CAPÍTULO 49

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COMO MEUS BOLINHOS ESTÃO NESSA LINDA MADRUGADA?

ESPERO QUE BEM, POIS TEMOS UM BELO CAPITULO PARA SER LIDO AGORA.

EU SEI, EU SEI. DEMOREI MUITO PARA POSTAR. MAS RELEVEM ESTOU SOFRENDO DO CORAÇÃO, ESCREVER SÓ ME DEIXA MAIS NA BAD. PRINCIPALMENTE CAPÍTULOS COMO ESSE.

NÃO REVISEI ESSE CAPÍTULO DIREITO POR PREGUIÇA MESMO. PERDOE-ME PELOS ERROS, PODEM CORRIGIREM O QUANTO QUISEREM, AMO LER OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS KKKK

MAS VAMOS AO QUE INTERESSA...

BOA LEITURA E ATÉ A PRÓXIMA!





POV EMILLY

Os últimos dias não foram muito gentis. Acho que boa parte da minha vida tratou de não ser. A outra parte tratou de me dar a Brenda de presente para compensar todas as dores.

E funcionou!

A bela mulher que agora dorme tranquilamente ao meu lado veio para curar minhas dores e feridas, e garanto que fiz de tudo para fazer-lhe o mesmo.

Deslizei delicadamente meus dedos sobre seus cabelos escuros espalhados pelo travesseiro. Um sorriso involuntário nasceu em meus lábios ao vê-la tão serena. Como é bom te-la ao meu lado. E nos últimos dias ela se fez cada vez mais presente. Até me proibiu de ir para casa, devido aos últimos acontecimentos ela tem medo de me deixar sozinha. Desde que o Lucas foi preso tenho dormido ou tentado dormir em sua casa, até tudo voltar ao seu devido lugar.

As últimas noites tem sido as piores. Apesar de tentar e ter a Brenda velando meu sono, não consigo dormir e quando durmo, acordo no meio da madrugada por causa de algum pesadelo ou qualquer barulho. Essa madrugada foi mais uma em claro, agora já marcam quase seis da manhã. Acordei assustada na madrugada, coração acelerado, suada e tremendo. Não quis acordar a Brenda, ela estava tão cansada, não seria justo acorda-la por causa disso.

Fomos a delegacia ontem, prestei meu último depoimento, meu advogado - o que o pai da Brenda fez questão de pagar - Deu um jeito de fazermos tudo sem que eu precisasse ver o Lucas. E realmente eu não conseguiria olha-lo. Seu destino agora está nas mãos do juiz, apesar que eu não faço muita questão de saber qual será ele.

Suspirei virando de barriga para cima, passei a mão pelos meus cabelos, na inútil tentativa de arruma-los. O quarto está frio devido ao ar condicionado. Levantei com calma para não acordar minha namorada.

Todo meu corpo se arrepiou ao encostar os pés no chão gélido. Caminhei na ponta do pé até o banheiro parando em frente ao espelho.

- Eu tô um bagulho!. - Falei franzindo o nariz para meu reflexo no espelho. Olheiras profundas, grandes marcas roxas ao redor dos olhos, cabelo desgrenhados, parece que faz dias que não os penteio. Aparência bem abatida. - Parabéns para mim. - Disse com desdém. Dei um risinho da minha própria desgraça. Amarrei meu cabelo em um coque frouxo e abaixei um pouco para lavar o rosto.

- Emilly!. - Ouvi a voz da Brenda sonolenta vindo do quarto. - Emilly? Emilly?. - Sua voz ficou mais alto, quase apavorada.

- No banheiro!. - Gritei antes que ela tivesse um ataque nervoso.

Ouvi alguns passos, em poucos segundos uma criatura de cabelos desgrenhados e olhos pequenos quase fechando surgiu na porta do banheiro.

- Aí está você!. - Brenda passou a mão nos cabelos caminhando até mim. - O que faz acordada?. - Me abraçou por trás. Suspirei ao senti-la beijar minha nuca desnuda. - Não conseguiu dormir de novo?. - Fiz um som nasal e neguei com a cabeça. - Por que não me acordou?

A irmã do meu namoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora