Eu morria
Todas as vezes que você sorria
E quando dizia
Algo que eu não gostaria
De ouvir.
Eu morria
Quando todas minhas expectativas
Não eram supridas
E eu me iludia
Com a minha fantasia
De te ter todo dia
Sem nenhuma hipocrisia.
Eu morria
quando te via
Mas eu sabia
Que você não era tudo
O que proferia.
Durante nossos momentos solitários
Nas noites frias
Quando, no fundo
Você mentia
Não era isso que eu queria.
Eu sentia
Que mais tarde eu descobriria
das maldades que faria
E que paixão é uma morte
silenciosa,
Cega, lenta e dolorosa.
Não piedosa.
Vagarosamente eu sofria
E mais uma vez
Eu sabia
Que eu morreria.
Quando o tempo passou
E o amor esfriou
A melancolia acabou
E mesmo assim
O verbo continuou.
Descobri que dessa vez eu morreria
No entanto, eu adicionaria
Liberdade e alegria
Nos dias cinzentos
eu iria pôr um fim
Porque
Quando o futuro chegar
Eu morrerei de rir.
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achada e perdida
Poetrysou p o e i r a interestelar complexidade e diversidade milhas distante, confusão constante. sou água do mar ora calma ora sabe afogar. sou poeta, questiono a vida através do subconsciente. a criatividade que sente o sentimento que cria: poesia...