53-adeus

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Tio jeon abriu a porta de seu carro para que adentrássemos o mais rápido possível o enorme aeroporto.

—não estou vendo ele!—grunhi frustada, olhei para a aglomeração de pessoas vindo e indo.
As enormes bagagens sendo carregadas.

—calma, iremos achá-lo.—jungkook afirmou fazendo com que meus hormônios relaxassem.

Olhei para o balcão da recepção, andei em sua direção aproximando de uma mulher de porte alto, bela e morena.

—uma informação por favor.—pedi, ela parou de checar seu papéis olhando em meus olhos gentilmente.— o voô para Chicago já partiu?—perguntei calmamente, a moça olhou em seu computador para confirmar.

–está prestes a decolar.—assim que ouvi suas palavras, surtei.

A respiração parecia falha, só pode ser brincadeira!
Sem dar ouvidos a jeon, corri em direção ao portão 407º, meus pulmões imploravam por um descanso, mas não posso parar, não agora.

Meus passos sessaram em frente ao portão, onde pude ter visão dos passageiros adentrando o avião, sorri.

Me aproximei sendo impedida por um segurança.

—onde vai mocinha? Passaporte junto com passagem.—pediu autoritário.

—eu não tenho...eu...hum quero retirar um passageiro no avião, por favor moço eu preciso falar com ele.—implorei sentindo meu rosto molhando pelas lágrimas, ele negou.

—desculpe mas eu realmente não posso deixá-la passar.—negou, afundei minha cabeça nas mãos, desamparada.

—então...JEON MONBIN!!!! POR FAVOR NÃO VÁ EMBORA.—gritei desesperadamente, com o pouco de fôlego que ainda restava.

Tio jungkook tentou me levantar do chão, onde eu caí de joelhos, porém eu não queria sair dali.

Meus olhos observaram o primeiro garoto da fila quase adentrando o avião.
Gritei um pouco mais alto, mas ele não deu a mínima.
Por um momento o vi se virar, ele olhou dentro de meus olhos.

—monbin...eu estou grávida.—sussurrei olhando para minhas próprias mãos.

Então por fim...ele partiu, o avião levantou voo.

—venha, não pode ficar aí...—o mais velho puxou-me para cima.—ainda mais grávida.—murmurou, arregalei os olhos.

—você escutou? Por favor...não conte a ele.—pedi com a voz fraca.

Eu te odeio monbin! Agora você conseguiu....se superou.

—mas ainda sim...vai ser meu neto.—fez bico, sorri.

—sim, vai ser um lindo menino.—contei, ele arregalou os braços, logo me surpreendendo com um abraço.

—o meninão do vovô.—beijou minha barriga com uma voz infantil, ri.

Um mês depois:

A mnet chegou, adentrei o camarim um pouco nervosa, respirei fundo diversas vezes para não pirar, ou desmaiar, o que acontece frequentemente.

—é melhor você sentar...não esqueça do bebê.—yeri alertou, sim, apenas as garotas e jeon sabem....a empresa também, mas juraram guardar segredo, meus pais não sabem nem meus tios.

—não....essa cor de cabelo e estas lentes estão me deixando desconfortável.—olhei para o espelho.

A empresa fez eu tingir o cabelo de castanho e colocar lentes acastanhadas.
Agora sim, eu realmente pareço uma coreana.

—senta logo a bunda aí!—soyeon sem paciência me sentou na cadeira.

—o primeiro grupo já está se apresentando.—nayeon alertou, observamos a tv.

Elas realmente são boas.

Filha de park jiminOnde histórias criam vida. Descubra agora