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Um mês depois:

(Acho que vcs vão gostar bastante desse capítulo)

Estou tão avoada esses dias, não consigo pensar em nada, minha cabeça parece uma bagunça.

Taemin de vez em quando me chama para sair, aceito de bom grado. Porém eu ainda não dou uma brecha para ele, não quero mentir ou magoar seus sentimentos.

—Yumi?—yeri chamou-me, levantei o olhar vendo as garotas me encarando, esperando alguma resposta.

—desculpa, eu não prestei atenção.—admiti, elas bufaram.

—você está bem longe? Não acha melhor sair? Ou ir para casa descansar?—perguntou nayeon, semi serrei os olhos.

—está pedindo isso apenas porque não estou prestando atenção? Tudo bem eu vou.....mas não garanto que eu volte.—me levantei, estou tão estourada esses dias, segurando as palavras.

Que talvez eu esteja discutindo com a pessoa errada, não sei explicar.

–você o que?! Está enlouquecendo? Ela apenas está te dando folga por ver seu cansaço.—soyeon se levantou indignada, não falei nada, peguei minha mochila com as garrafinhas de água, roupas limpas, dinheiro entre outros e sai.

Preciso esfriar a cabeça.

O tempo não estava bom, ainda mais com uma frente fria por vir, realmente a sorte não está comigo estes dias.

Estava escurecendo, caminhei lentamente até o mais próximo ponto de ônibus. Momento perfeito para meu carro quebrar não?

Bufei lembrando de que amanhã preciso o pegar na oficina, pelo menos não terei que ir embora na chuva novamente.

Me sentei em um dos bancos. Porém não havia ninguém, a rua deserta me trazia um certo medo confesso, nenhum ônibus passava, deixando tudo mais solitário ainda.

A garoa foi se intensificando, a chuva estava forte, passando pelos pequenos buracos do teto, me deixando ensopada.

Ótimo, estou sem carro, sozinha em um ponto, o ônibus não chega e ainda estou molhada.

Vai piorar essa maré de azar?

Com a cabeça baixa, pude ver a sombra de um carro se aproximando, sem dar a mínima, continuei ali de cabeça abaixada.

—ei! Quer uma carona?—uma voz masculina ecoou, levantei o olhar, vendo aqueles olhos profundos.

—não tudo bem, o ônibus já vai chegar.—tentei negar o convite, porém ele ainda continuou insistindo.

—Yumi! Da para parar de ser teimosa? Estou tentando te ajudar.—monbin ficou sério, acabei por aceitar, entrei dentro de seu automóvel, ainda hesitando.

O silêncio se instalou, nenhum dos dois sabiam o que falar, muito menos como agir, estamos apenas um olhando o outro alguns vezes.

Ao percorrer do caminho, ele parou em um prédio, me deixando confusa. Em minutos parou no Estacionamento.

—onde estamos? Porque me trouxe aqui?—perguntei desesperadamente, ele riu de minha cara, me deixando um pouco brava, confesso.

–a casa de nossos pais fica longe, como está molhada te trouxe ao meu apartamento para que se seque....depois eu te levo.—garantiu, hesitei.

—mas, a yura não está? Ela não vai gostar de minha presença, ainda mais que vocês se casaram.—confessei, ele riu mais ainda, me deixando totalmente confusa.

—Yumi, eu e yura não nos casamos, pelo contrário, agora mal nos suportamos, apenas estamos dividindo a guarda de soojin.–explicou, assenti.

—mas e naquele dia no jantar? Porque estavam apenas os dois?—perguntei, ele sorriu ladino.

—estávamos resolvendo essa questão, dos dias repartidos com a pequena, sentiu ciúmes querida Yumi?–desviou o olhar. No momento em que meus olhos cruzaram com os do moreno, um calor ardente percorreu meu corpo, fazendo as palpitadas de meu peito intensificarem.

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Oi meus amores, estão gostando?
Espero que o capítulo esteja ao agrado....

Filha de park jiminOnde histórias criam vida. Descubra agora