Capítulo 17

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Pov Paula

Assim que conheci a Bárbara e a Vanessa, notei que elas não foram muito com a minha cara, e quando vi o jeito que a Bárbara olhava pro Breno entendi logo o porque, ela era muito a fim dele, e eu não podia culpa-la, o Breno é incrível, mas embora não seja amiga dela, não queria que houvesse climão no nosso fim de semana, ainda mais por minha causa, por isso tentei ser o mais simpática possível com ela e com a tal da Vanessa que na minha opinião queria pegar o Piolho.

Ficamos todos juntos ali, bebendo e conversando em um clima muito bom, logo começou a tocar sertanejo e o Breno me convidou pra dançar.

- Bora Loirão! Vou te ensinar quem é que manda! – falou se referindo a dançar.

- Ah tá! Eu gosto assim mesmo, quando acha que manda – falei rindo e indo até ele.

Breno riu gostoso, e me puxou pra si. Começamos a dançar e eu não ia admitir isso pra ele, mas o trem sabia mesmo como conduzir uma mulher, mais uma qualidade desse goiano gostoso que ia para a lista que, diga-se de passagem, estava enorme.

A noite estava uma delícia, mas eu reparei que tanto a Bárbara quanto a Vanessa estavam meio que sobrando, já que o Piolho não desgrudava da Rafa, O Jordan da Jaque e o Teteto estava investindo firma na Jé, o que fez com que elas nos fuzilassem ainda mais com os olhos, porém a essa altura, Carolina estava quase chegando e eu não ia me incomodar com nada que não viesse de quem realmente me importa.

- Nossa loirão, queria tanto estar sozinho com você agora – Breno sussurrou no meu ouvido, e foi o suficiente pra que eu me arrepiasse toda.

- Nem fala Xênon, aqui nem dá pra tirar casquinha.

- A gente podia ir sentar ali no canto um pouco, o que você acha?

- Acho ótimo trem gostoso, estou querendo te dar uns pegas mesmo moço.

Saímos da pista em direção a um lugar mais afastado e mais escuro que tinha no bar, o Breno se sentou e me direcionou pra sentar no colo dele.

-O que você quer? – falei olhando nos olhos dele.

- Você! – ele me respondeu com aquela voz rouca que já me deixava molhada.

- Eu já sou sua.

- Eu quero você pertinho.

Agarrei ele, e comecei a beijar a sua boca, nossas mãos passeavam pelos nossos corpos, como se cada pedacinho fosse um território novo e inexplorado, nem parecia que estávamos juntos o dia praticamente todo.

- Nossa Paula, você me deixa louco!

- E eu não sei? Sinto o mesmo, você acelera tudo em mim Brenu.

De repente eu senti a mão do Breno subindo pelas minhas pernas e indo pra baixo da minha saia, e então ele me virou com tudo e falou com uma expressão bem séria:

- Você está sem calcinha?

- Xi! Fala baixo moço. Estou, essa saia marca muito e não trouxe meu shortinho de usar com ela.

- Ai Paula, você não acha que fica muito exposta – ele falou visivelmente incomodado.

- Não, é só eu ter mais cuidado pra sentar, por que, você se incomoda? – falei provocando ainda mais.

- Não! Nem posso me incomodar né Demônia. Mas cuidado tá. – ele falou fazendo um biquinho lindo.

E então, quando eu achei que o clima ia esquentar, o Breno me levantou, me deu a mão e foi me levando até onde estavam nossos amigos, e eu notei que o seu humor mudou um pouquinho. Será que foi ciúmes?

- Gente, eu acho que podíamos continuar a festa lá na fazenda, o que vocês acham? – Breno falou quase gritando pra que todos pudessem ouvir, já que o som estava bem alto.- Porque assim a gente pode beber de verdade né !

- E tá bebendo de mentira moço? – falei rindo.

- Não é que como estamos dirigindo, sabemos que não da pra beber tudo o que gostaríamos. – ele disse piscando pra mim, pronto já estava sorrindo meu xênon lindo.

- Ah! Então é por isso que está bebendo assim devagar? Achei que não dava conta mesmo. – impliquei com ele.

- Ai Paulinha, quer testar? Quem aguenta mais? – agora era ele quem ria..

- Tá eu conto, as latinhas então – Jaque respondeu e só ai eu percebi que estava todo mundo olhando pra gente, inclusive as duas lá, que se antes me olhavam com raiva, agora se pudessem me fariam desaparecer.

- Mas é melhor ir pra casa mesmo, só tem praticamente a gente aqui– Rafa disse nos fazendo olhar em volta e perceber que ela estava certa.

- Ótimo, então vamos pagar a conta – Agora era o Teteto quem tomava a inciativa.

Pagamos nossas contas e voltamos pra fazenda, fui zoando o Breno o caminho todo, dizendo que ele nunca ganharia de mim na cachaça, e ele rindo dizendo que eu era muito gelo pra pouco whisky, e que eu só tinha papo. Mais uma vez o tempo passou rápido demais e logo chegamos ao nosso destino, a minha vontade era propor ao Breno que fossemos pro quarto, eu estava com ele o tempo todo, mas já estava com saudades, e nem sei se isso é possível, mas me controlei e fui com todo mundo pra área de lazer.

Estávamos sentados na beira da piscina, quando o Breno se levantou, me deu um selinho e disse que ia ao banheiro, percebi que logo em seguida a Bárbara saiu também, eu não sou neurótica nem nada do tipo, mas era visível que ela não era do tipo que desistia fácil.

Fiquei seguindo-a com o olhar disfarçadamente e vi quando ela foi na mesma direção que ele, com um sorriso no rosto, resolvi não pensar em besteira porque se tinha uma coisa que eu sabia a respeito do Breno era o quanto ele era sincero, e se ele me disse que queria estar comigo, é porque queria.

Porém o tempo foi passando e o Breno não voltava, e com base nas minhas experiências eu sabia que alguma coisa tinha acontecido, por isso resolvi ir conferir, já sofri muito na vida e embora eu saiba que o Breno é totalmente diferente de todos os caras que eu já conheci, eu preciso ter certeza que não vou me machucar.



Notas:

Desculpem a demora, mas como eu já disse, não consigo estabelecer um cronograma! Prometo que a Bárbara não dura muito aqui, porque nem eu suporto ela, é só pra fortalecer ainda mais esses dois! Beijos e me contem o que estão achando!

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