Capítulo 15

525 24 3
                                    

Pov Paula

Chegamos na chácara e alguns dos meninos já estavam lá, reconheci de cara o Piolho e o Teteto, e logo o Breno começou as apresentações.

- Meninas, esses são os doidos aqui de Goiânia: Teteto, Piolho e Jordanzinho, e essas são as mineiras que eu falei pra vocês, Jaqueline, Jéssica e Rafa.

- Ué, e essa morenaça aqui? Não é de Minas? – O Jordan falou e já foi me cumprimentando, percebi que o Breno deu um leve empurrão no amigo e deu um sorriso amarelo, daqueles que a gente dá pro clima não ficar chato sabe, ou foi só impressão minha mesmo.

- Essa aqui é a Paulinha, e eu tinha até esquecido que você ainda não a conhecia, já que os meninos já a conhecem. E não precisa de tantos abraços viu. – Breno respondeu ainda de um jeito estranho. Era muita loucura da minha cabeça pensar que ele podia estar com ciúmes?

- Calma ai Padrim, eu já ouvi tanto dessa Paula que é obvio que ele sabia quem era ela. Ele esta só te zoando. Meninas vou mostrar o quarto de vocês, espero que não se importem de dividir um, mas um último caso temos algumas barracas e os meninos podem ir para elas. – Agora era o Piolho quem falava terminando o assunto que já estava ficando chato.

Peguei minha mala e minha bolsa, e quando estava indo junto com as meninas o Breno me segurou pelo braço.

- Onde você pensa que vai?

- Ué, ver o meu quarto, e colocar as malas lá.

- Seu quarto é para outra direção, pensei em ficarmos no mesmo, se você não se importar é claro. – Breno falou todo fofo, fazendo uma carinha de menino manhoso e já me abraçando.

- Hum! Deixa eu pensar... – Provoquei ele, fechando os olhos. – É claro que eu quero ficar com você, a Jéssica fala muito a noite.

- Ah entendi. Mas é só pra correr da Jéssica que você vai dormir comigo? – ele falou brincando, mas eu podia ver que no fundo tinha uma dúvida mesmo.

- Claro que não né. Mas não posso te dar essa moral toda assim de cara, porque senão jajá você me dispensa – disse entre beijinhos no rosto dele. – Trem gostoso!

- Eita Trem custoso viu! – Vai demorar muito tempo ainda, pra eu matar a saudade que estava de você, pode ficar tranquila que não te dispenso tão cedo, e também não aceito ser dispensado.

- Hum! Já gostei de Goiânia hein! Agora vamos lá deixar as malas no quarto que eu preciso colocar um short, o clima já está quente e você ainda tem o dom de me incendiar.

- Eita Mineira viu! – Breno falou alto, olhando pra cima, de um jeito engraçado que só ele tem. Pegou na minha mão, o que já era um hábito que eu amava, e na outra mão pegou a minha mala e nos direcionou para o quarto. Quando entrei já vi uma mala no canto, e tudo perfeitamente organizado, o que me apavorou um pouco, já que eu sou um tanto bagunceira.

- Oh Brenu. Você sabe que eu não sou muito organizada né? – falei enquanto me aproximava dele.

- Eu acho que posso conviver com isso Loirão, te ajudo a não se perder aqui dentro. – comentou enquanto me puxava para a cama.

Eu sempre tive uma vida sexual ativa, mas nunca fui tão fogosa assim, como o Breno me deixava, parecia que quando ele me olhava nos olhos, acendia um interruptor dentro de mim, que já me deixava doida pra sentir ele em mim. E não era apenas sexo, era um tesão diferente de apenas querer o corpo dele, eu queria ele todo, seus carinhos, sua verdade. O Breno confortava a minha alma de um jeito que eu nunca tinha sentido, e olha que eu já namorei por três anos, e era apaixonada, mas nada se comparava ao que eu estava começando a sentir por esse Xênon, e isso de certa forma me assustava.

