31. Ela me tirou tudo. (Bônus Anne Fane)

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Hospital do Texas.

22:31 P.M.

Com as mãos erguidas ao céu seguro-na, tão frágil, e pequenininha. - Minha pequena. - Penso.

Não foi fácil as paranóias de uma jovem, na qual, os pais queriam internar "A tal apaixonada pelo conquistador barato", sim eu cair nessa, e todos que se diziam meus amigos viraram as costas. Quem pode mandar no amor? Tentar esquecer com outra pessoa e assim por diante, não, não foi rápido ter outro amor. Essa coisa de amor não podia existir faz tão mal, ainda tem garotas que crêem em contos.

Esse foi o meu conto: Apaixonada, Grávida, e sem ninguém para estender a mão! Gostou desse conto? Da mais pro conto de terror. Mais a minha vida espera por mais drama e choros é apenas o começo.

Olhando o rostinho da menina que ainda não tem nome.

- Seu nome podia ser: Chris, Ann, Nell, Stacy...você é uma princesa, sabia?

- Ela realmente é uma princesa dona. - Encaro o rapaz na beira da minha cama. - Como é o nome dela?

- Ela ainda não tem nome. - Fico sem jeito, ele surgiu ali sem eu perceber.

- Waw, essa pequena precisa de um nome já. - Ele abre o belo sorriso. - Muitas mães demoram pra dar o nome. Mais enquanto isso acontece nós enfermeiros adoramos dar apelidos pro recém nascido. - O loiro joga o peso do corpo nos braços e observa a pequena.- Não posso negar o frio subindo pelo meu corpo ao sentir um pedaço de sua pele. - Ahhh fofinha eu achei o apelido perfeito pra você! Princesa Jujuba.

- É a que tem o cabelo rosa, não é?

- Sim. Uma princesa que é doce e cuidar de todos.

Sinto emoção fluir ao ver o rostinho dela, certo minha princesa vai ser fofa e linda.

- Os olhos dela são magníficos! Verde claro, puxa pro castanho. - O bonitão escreve algo no fichário mais não tem contato visual. - Puxaram aos da mãe.

O mesmo tira um sorriso de mim.

- enfermeiro?

- Robert Stane é meu nome. - Ele mostra o crachá. - Ou Robi aqui me dão cada apelido. Mais o que deseja, senhorita. Anne. - Robert diz calmamente.

- Robert, eu queria saber quanto terei alta.

- Amanhã mesmo.

- Obrigada.

- Não a de que.

Então vejo Robert dar um passo pra trás e quero pedir que fique foi o único que me fez sentir segura no meio de tantas pessoas nesse hospital.
Não tenho nada nem uma frauda para minha filha como as outras mães. Elas tem namorados ou maridos e avós, avôs, tios (as), primos (as), enfim, elas podem contar com alguém.

Fecho os olhos e nego às lágrimas.

Conhecer o Samuel foi um erro se soubesse que estragaria minha vida não diria "oi"

Bobo amor.

- Ele não parar de olhar pra você, Anne. - Diz Julien, que considero a melhor amiga, quero dizer não tenho tantos amigos a não ser ela e o Dave. - Como ele é lindo.

Okay, Olhos verdes, boca carnuda e rosada e estilo motoqueiro é...

- Maravilhoso. - A voz masculino paira e fico sem jeito. Encaro-no e é Dave segurando o livro de Ficção Científica. - Espetacular minhas caras damas um livro de encher os olhos de amor à biologia.

- Tá, tá, tá, oh, Senhor dos Céus. - Dito isso, Julien apoia o queixo no meu ombro. - Vai lá com ele sua boba!

- Pra quem vocês estão transmitindo amor platônico?

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