Capítulo 5

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Pov Paula

     Entramos no quarto, e vejo que ele coloca a plaquinha na maçaneta de "Não Perturbe", tudo o que a gente não precisa agora é de alguém batendo na porta, jogo minha bolsa em cima de uma pequena mesa, tiro os meus sapatos e quando vou tirar a minha saia, ele segura as minhas mãos e sussurra no meu ouvido:

- Me concede esse prazer senhorita?

- Claro que sim - falo tentando conter um gemido.

Ele se ajoelha e olhando nos meus olhos vai abrindo bem devagar o zíper da minha saia, misericórdia, eu não tenho estrutura pra isso tudo de homem aqui me olhando assim e me despindo. Ele termina de abrir o zíper e vai abaixando a minha saia e distribuindo beijos por sobre a pele que vai aparecendo, se eu já estava excitada, agora acho que vou chegar ao ápice mais rápido do que nunca. Eu enrosco os meus dedos no seu cabelo e puxo, levantando sua cabeça, dou um beijo na sua boca e ele me segura bem forte. 

Ainda ajoelhado, Breno vai beijando, desabotoa também o meu boddy, e se levanta, erguendo o mesmo e o tirando em um puxão, hum! eu gosto disso, dessa masculinidade na medida certa, como eu estava sem sutiã, agora estou só de calcinha na sua frente, com os meus seis expostos e muito duros, aguardando o seu toque.

Breno começa a beijar o meu pescoço, e vai trilhado um caminho de beijos em direção aos meus seios, chega ao direito e o abocanha, sugando e dando leve mordidas, enquanto massageia o outro, e eu já estou gemendo muito , faz o mesmo roteiro com o seio esquerdo e eu não sei mais nem o meu nome.

- Paulinha do céu, eles são perfeitos, feitos pra minha mão e boca!

- Moço, saiba que eles amaram você também - falei com muita dificuldade.

Ele continuou com uma mão alternando a massagem nos meus seios, e eu só conseguia me contorcer e puxar seus cabelos, foi trilhando beijos pela minha barriga, até chegar a virilha, olhou nos meus olhos novamente e com um puxão rasgou a minha calcinha, que era minúscula e por isso não te deu muito trabalho, foi encostando a boca e de uma só vez enfiou a língua no lugar exato que me fez começar a falar um monte de palavras desconexas, vai chupando, beijando e enfiando um dedo massageando meu sexo, meu corpo todo treme, e eu estou quase gozando como uma virgem em sua primeira vez.

Puxo seus cabelos e ele me olha:

- Você está com muita roupa moço!

Ele se levantou e fez menção a tirar a camiseta, eu segurei seus braços e olhando nos seus olhos lhe disse:

- Direitos iguais uai. Você tira a minha e eu tenho o prazer de descobrir isso tudo de homem aqui. Trem bão!

     Ele abriu um sorriso lindo e fez sinal de rendido, eu segurei na barra da sua camiseta e ele se abaixou, pra que eu pudesse tira-la, já que esse homem é enorme, fui beijando sua boca e mordendo de leve seu lábio e ele gemeu baixinho, me estimulando a continuar, fui tocando os lábios e a língua nos seus ombros e suguei de leve o seu mamilo, misericórdia, eu tentava ir devagar, mas meu corpo pedia por ele, continuei descobrindo o seu corpo e cheguei até a bainha da sua calça, desabotoei o seu cinto e as calças com a boca e ele já gemia alto, me ajoelhei e abaixei com cueca e tudo, ele me ajudou levantando os pés e eu joguei a peça pra longe.

     Além de lindo ele era todo grande, me deparei com aquele membro duro e maravilhoso esperando por mim, olhei bem nos seus olhos e abocanhei ele todo, de início achei que não conseguiria, mas a minha boca foi se acostumando, chupei e massageei, e o senti pulsar, ouvi o Breno falar alguma coisa e de repente fui puxada e colocada na cama, ele deitou por cima de mim, e encaixou seu membro bem na entrada do meu sexo.

- Gostosa! Toda minha.

- Moço, eu preciso de você dentro de mim agora!

     Ele tira uma camisinha de uma gaveta, a coloca em seu membro e o enfia de uma vez e eu simplesmente não consigo conter um grito de prazer, começamos em um ritmo calmo, que logo se intensificou, parecia que nossos corpos se reconheciam e era impossível controlar meu orgasmo que sentia que estava cada vez mais próximo, Breno também percebeu e aumentou ainda mais as socadas e os gemidos no meu ouvido, eu cravei as unhas nos seus ombros e a explosão do prazer acontece. Grito e meu corpo se debate na cama.

     Breno me olha sorrindo, dá mais algumas estocadas e também goza emitindo um rugido e me puxando ainda mais pra si, depois desaba em cima de mim com a respiração acelerada.

- Eu estou muito pesado? - ele pergunta me olhando nos olhos.

- Não, é bom ter o peso de um homão desses aqui - lhe respondi sorrindo.

- Eita mineira conversada hein! - Breno falou sorrindo também e se aconchegando sobre mim, enterrando o rosto no meu pescoço.

     Adormecemos assim, conectados, exaustos e satisfeitos.

     Não sei que horas são, abro meus olhos mas ainda esta escuro, e só ai me dou conta da loucura que eu fiz, eu não sou puritana e nunca banquei a virgem com ninguém, sempre defendi que a mulher tem que fazer o que quiser e quando quiser, mas também nunca fui assim tão impulsiva, realmente o loiro me tirou do eixo, hoje a Carolina deve estar orgulhosa de mim, pensei olhando para o homem gostoso que estava deitado do meu lado, pensei em sair de mansinho, mas logo desisti, eu fiz o que estava louca pra fazer e não tinha nada do que me envergonhar. Me aconcheguei perto dele, bem devagar pra não acordá-lo, ele estava de costas, mas mesmo assim puxou minhas pernas e meu braço para abraca-lo, senti uma paz ali, realmente parecia um lugar seguro.

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