Cap 12

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Paulo pov:
Gravei bem a cara daqueles caras, isso não ia ficar assim, nem que eu pagasse alguém pra fazer algo.
Olho pra Thales e digo

- Obrigado por ter me protegido deles! São bandos de idiotas, nenhum deles é feliz certeza, se fosse não se incomodava com a vida alheia!

Ao chegarmos na frente da casa dele, parei alí e sorri fraco.

- Então...

Quando ia me despedi dele ele começa a falar, talvez tivesse o mesmo pensamento que tava torcendo pra que acontece-se. Então escuto ele dizer

- Entra comigo...? Pra tomar água?

Assenti olhei pra boca do mesmo e passei a língua nos meus lábios. Talvez os pais dele não tivesse em casa. Agradeci mentalmente, tinha cagaço, principalmente da mãe dele, ela tinha cara de chata, homofóbica e brava. Apesar disso não me amedrontar tanto, não queria prejudicar ele, ele é um rapaz maravilhoso de corpo e alma.
Entramos em sua casa. E fiquei na sala esperando pela água nesse meio tempo de ele buscar a água, vi um caderninho pequeno e uma caneta em cima de uma mesinha, rasguei uma folha e passei a escrever...

Eu não quero outro sorriso, outro riso, muito menos outro olhar que me contemple. Eu não quero outro colo, outro carinho, nem outro abraço que me acolhe e me protege de toda maldade do mundo. Eu não quero outro beijo, outro cheiro, nem outros dedos entrelaçando os meus. Eu não quero outro amor, além do seu. Eu não quero outro alguém, além de você.

Quando tava finalizando, ele aparece e eu guardo a caneta rapidamente, dobro o papel em quarto, ponho no bolso de trás da minha calça e sorri. Thales era um anjo, um anjo que tinha aparecido na minha vida e me mostrado o que era amar e ser amado.
Ele me entrega a água, bebo e lhe entrego o copo novamente. Olho a hora no relógio do meu pulso e digo

- Vou ter que ir, meus pais devem ta preocupados!

Olhei pelos lados, fui até o mesmo e o abracei com força. Dizendo baixinho

- Obrigado por hoje!

Peguei o papel do meu bolso e botei no bolso dele. Sussurrei baixinho em seu ouvido

- Lê depois sozinho!

Olhei pra ele sorrindo, peguei em seu rosto, acariciei e fomos lentamente nos aproximando, até que numa dose de doce paixão nossos lábios aproximaram-se, daí em diante foi como meu corpo não me obedecesse mais, reconhecia que não resistia aquele encontro de desejos. A força do amor era mais forte que eu, de algum modo o céu parecia ter descido sobre nós. Não conseguia conter a alegria de beijar o homem que me mostrou o sentindo de amar. Quando meu ar falhou separei lentamente nossos lábios e dei alguns selinhos. Abrir os olhos e sorri ao ver sua boquinha vermelhinha.

- Até amanhã!

Mordi a beiradinha dos meus lábios. Ele talvez tenha sentido a mesma sensação, um êxtase sem igual, pois tava sorrindo lindamente e estava com as bochechinhas um pouco corada.

- Até...

Ele fala, pega em minha mão me leva até a porta e eu saio, de vez enquanto olhando pra trás pra ver o sorrisinho que deixei no rosto do menor. Confesso que eu estava com o mesmo sorriso.
Thales, era... ah...
Indescritível!

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