CAPÍTULO 39

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AAAAHHHH CARALHO. VOCÊS SÃO FODA.

Muito obrigada pelos 15k de visualizações. Muito obrigada mesmo.

No ranking, nós estamos em:
#3 em lésbicas.
#43 em drama.
#14 em LGBT.
#7 em Brasil.

Tudo isso graças a vocês. Então continuem votando, comentando e lendo. Se possível indiquem o conto para as amigas.

Perdoem os erros presentes e podem me corrigir sem medo que eu conserto. kkkk

Enfim... Tenham uma ótima leitura.




POV BRENDA

- Você é um idiota!. - Falei ainda rindo. - Óbvio que nunca fiz isso!

- Não? Sério?. - Ele falou debochado. - Eu que te ajudei a descer várias vezes por essa janela em uma corda de lençol. - Jhonatas apontou para a janela em meu quarto.

Jhonatas veio me devolver alguns livros que pegou emprestado, e agora estamos aqui, conversando sobre nossa infância e adolescência.

Sempre fomos muito amigos, na verdade ele era ou é meu melhor amigo, crescemos juntos desde bem pequenos. Compartilhamos nossas intimidades, nossos sonhos, nossos medos, nossas loucuras, eramos inseparáveis. Até que em uma maldita brincadeira a gente se beijou, depois disso ele se afastou um pouco de mim e eu realmente não sabia o por que.
Um dia ele se declarou e disse que estava apaixonado, ele sempre soube que eu gostava de meninas, mas mesmo assim arriscou. Eu até expliquei que gostava dele como amigo, mas ele continuou tentando me conquistar e nossa amizade foi diminuindo cada vez mais.

 Nós crescemos e as coisas mudaram, nós mudamos. Cursamos o mesmo curso e na mesma faculdade, temos até algumas aulas juntos, mas mesmo assim quase não nos falávamos. Eu sentia sua falta, sentia falta do meu amigo, do meu companheiro, do meu confidente. Fiz outras amigas e amigos, mas não era a mesma coisa. O Jhonatas é como um irmão para mim, alguém que sempre posso contar, que eu sei que não importa as circunstâncias ele sempre estará lá para me ajudar e me apoiar. Acho que agora, depois de tanto tempo finalmente estou tento meu amigo de volta.

Na verdade eu nunca o perdi, apenas nos afastamos e seguimos caminhos diferente. Amizades verdadeiras nunca acabam, não importa quanto tempo passe sem falar, sem ver ou o quanto longe esteja, quando é de verdade nunca, nunca acaba.

- Foi só duas vezes. - Falei divertida.

Ele sempre me ajudou a escapar de casa quando estava de castigo ou meus pais não me deixavam sair a noite. O único modo de escapar era descendo pela janela já que meus pais ficavam como cão de guarda na sala.

- Duas? Que mentira, só duas vezes foi que você caiu. - Gargalhei alto ao lembrar daquilo. - E as outras vezes? Lembro muito bem de cada uma delas.

- Nunca fui boa de escalada. - Nós rimos juntos. - E você é muito exagerado.

- Exagerado nada, uma vez até ajudei você com a...a... - O olhei arqueando uma sobrancelha para que continuasse, mesmo sabendo o que iria dizer. - Ah deixa pra lá!. - Sorriu se levantando indo até a minha estante de livros em frente a minha cama.

- Pode falar, uma vez você me ajudou com a Vitória. - Ele se virou para mim caminhando até a cama. - Era isso que ia dizer, não é?. - Apenas assentiu.

Vitória é a minha ex, a mesma que peguei na cama com outra, a mesma que me perseguiu, a mesma que tive de ir até a polícia para a manter longe e a mesma que me machucou ao ponto de me fazer desacreditar no amor ou em qualquer sentimento.

A irmã do meu namoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora