É prender o grito
É vomitar o choro
E engolir palavrasÉ estar calada (!)
Sempre limitada
A não dizer nada
SilenciadaBarulho da alma
Embaralhada
Presa injustamente
Pelo ego alheio
E o crime foi o medo
De expor palavras
E ser mal interpretadaCensurada,
Me censurei
E me acostumei
A ouvir meu próprio barulho
Para outros ele é mudoMas ainda ouço
Meus balbucios surdos
Que tiram minha calma
E adoecem minha almaPela vida estou privada
E perpetuamente confinada
Nessa infinita sentença insensata
Desse maldito cárcere de alma.
(Não adianta me pedir calma...)
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achada e perdida
Poetrysou p o e i r a interestelar complexidade e diversidade milhas distante, confusão constante. sou água do mar ora calma ora sabe afogar. sou poeta, questiono a vida através do subconsciente. a criatividade que sente o sentimento que cria: poesia...