Nunca jamais

Alianças

Uma pequena mulher estava confusa com o que encontrou. Com certeza não esperava encontrar quatro caixões no fundo de um bar, em que só queria beber, depois de tantas mágoas.
Depois de falhar em sua segunda tentativa de encontrar um companheiro, ela pretendia se reunir com seus amigos em sua cidade natal, mas algo a fez parar ali.
Os problemas como sempre a atraindo.
- O que está fazendo aqui, Isabella? - perguntou a velha bruxa que tomava conta do bar.
- Vim buscar minhas bolsas de sangue que pedi a você. O que está fazendo com isso tudo, Glória? - perguntou Isabella, indo até o primeiro caixão e o abrindo, para se deparar com um corpo ressecado, obviamente de um vampiro original.
- Estou cuidando até um amigo vir buscar. Não mexa nos corpos. Vai me arranjar problemas...
Antes que Glória pudesse impedir, ela puxava o pequeno punhal do corpo masculino.
- Swan!
- Ah, qual é bruxinha. Pode dizer que fui eu, não me importo.
- Não diria isso se fosse você.
- Por que não?
- Porque foi Klaus Mikaelson, o híbrido, que os colocou aqui.
Isabela paralisou, apagando o sorriso divertido. Aquilo não podia ser possível.
- Klaus?
- Meu querido irmão está por aqui? - perguntou uma voz masculina, fazendo as duas encararem o jovem vampiro que com certeza era muito mais velho que as duas.
- Para nossa sorte não. - disse Glória, arrancando o punhal das mãos de Isabella.
- Ei! Glória, relaxe. Vai ficar tudo bem. - disse Isabella, tentando pegar de volta, mas a bruxa a colocou de joelhos, lhe dando uma boa dor de cabeça que a fez gritar.
O vampiro que até o momento não havia dito mais nada, logo percebeu que foi a vampira que o soltou e a bruxa pretendia coloca-lo de volta para dormir.
Sem dar tempo para reagir, mesmo fraco, ele a empurrou, pegando o punhal e não se importando com o estalo que ouviu quando a bruxa caiu.
- Não é assim que se trata uma dama. - disse ele, ajudando Isabella a levantar.
Ela sorriu.
- Obrigado.
- Eu que devo agradecer, senhorita. Você me libertou. - disse ele.
Os dois sorriram.
- Posso saber seu nome?
- Kol. Kol Mikaelson. E a senhorita?
- Isabella Swan. Mas você pode me chamar de Bella.
Kol assentiu, se sentindo fraco, mas bem por estar finalmente livre, sem Klaus por perto.
- Poderia me dizer em que ano estamos, Bella?
- Ah! Você deve ter ficado muito tempo preso não é? Estamos em 2009.
Kol ficou surpreso. Eram muitas décadas preso naquele caixão. Seu irmão tirou todos aqueles anos dele.
Tudo que sentiu naquele momento foi raiva.
- Kol?
- Me perdoe, Bella. Apenas estou com raiva de Klaus. Daria qualquer coisa para faze-lo pagar.
- Por que não solta seus irmãos primeiro? Você três devem ser melhores que um para isso, o que acha?
Os dois sorriram, cúmplices.
Isabella, sem querer, havia arranjado novos aliados e, a partir dali, muita confusão a aguardava.