser, Audra tornou-se em uma moça formosa, que não passa despercebida aos olhos do general. A química é imediata e avassaladora. Mas o pai de Audra, tem outros planos para a moça. Tentando entender o que sentem um pelo outro, e no meio de profecias, conspirações, guerras e alianças, os seus caminhos parecem destinados a unirem-se num só.

Escrevendo isto assim parece que o livro descreve apenas mais uma história de amor entre tantas outras. Mas não é, não. Aí é que você se engana, este livro é muito mais do que isso.

Mas vamos começar do início. Estava eu procurando, entre a lista sugerida pelo wattpad, por um livro que me parecesse interessante quando dou de caras com Um Toque do Destino. Você se engana mais uma vez, se pensa que foi amor à primeira vista, não foi. Sim, houve qualquer coisa na capa que me chamou à atenção (a capa encontra-se no final deste documento). Mas não a achei linda de morrer ou algo do género. Foi mais: "Este livro parece-me diferente dos demais, desperta a minha curiosidade, vamos ver a sinopse". Agora você pensa: "E foi aí que você se rendeu ao encanto do livro". O pior é que não. A sinopse, apesar de bem escrita, não me disse rigorosamente nada. Achei curta e ambígua, poderia pensar em mil histórias diferentes que poderiam ter a mesma sinopse. E apesar de todas as contrariedades, apesar do título cliché e da sinopse pouco elucidativa, decidi dar uma hipótese àquela capa que continuava me cutucando, me desafiando, dizendo que aquele não era só mais um livro, no meio de tantos outros. E foi aí! Foi nó prólogo que fiquei completamente rendida.

Este é um daqueles livros que você não precisa de muito tempo para se apaixonar ou se identificar com as personagens. Nem tinha chegado ao capítulo 15 e já borbulhava na minha mente um trailer excecional que eu poderia fazer com aquela trama e aquele enredo.

Pessoalmente, me agrada mais a narração na primeira pessoa, mas acho que esta história perderia imenso se seguisse essa tendência atual. Perderíamos muita informação e, mais importante ainda, perderíamos a oportunidade de saborear as personagens secundárias, que ganham um destaque impressionante, como eu nunca antes tinha visto. Se nos primeiros capítulos só queremos saber do romance entre o Benjamin e a Audra, isso depressa se desvanece e começamos a encantar-nos com a imensidão de personagens complexas e intrigantes que recheiam de forma divinal este romance inspirador.

A personagem que mais me cativou no livro foi a nossa protagonista ruiva, a Audra. Eu sei que por norma os protagonistas têm esse poder, mas a Audra superou as expectativas. Ela dominou por completo as minhas emoções e pensamentos. Sempre que avanço mais um capítulo do livro, fico na expectativa de a encontrar, me perguntando que loucura ela poderá estar para aprontar. Ela é corajosa e impulsiva e essa combinação quase nunca termina bem para ela. Ainda assim, ela continua sempre lutando, nenhuma queda a derruba de vez. E os seus olhos estão sempre procurando pelo próximo desafio. Mais, ela enfrenta, constantemente, os leitores mostrando que não é uma típica donzela, e, muito menos, indefesa. Cenas clichés do mocinho ensinando a mocinha a lutar ou a usar o arco e a flecha, não têm lugar nesta história. Mais engraçando ainda, é vendo esses papéis se trocando, ocasionalmente. Porque se o mocinho pode ajudar ou salvar a mocinha, porque não se pode dar o contrário?

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