2-de volta a seoul?

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O avião pousou, minhas pernas tremiam de nervosismo, ver novamente meus pais ou qualquer pessoa da família fazia com que minha crise de ansiedade estivesse mais que presente.

—até a próxima Yumi...—minhee acenou, sorri.

—até...—repeti seu ato.

Peguei minha bagagem, logo depois tentei passar pela aglomeração de pessoas que saíam e entravam no aeroporto.
Vi alguns táxis do lado de fora, escolhi um para me levar diretamente na universidade.

—o senhor poderia me levar na University?—perguntei ao motorista, ele assentiu.—obrigado!–agradeci entrando no banco de trás.

Meus olhos viajaram pela vista, as ruas lotadas, lojas cheias....e algumas feiras, fez com que eu matasse a saudade de seoul....o lugar onde nasci, e desde então tento viver longe...

—a senhorita é estrangeira?—perguntou com os olhos no retrovisor, seu sotaque no inglês fez eu querer rir.

—não, na verdade, sou coreana, meu pai é o cantor park jimin....conhece?—perguntei simpática.

Seus olhos ficaram surpresos.

—um dos maiores cantores e dançarinos da Coreia?omo....não sabia que ele tinha uma filha.—admitiu envergonhado.

—tudo bem, eu pedi para ele não me colocar muito na mídia, já que se eu tivesse um emprego como o dele iriam me escolher por ser filha de park jimin, e não por ser apenas park Yumi, então não se sinta constrangido.—o homem ficou chocado, mas, logo sorriu minimamente.

—chegamos....—concluiu, olhei para fora vendo as grandes estruturas, haviam dois prédios extensos e enormes. Com o nome em letreiros prateados.

Jovens saiam ou entravam, parecia bem cheio.....
Paguei o taxista agradecendo-o, puxei minha mala para dentro das grandes estruturas.
Me sinto como uma formiguinha aqui dentro.

Procurei pela secretaria, mas não foi complicado de achar, bem mais fácil que na América.

o que precisa?—uma moça de porte baixo perguntou, sim ela deveria ter seus 1,55, um pouco menor que meus 1,60.

—eu sou a park Yumi, aluna nova..—expliquei, ela digitou algo em seu computador, anotou em um papel.

—ah sim, aqui seus horários, sala e não menos importante, número do dormitório.—sorriu simpática entregando o papel para mim.

—o dormitório é individual?—perguntei, ela negou.

—não, no mínimo tem duas pessoas em cada dormitório, agora o máximo chega a ter quatro...—explicou, arregalei os olhos.

Nossa é muita pessoa para um só espaço.

—entendo, não vejo mal em ter uma companheira de quarto....—ela se engasgou.

—querida...você pode cair tanto em um dormitório dividido por garotos quanto garotas....—riu nasalado, engasguei...

—o que?!!!—me levantei espantada.

—tenha um bom ano...—se levantou me empurrando... "gentilmente" para fora.

Respirei fundo, faço isso quando não consigo segurar minha emoção, ou controlá-la.
Segui corredor a dentro, subi alguns degraus chegando ao quarto andar, e último.

405.....410...415!—parei em meu suposto quarto.

Respirei fundo novamente, bati na porta delicadamente.

Ouvi barulhos estranhos, ninguém apareceu para abrir, bati novamente mais insistente.

Levei um susto ao ver uma garota apenas enrolada em lençóis aparecer, logo atrás alguém estava jogado na cama apenas de boxe...arregalei os olhos.

—quem é você?—perguntou a garota com uma voz mais que fina. Seus olhos me observaram de cima a baixo, logo fazendo cara de enojada.

—sou a nova moradora desse dormitório.— empurrei levemente ela para trás, entrando no quarto, ela encostou a porta aborrecida.

Meus olhos caíram sobre o garoto que colocava sua roupa.

monbin???— perguntei chocada, o destino estava contra mim, um milhão de vezes droga....

Ele parou se virando para mim, e pude ver ao vivo o que minhee me falou no voo.

Ele parou se virando para mim, e pude ver ao vivo o que minhee me falou no voo

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Ele é igualzinho seu pai, não tem o que tirar....

Entre abri a boca espantada, a garota que antes estava enrolada no lençol se vestiu rapidamente, colocou seu vestido que estava jogado em algum canto.

Deu um selinho no mais alto e saiu.

Filha de park jiminOnde histórias criam vida. Descubra agora