CAPÍTULO 43

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BOOOOM DIIIAAAAA

PERDOEM-ME PELA DEMORA PARA POSTAR E NÃO DESISTAM DE MIM.

SEM ENROLAÇÃO E VAMOS AO CAPÍTULO.




Beah Começou a caminhar até a porta, ela estava quase fora do quarto quando a chamei.

- Pode ajudar a impossibilitada aqui?. - Sorri divertida. Rapidamente ela voltou e me ajudou a sair do quarto.

Apesar de me sentir bem, não conseguia caminhar rápido sem sentir um pouco de dor. Nos despedimos do doutor Fernando e da enfermeira que foi super carinhosa comigo.

- Deixa só a Brenda saber desse carinho todo dela com você.

- Que carinho?. - Falei dando uma de desentendida.

- Acha que eu não vi o jeito que ela olhava para você e te cuidou?. - Começamos a nos afastar da recepção. - Certeza que a Brenda amaria isso.

- Para! Tem nada para ela saber. Já basta de briga por hoje. - Beah levantou uma das mãos em forma de redenção, já que a outra estava ocupada me ajudando. - E não tem carinho nenhum, ela só fez seu trabalho.

- Não a vi tratando os outros pacientes assim. Mas Se você diz... - Cerrei os olhos para ela que ria.

Caminhamos para fora do hospital.

Finalmente!.

Poucos minutos depois estávamos entrando no carro da Tia Mônica. Ela sorriu dando partida no carro assim que nos acomodamos. Beah estava um pouco inquieta, parecia querer falar alguma coisa, e para estar enrolando, deve ser algo sério.

- Beah?. - A chamei. Eu estava no bando de trás e ela no banco do passageiro a minha frente.

- Sim!. - Respondeu um pouco aérea, se virando para trás.

- Fala logo!

- Falar o que?. - Arqueou uma sobrancelha.

- Te conheço, você quer falar alguma coisa, fala logo.

- Como sabe?. - Revirei os olhos. A conheço a muito tempo, conheço quando está inquieta e seus tiques de nervosismo.

- Você não para de mexer no cabelo, tá brincando com os próprios dedos, liga e desliga a tela do celular sem ao menos olhar nada nele.... - comei a numerar nos dedos. - ... Mudou umas quinze vezes a música do rádio e está mordendo frequentemente o lábio inferior. - Ela revirou os olhos e se voltou para frente novamente.

- Okay, dona psicóloga, já pode parar de me analisar. Prestei muita atenção nessa aula também, tá?. - Sua mãe riu ao lado sem tirar o olhar da estrada. - Eu quero sim falar, quer dizer... - Deu uma pausa antes de concluir. - eu quero perguntar uma coisa, mas não sei se devo.

- Pergunta logo filha.

- É que minha pergunta é para você, mãe. Tenho medo da resposta.

Abaixou a cabeça encarando as mãos. Sua mãe olhou para ela pelo canto do olho tocando em sua perna.

- Pode perguntar! Não precisa ter medo. - Tentou encoraja-la. Beah me olhou pelo espelho a sua frente, apenas assenti.

Já imagino do que se trata.




POV BEAH

Olhei para a Emilly que assentiu.

E agora?

Pergunto ou não Pergunto?

A irmã do meu namoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora