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Apesar de toda a tempestade que despencava do lado de fora Michael se sentia incrivelmente confortável.

Após a pequena crise de Luke, Michael preparou chocolate quente para os dois, pensando que talvez isso o alegrasse já que gostou tanto da bebida.

Em partes deu certo. Luke havia parado de chorar e agora os dois estavam enrolados em cobertores no sofá da sala enquanto assistiam a um filme qualquer.

O belo rapaz loiro segurava os dedos pequenininhos de Michael junto aos seus, já havia notado o medo que Michael tem de tempestades e aquele inocente toque parecia o acalmar de algum modo. Aquilo era fato, um simples toque de Luke fazia todo o incêndio que acontecia dentro de Michael se apagar, seus medos e inseguranças escorriam de seu corpo e o deixavam em paz, era uma sensação estranha ter um estranho com o efeito tão calmante sobre si.

Luke tinha seus olhos fixos em um pequeno porta retrato ao lado da televisão. Forçava sua memória tentando se lembrar de algo.

- Eu conheço aquela mulher. - o loiro constatou apontando para a foto. Imediatamente Michael soltou sua mão.

- Não conhece! - Michael disse firme.

- Quem é ela? - o loiro perguntou ainda sem tirar os olhos da foto, tombando a cabeça pro lado aparentemente confuso.

- Minha mãe... é claro que não a conhece, como poderia? - Michael como sempre se envolvendo em um pequeno drama. Drama é seu nome do meio.

- Não sei, mas seu rosto é familiar, me lembro perfeitamente dos seus traços. - Luke explicou. - Seu nome é Karen. - murmurou com os olhos esbugalhados ao finalmente se lembrar de algo. Apenas de um nome que veio em sua cabeça, como um sussurro perdido pelo ar.

Michael saltou do sofá andando para longe do loiro tão assustado quanto na noite anterior.

- Como sabe o nome da minha mãe? - Clifford questionou com a voz trêmula.

- Eu não sei. - Luke o respondeu, pronto para levantar e se aproximar, odiava esse olhar de Michael, o olhar acusador, como se Luke fosse um monstro terrivel que lhe faria algum mal, mas a unica vontade que o loiro sentia em seu coração ao se aproximar de Michael é de o proteger. Algo quase que institivo.

- O que você quer de mim? Quem é você? - Michael voltou a o questionar.

- Eu não sei Michael, o nome dela apenas me veio a cabeça. - o loiro respondeu começando a se desesperar tanto quanto Michael, não podia negar que de fato aquilo era assustador. - Como poderia saber? - Michael se desvencilhou de seu toque e correu em direção ao seu quarto.

Trancou a porta para ter a certeza de que permaneceria sozinho. Digitou mensagens bagunçadas e apreçadas para seu amigo Calum contando em poucas palavras o que havia acabado de acontecer.

Calum lhe disse para manter a calma e tentar dormir, já que o dia seguinte seria um sábado, sendo assim o moreno não trabalharia, garantiu que estaria no apartamento logo pela manhã para ajudar o amigo e ter uma longa conversa com o loiro. Apesar de tudo pediu para que Clifford não se preocupasse, garantiu com toda a certeza do mundo que Luke não apresentava perigo algum. Michael se questionou sobre como Hood poderia ter tanta certeza, mas preferiu manter a pergunta pra si, toda a situação já estava estranha o suficiente, não queria que as coisas piorassem ainda mais.






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E agoraaaaaaaa?

Luke ** MUKE (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora