5.6 Amor e Fé

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O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos da cidade de Corinto:
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o
maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13.13).
De fato, o amor é maior que tudo, porque Deus é Amor (1 João
4.8,16). Entretanto, é impossível chegar ao Amor pelo amor. A fé é o único
canal de ligação entre a criatura e o Criador, porque a fé é a certeza de
coisas que não se vêem!
A fé é justamente o único elo entre o ser material e o espiritual. A
fé, que é de Deus, nos dá acesso a Ele, e não o amor, pois não poderíamos
amar a quem não conhecemos. E é a fé que nos leva a conhecer a Deus.
Muitas pessoas falam do amor e da caridade como sendo as
virtudes que aproximam o homem de Deus.
Afirmam que sem caridade não há salvação, e admitem o amor,
significando condição de ajudar o próximo e atendê-lo na sua necessidade,
como o ato supremo que pode salvar o ser humano.
De fato, o amor é o grande mandamento da Bíblia, e não se pode
admitir verdadeiro cristianismo sem esta virtude. Entretanto, não é o amor que encaminha o homem a Deus, nem o que sustenta a sua vida: “todavia,
o meu justo viverá pela fé...” (Hebreus 10.38).
Não está escrito que o justo viverá pelo amor, mas sim pela fé. A fé,
e somente a fé, é capaz de fazer conquistar todas as promessas de Deus e,
sobretudo, a vida eterna.
A fé de Abraão, que herdamos, depositada no Senhor Jesus, é que
garante nossa filiação a Deus e nos faz consequentemente herdeiros d’Ele:
“Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.” (Gálatas 3.7).

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