Paloma Coper
Eu sou Paloma Coper, tenho 17 anos e moro com meus pais adotivos que me tiraram do orfanato, exatamente, podem ser legais para uma garota normal, mas eu? Eu não sou normal, e nunca serei. Minha "mãe" é uma mulher que ama o marido e sempre faz tudo por mim, mas não a considero minha mãe, afinal eu conheci a minha mãe biológica, quando eu tinha 5 anos minha mãe morreu por uma doença terrível e a última coisa que me disse foi: "Não tente encontre seu pai!" Eu nunca entendi o que aconteceu entre eles e nem me importa, afinal eu não tô afim de conhecer meu pai, porém, ultimamente eu tenho sentido coisas estranhas, outro dia garras cresceram nas minha costas e rasgaram minha roupa, e minha boca havia desaparecido do meu rosto assim como meus olhos e nariz, e agora mesmo pegando sol estou estou ficando cada vez mais branca e meu cabelo ficou preto como a noite. Não sei o que anda acontecendo mas coisa boa não é.
Eu me arrumo para mais um dia comum das minhas férias, onde minha rotina é descer para o café, sair para a floresta e só voltar ao amanhecer, e ninguém sabe mas eu saio pra matar, não sei ao certo mas... ver a vida indo embora dos olhos das minhas vítimas é tão bom que eu sinto nostalgia.🕢minutos depois🕢
Após terminar meu café eu levanto da mesa e vou para a porta porém sou impedida de passar pelo meu "pai" que entra na frente.
-A onde pensa que vai mocinha?
-Vou sair, eu vou e não volto cedo, tchau.
-Filha estamos preocupados com você. Você anda tão estranha e está cada vez mais pálida, não queremos que pegue...
-Cara relaxa eu não vou sumir, eu só quero sair!
-Abaixe seu tom mocinha!
- Só sai da frente Tomas.
Eles se olham e depois olham para mim.
- Saia dessa casa, só volte quando valorizar os pais que tem.
- Tá bom, tchau.
Se eles acham que eu vou voltar correndo e arrependida do que eu fiz, estão enganados porque eu já tava querendo dizer aquilo tudo a muito tempo, eles até são bons pais, mas eu não consigo aceita-los, não tem como.
🕢horas depois🕢
Estou andando faz horas e nesse tempo acabei por achar uma casa no meio da floresta, coisa estranha, nunca vi essa casa aqui e olha que venho todos os dias para cá, fui até a casa e bati na porta mas não tive resposta, talvez esteja abandonada, se bem que pelo aspecto de velho isso é óbvio.
Entrei nela pois estava com a porta destrancada. Assim que entrei, tenho a visão de um hall cheio de poeira, escada longas que levavam ao segundo andar, um lustre com velas derretidas e empoeirado, cortinas meio rasgadas e furadas, janelas empueiradas e o cheiro de coisa velha pra todo o canto.
Andei um pouco e continuei olhando os detalhes da casa, quando em um canto vejo um manequim que não estava ali, alias ele é muito alto, se estava ali eu nem prestei atenção, cara, ele é alto abessa, tem o quádruplo do meu tamanho.
Cheguei perto e o vejo usar um terno elegante com camisa e gravata, tão engomado, ninguém usa isso hoje em dia.
O manequim tinha a cor da minha pele que antes era morena mas agora é branca como um giz.
Me virei e senti algo nas minhas costas, olhei para trás e vejo o manequim com garras nas costas e maior do que era ante. Esse é o... SlenderMan!- AAAH! POR FAVOR NÃO ME MACHUQUE!
Eu caio e ele se aproxima mais de mim e eu me rastejo pelo chão até dar de encontro em outra coisa. Olhei para trás e vi um garoto de cabelos negros e bochechas multiladas formando um sorriso.
- Olha só temos uma vítima! É sua Slender?
- Não é vítima Jeff.
- Oras se não é vítima é o que em?
Olhamos pra as escadas e lá tinha uma garota de cabelos negro que parecia não ter olhos de tão pretos que eram.
- Essa é minha filha Jane.
- Ela não estava morta? - perguntou a tal Jane.
- A mãe dela fugiu com ela. Aliás como está Kassandra? - perguntou Slender para mim
- Morta. - simplesmente digo.
- Com o que minha mulher morreu? - ele pergunta, pelo tom de voz, está triste.
- Doente, ela morreu aos meus 5 anos. - explico.
- Minha filha sinto por isso. - ele diz e me abraça.
Ele chega perto e eu continuo assustada afinal não é todo o dia que um serealkiller diz que é seu pai, aliás, não é comum seu pai não ter rosto e ser mais branco que um cadáver, se bem que não é nada normal seu pai ser uma creepypasta famosa e temida por todo mundo.
- Venha comigo minha menina, eu te procurei por muito tempo. - ele diz me estendendi a mão.
- Mas... e os meus... cuidadores? - eu pergunto ainda com receio.
- Dei um jeito naqueles dois idiotas que pensam que podem criar você. Você é a minha menina, e eu vou te ensinar tudo minha pequena Paloma. - diz ele agora parecendo satisfeito, não sei, ele não tem rosto.
- Eu quero outro nome, eu quero ter um nome que diga quem eu sou e o que eu sou. - eu falo séria.
- Que tal SlenderGirl. - Sugerio Jeff
- Não... que tal Slendrina? - sugiro.
- Ótimo, para suas vítimas você será Slendrina, e para o resto você será Paloma. - afirma meu... pai.
- Certo! - afirmei animada.
Sabe muitos podem me chamar de louca, por aceitar ir com um homem que mal conheço, porém não tenho medo afinal eu sou a filha do SlenderMan.
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A filha do Slender Man
ParanormalA vida é algo surpreendente, a uma hora atrás eu era uma órfã que mora com pessoas idiotas o bastante para acharem que você é só uma adolescente em crises de identidade, na outra você é a filha de um ser sem rosto que usa terno e mata por diversão...