Capítulo 8

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Pov Breno

      Assim que a Paulinha viu a mensagem, me respondeu que passaria para buscar a habilitação, e eu estava torcendo pra estar aqui quando ela chegasse, comecei a reparar na foto, e eu não sei como, mas ela estava perfeita loira, que mulher é essa que combina com tudo? Nunca vi isso moço!

      Mandei mensagem para os meninos e os doidos tinham ido para uma chácara na noite passada junto com umas meninas que conheceram e perguntaram se eu me importava se eles ficassem lá e perdessem o almoço, e que eu poderia me juntar a eles a noite, na verdade o áudio do Teteto dizia assim:

- Brenin do céu, achamos o paraíso! Vem pra cá, que tem mulher pra você também, só traz mais bebida porque o estoque aqui está quase no fim. Putz! Esqueci do almoço com seus parentes, se a gente não for e ficar aqui aproveitando essa galera interessante e legal, você não vai se importar né? Os parentes nem são nossos. E vem pra cá tá! Ah! O Piolho perdeu o celular, pediu pra te avisar.Vem logo hein!

      Eu respondi que não me importava e que se me animasse ia pra lá a noite, ele até me mandou a localização, mas a verdade é que eu não estava muito animado, queria mesmo era ver a deaba da Paulinha, mas, como infelizmente ela não estaria aqui na cidade, era bem provável que eu acabasse indo pro fazenda sim.

     Tomei um banho e estava quase saindo do hotel para ir pra casa dos meus tios quando a Paulinha me mandou mensagem avisando que não ia sair mais da cidade por causa da chuva que só agora eu reparei que realmente estava bem forte, e que passaria no hotel mais tarde pra pegar o documento, resolvi arriscar e convidar ela pra sair, eu não queria demonstrar, porque a gente não pode dar essa moral toda para as mulheres que elas se acham, mas eu realmente queria ver ela novamente. Fiquei muito feliz quando ela aceitou logo de primeira, sem enrolar e sem fazer doce, já percebi que ela é decidida e não se abala com a opinião de ninguém, ou com o que a sociedade impõe eu tenho uma quedinha por mulher empoderada.

      Fui para a casa dos meus tios, e como sempre nos divertimos muito, eu amo estar com a família e a minha é sempre bem unida, passei a tarde com eles, conversando, comendo e me divertindo com meus priminhos, minha tia costuma dizer que não sabe quem é mais bagunceiro, é só eu chegar que eles pulam em mim e não me deixam em paz até eu brincar muito com eles.

      Com o cair da tarde, fui para  hotel, me arrumei e as 22 horas estava pronto no saguão esperando e na da dona Paula Carolina, se passaram dez minutos e comecei a pensar que talvez ela tivesse desistido, por isso resolvi mandar uma mensagem que ela respondeu imediatamente, dizendo que já estava saindo de casa, achei um defeito dela: atrasada, felizmente, ela não podia ser perfeita né. 

     A Paula chegou e eu simplesmente tive que controlar a cara de bobo, porque ela estava simplesmente maravilhosa, entrei no carro e ela já foi logo me zuando, e aquela pontinha de nervosismo que tinha em mim se dissipou, com ela era tudo sempre tão leve, tão calmo, que eu não precisava controlar nada, parecia que a gente se conhecia a tempos. Jantamos e ela não sossegou até eu aceitar dividir a conta, fiquei até um pouco desconcertado, mas ela disse que ou pagava, ou não voltava comigo, resolvi não arriscar, depois voltamos para o hotel, ela me pediu pra dirigir, pois estava sem óculos e tinha bebido um pouquinho, além disso disse que eu desconcentrava ela. Eita mulher conversada viu.

      No caminho comecei a implicar com ela, e coloquei a mão sobre as pernas dela, ela colocou a mão por cima da minha e sorriu, eu acho que eu poderia  mesmo continuar vendo ela, se não fosse a distância, mas, como eu me conheço sei que não aguentaria ter nada com alguém que esta tão longe, por isso nem vou criar expectativas. Chegamos no hotel e eu peguei a chave e involuntariamente a mão dela para subir pro quarto, com um sorriso bobo na cara.

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