29. Quando era nós dois. ( Crédito Daryl )

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Daryl Ruby ( Connor Fane)

Muito antes do fim.

00: 30.

A casa está como sempre cheia de confusões, todos os dias.
Minha irmã esta na mira deles como leão com os caçadores.
Sofrermos mais ela mais.
Debaixo da cama ouço os gritos de Anne.
"... Olha aqui Michael ela é vocês dois se merecem, dois filhos da puta."
" Fica calada...Tu não tem nada haver com isso"
Ele diz e ouço passos e porta batendo logo em seguida.
Passos subindo as escadas e finalmente ela com o cabelo no rosto. Michael abre a porta mais antes de entrar ela me ver e pede que fique calado mais corro até ela dizendo: " Mana" ele me dar um tapa e caiu violentamente na parede.
A vejo entrar forçadamente quando tento entrar ele bate a porta.
Mais uma vez ela será usada por ele.

*No dia seguinte*

Na mesa tomo café pensando numa vida longe deles só com ela ao meu lado, apenas nós.
Não dormi direito.
O cereal tem gosto enjoativo.
Tá frio mais não neva lá fora.
A casa é fria.
Anne dorme no sofá.
Bêbada e drogada como sempre.

Sinto um toque no ombro e sei que é ela. Caroline dar o velho sorriso morto enquanto prepara o que comer.
Ela está com marcas pelo pescoço e braço.
Queria mata-lo por isso.
Queria prende-lo.
Pego sua mão e sentimos a velha ligação.
" Acabe de tomar seu café"
Ela diz escondendo a vontade de chorar.

Na parada da escola vejo maioria dos pais levando seus filhos, eles são felizes, uma coisa que é simples mais queria ter.
No caçulo que é a escola fico voando minha atenção não está na professora.
Bate o recreio e corro pra sala dela.
" Caro, Caro?"
Digo querendo chamar sua atenção mais ela não levanta o rosto. Seus cabelos negros cumprem a mesa.
" Caro?"
Ela levanta os olhos vermelhos.
" Ele voltou a fazer, não foi!?"
Ela chora e abraço-na.
" Vou falar pra policia"
" Não, pense nisso Connor não vai adiantar nada"
" Não posso mais vê-la assim, mana"
" Já tentamos e vimos no que deu, eu vou dar um jeito nele"
" Você promete, Caro?"
" Prometo!"
Some a tristeza e vejo raiva.

Vou para o banheiro e ponho o rosto debaixo da água.
De repente algo força para que continue debaixo d'agua.
Bato as mãos na pia.
Aos poucos meus sentimentos se vão.
Lembro de Carol.
Mais ai a mão me solta e caiu no chão tossindo.
"Isso é para nunca mais me sacanear"
Diz Glegory Lake o metido a valentão da turma. Ele sobe em cima no meu colo e bate no meu rosto.
" Seu otário"
Ele chuta meu estômago.

E a porta é fechada.
Fico deitado no chão gelado por minutos que pareciam hora.
Ele iria pagar.
Ele ficou com raiva desde que tirei o gadiado de sua bike e jóquei no lago.

O último sinal tocou e espero ela na frente da escola.
Tantos rostos que não já tinha visto.
Caroline me pegar pela mochila e me guia.
Ao notar que meu rosto está machucado para.
" Ain, quem fez isso com você?"
Ela diz com pena.
" Aquele da sala metido a bravo!"
" Não deixa eles fazerem isso com vc"
Continua andando.
Antes de descemos a escada que dar acesso perto da nossa rua vejo Glegory Leke que sobe um degrau ao me ver.
"Agora vai andar com sua irmã de merda, lixo?!"
Ele diz rindo.
Olho pra ela que lambe o lábio e diz:
" Lixo é você que nem sabe andar direito num skate, quer sabe vamos fazer assim..."
Ela aponta para o skate.
" Quero que desça a escada com ele"
" Quem pensa que sou?!"
Ele rir e continua:
" Vou te mostrar que ele é um lixo. Isso é fácil."

Glegory fica de costas para gente.
Ela me olha e quando percebo meus dedos estão debaixo dos seus.
Então empurramos ele de lá...
que ao chegar ao solo ficou desacordado.
Mais Caro não se importou e continuamos nosso caminho de sempre.


7:30, Quarta-feira, 2020.

Thenardita Motel.

Minha própria irmã me ensinou ser o cara que sou hoje.

Fomos feitos para o mal não pro bem.

Depois no dia seguinte daquele caso na escola fomos informados que Glagory bateu a cabeça e morreu na hora.

Não fiquei emocionado nem nada.
Só ficou rodando na minha mente a cena dele caindo.

Agora ela estar numa cama de um motel. Desanimada. Aquela criança agora não é tao criança assim.

Queria poder polpa-lar mais isso não é possível.

Me levanto da poltrona e saiu do lugar encontrando o meu parceiro, que está apoiado na escada, ele olha para o estacionamento que não tem nenhum carro além o nosso.

- E ai, no que deu ela já acordou?

- Ainda não.

- O que vamos fazer com ela, Connor? - Ele pergunta voltando a olhar para nosso carro.

- Quero que veja que a vingança me afetou, ela não pensou em mim...fui o Kaspar Hauser mantindo em um cativeiro a vida inteira, não falava e andava ainda desconhecia a existência exterior. Quando foi solto a sociedade passou a se organizar com intuito de ajuda-lo, infelizmente não tive essa sociedade...- Sorrir.

- Isso não vai trazer nada.

- Vai sim minha Caroline de volta. - Pego um cigarro e ponho na boca. - Passei anos da minha vida trancado numa casa cheia de amor, quando fui adotado, sabia que Caroline estava com nossa vizinha. Tinha tudo na Família Runy mais não me pastava nada queria ela comigo ai que descobrir o poder de fazer, matar, foi a saída em ficar pensando nela.

- Pelos anos que te conheço é a única história que tenho mais e mais vontade de ouvir-la.

Ele pega o isqueiro e acende pra mim o cigarro. Dou uma tragada e continuo:

- Quando dei fora pra faculdade soube de uns assassinatos de homens com caracteristicas dele mais não liguei nada com nada...Mais meus pais adotivos procurarão ela por anos mais eu vi que não era assim que acharia minha irmã. Desistir num tempo até um sinal bater na porta era um caso dado na Tv sobre um cara morto em Sidney, 26 anos, moreno, alto, mais ou menos 1,72 as mesmas coisas que Michael, achei muita Conhecidencia até vê-la atrás da reporte à reconheci na hora...bati umas fotos da imagem aí procurei até encontra-la no Google. O que fiz? Tranquei a faculdade de Medicina e segui os passos dela. Foi sorte ter me tornado um grande cara do mundo jornalismo mais foi tudo por ela.

- E o namorado dela?

- Dele eu cuido.

- Vai mata-lo mas esse não e plano.

Fumo e solto a fumaça

- Não falei em matar mais um susto até que será divertido.

Ele dar um riso.

- Você é que manda.

∆ Acabado. Babys...

Bjs...Mari∆

Evidência - V1Onde histórias criam vida. Descubra agora