- Na verdade eu queria era que você se perdesse em mim agora. – falei sentando no colo dele.

- Tem coragem? – Falou já mordiscando minha orelha, ele já sabia que ali era um ponto bem sensível pra mim.

- Coragem? O que eu mais tenho nessa vida é coragem!

Fui tirando a calça, e fiquei só com a cueca e a camiseta dele que eu ainda vestia e comecei a rebolar, já que já se podia ouvir o som da festa que começava lá fora. Eu vi os olhos do Breno ficarem ainda mais verdes, e num movimento rápido ele me puxou e me beijou. Nossas línguas começaram uma dança, e nossas bocas se devoraram, como se não se tocassem a muito tempo.

- Eu estava com tantas saudades de você Loirão.

- Eu também! Estava quase pegando um avião e vindo sem ser convidada mesmo.

- Se o problema é o convite, eu te convido a vir qualquer dia que quiser pra minha casa, e pra ficar comigo – ele falou de um jeito sério me deitando na cama e me abraçando forte.

- Porque você tinha que morar longe hein Xenon? – falei enroscando minhas pernas na dele e massageando seu membro ainda por cima da sua bermuda.

- Nem me fale, não está pensando em ampliar seus negócios e abrir uma filial aqui em Goiânia não? Eu posso planejar tudo pra você. – ele falou enquanto passava as mãos por todo o meu corpo.

- Vou pensar nisso com carinho hein. Mas agora eu estou pensando em outra coisa – sussurrei no seu ouvido e mordi sua orelha, o que fez com que ele se arrepiasse todo.

Imediatamente, o Breno se sentou e me puxou também, retirou a sua camiseta e depois a minha, tirou meu sutiã e me deixou só com a sua cueca. Em seguida me deitou na cama, e começou a beijar todo o meu corpo, onde os seus lábios passavam, eu sentia minha pele arder, era impressionante como aquele homem me estimulava, foi beijando meu pescoço e descendo, pela minha clavícula, abocanhou o meu seio direito enquanto massageava o esquerdo com a mão. Aquela hora eu só conseguia gemer, e nada muito contido, ele foi beijando minha barriga, e depois abocanhou meu seio esquerdo, enquanto sua mão descia para a minha virilha.

Foi beijando meu corpo, enquanto apertava ele todo, eu me movia conforme seus toques e desejava muito mais. Ele beijou minha barriga e deu um leve beijo no meu sexo que ainda estava coberto pelo fino tecido da sua cueca, então foi puxando ela, e enfiou a língua, me fazendo dar um gritinho chamando seu nome. Começou a sugar e enfiar a língua, uma mão minha, puxava seus cabelos e a outra agarrava o lençol. Quando eu estava a ponto de gozar, ele tirou a língua o que me fez olhar feio pra ele, que por sua vez sorriu, daquele jeito de menino travesso.

-Calma, eu quero você gozando junto comigo.

- Nossa, Breno, eu quero você. Quero muito.

Ele se deitou por cima de mim, e foi roçando o seu membro duro na minha entrada, eu ia me empurrando pra cima, tentando a todo custo manter mais contato, mas então, o Breno olhou nos meus olhos e me preencheu por inteiro, como eu agora tinha certeza que ninguém mais no mundo preencheria, começou a se mover e a me penetrar, dizendo a todo instante:

- Minha! Você é minha né? Diz que você é minha!

- Eu sou sua. Toda sua.

E ali, naquele quarto, onde passaríamos um fim de semana que eu já tinha certeza que seria incrível nos amamos muito, é para o desespero da minha razão eu já sabia que era amor, paixão o que eu sentia pelo Breno, até que esgotados dormimos abraçados como um só, e eu desejava que aquelas palavras ditas na hora do prazer, fossem de verdade o nosso futuro, pois eu já era do Breno e já estava entregue a muito tempo.

Encontrando o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora