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Encontramos soojin sentada em um banquinho da enorme praça, corri em sua direção a abraçando fortemente, o que despertou surpresa em monbin.

—deixa eu ver meu amor.–levantei sua blusa levemente vendo os vergões, tentei não ficar aborrecida, porém as lágrimas desciam automaticamente.

—meu Deus! Como um ser humano pode fazer isso?—perguntou nayeon horrorizada, pois a garotinha é tão dócil e amável.

—unnie....eu não quero mais voltar, ela bebe e me bate...eu tenho muito medo.—limpou os olhinhos com as mãozinhas, apavorada.

A abracei fortemente, monbin se juntou, falando algo incentivador, como o famoso "vai ficar tudo bem."

—não posso mais deixar isso aconteceu monbin, eu conseguirei a guarda dela, mesmo você não sendo o pai dela.—retomei o assunto dele não ser pai, algo que cogitei no passado e nunca mais retornei. Sua cara ficou séria, ele odiou a minha afirmação antigamente, imagine agora.—já volto.—respondi me levantando, deixando a menor com ele.

Fui fazer uma ligação, para mais tarde tomar um café com taemin, temos assuntos para resolver.

[...]

—me chamou?—sorriu gentilmente a minha frente, se sentou gentilmente.

—sim, eu não vou enrolar muito. Sabe que soojin é sua filha não é?—perguntei meio que óbvio, ele assentiu desinteressado.

—sei, mas eu a deixei com a mãe por ser novo ainda para cuidar de uma criança, e também porque achei melhor para ela ficar mais perto da mãe.—respondeu sentindo um certo aperto, tenho certeza de que ele ama a garotinha.

—taemin, a mãe dela está maltratando ela, e eu quero a guarda....sei que é muito mas, eu adoro a soojin...como uma filha.—olhei no fundo dos seus olhos, ele sorriu.

—eu sei que será uma ótima mãe para ela, nunca confiei 100% em yura, ela é louca, mas eu farei o possível para que fique com a guarda dela.—respondeu me surpreendendo, me levantei para o abraçar em um impulso.

—muito obrigado...mesmo..—agradeci, extremamente feliz pela sua aceitação.

—então onde entro nessa história?—perguntou...me aproximei falando um pouco mais baixo meu possível plano.

Logo depois voltei para casa, já estava escurecendo, estacionei tranquilamente, entrei no elevador e em segundos estava na porta de casa.

Ao abri-la me surpreendi com a cena mais linda de todas, monbin estava de pijama super fofo de estrelinhas, assim como soojin e myung, eles dormiam em meio ao sofá, totalmente cansados, abri um sorriso bobo.

—cheguei crianças!—gritei, porém eles mal se mexeram, deixando-me em um vácuo imenso.
Ri em frustração, caminhei até o quarto, pegando alguma troca de roupa, entrei no banheiro tomado um banho relaxante.

Vou conseguir a guarda de soojin no tribunal mês que vem...e tudo isso vai se acabar.

—pensando muito?—ouvi uma voz masculina, me virei assustada, vi pelo box monbin me olhando fixamente pelo vidro embaçado pelas gotículas.

—que susto.—pousei uma de minhas mãos no peito, ele sorriu.—adorei esse pijama, até parece um anjinho.—zombei, ele abriu um sorriso maroto.

–não é isso que você fala para mim quando estamos na cama.–cruzou os braços com uma de suas sobrancelhas arqueadas, ri abobalhada.

Esse garoto mexe comigo.

Filha de park jiminOnde histórias criam vida. Descubra agora