- Sam? - murmura tateando o lado que ele dormiu mas estava frio, indicando que ele se levantara já algum tempo.
Cait se levanta rápido e vai até o banheiro - homens não aprendem nunca - a tapa do vaso estava com respingos de xixi. Depois que fez uma limpeza rápida ela faz suas necessidades matinais.
Ao olhar para o pequeno relógio que estava em cima do criado-mudo ela corre até o quarto da filha pra chamá-la, já estava pra ir à escola.
Emma travava uma pequena guerra tentando pentear seu enorme cabelo loiro todo embaraçado. Já era possível ver algumas lágrimas escorrendo pelas bochechas da menina.
- Posso ajudar? - a voz calma da mãe fez a menina ter um sobressalto. Ela olha pra sua salvação e não precisa falar nada.
Cait se senta na beirada da cama e pega o pente da mão da filha.
- Como não pediu pra eu pentear antes meu amor? - Cait coloca um pouco de creme na mão e passa na parte do cabelo onde está um "nó". - Pelo amor de Deus filha, tanto que eu aviso a você pra pentear esse cabelo todo dia.
- Mãe, sem sermão a essa hora da manhã, por favor. - a menina pede com mãos de súplica. - aiiiiiiii - grita quando Cait da um puxão no cabelo. - Devagar mãe.
- A situação aqui tá crítica, acho que vai ter que cortar Emma. - Cait aterroriza a filha que solta um soluço.
- Eu... E-u amo meu cabelo, mãe, pode puxar mas por favor cortar não. - Diz chorando.
- Só se você prometer pentear todo dia.
- Prometo, prometo de mindinho.Cait sorrir.
- Emma?
- Hmmm?
- Você viu seu pai?
- Não... Só ontem a noite antes de dormir, por quê?
- Ele não estava mais aqui quando acordei.
- Papai dormiu aqui? - a menina pergunta espantanda, se vira e olha pra mãe com um sorriso levado nos lábios.
- É.... Bem... dormiu no sofá, ele... ele tava cansado para ir embora ontem a noite. - Cait gagueja sem olhar pra menina, apenas para o cabelo.
- Eu levantei no meio da noite e ele não estava no sofá, porque você está mentindo, mamãe?Cait olha pra menina surpresa.
- Emma... é que.. é... Você escutou alguma coisa estranha? Ou abriu a porta do meu quarto pra dormir comigo, como faz de vez em quando? - pergunta corada.
- Não, era pra eu ter escutado mamãe?
- ufa! Não! Não era! - responde envergonhada. - É que.... Eu... Eu e seu pai estamos... Estamos...
- Namorando?
- Não... Eu não sei, não é um namoro oficial ainda. - cait procura uma palavra pra descrever a relação deles. - A gente está tendo um lance.
- Então vocês são quase namorados?
- É... Quase.
- Ahhh - a menina pula no pescoço da mãe derrubando ela na cama. - Eu tô muito feliz que vocês agora tem um lance. - começa a beijar a bochecha de Cait. - Vamos morar juntos de novo?
- Eu não sei ainda mas te aviso assim que eu souber. - Cait diz com um sorriso largo.Depois depois de trinta minutos a menina já estava pronta pra ir à escola e com o cabelo salvo.
- Vamos mãe! - a menina loira bufa. - Vou ser a última a chegar.
Cait corre até a caragem e liga o carro. Emma liga a rádio e In My Feelings do Drake, explode. A menina começa a cantar a música do momento e Cait começa a cantar junto, pro espanto da menina.
- Mamãe você está bem? - pergunta sarcástica.
- Porque não estaria?
- Porque você está cantando Drake?! A senhora só escuta música do tempo da minha vó.
- Porque as antigas são as melhoras, mas essa do Drake eu gosto, na verdade fui obrigada a gostar onde eu vou só toca isso.Depois de deixar a filha na escola Cait volta voando pra casa e começa a se arrumar pra ir trabalhar, antes de colocar a calça jeans ela liga pra Sam mas cai a caixa postal.
Cait está colocando rímel, quando uma enorme mão estapea sua bunda fazendo ela... Bem... sujar a pálpebra invés dos cílios.
- PORRA! - ela grita.
- Desculpa Cait, desculpa... - Ele abraça a cintura dela por trás e gira pra poder ver seu rosto. - Eu limpo.
- Eu vou me atrasar para o trabalho, Sam. Nunca mais faça isso quando eu estiver passando rímel, é horrível pra limpar.
- Eu não consigo resistir a essa sua bunda. - Ele diz limpando o olho dela com um lenço umidecido.
- Onde você estava? - pergunta tomando o lenço da mão dele.
- Na academia. - diz sorrindo e sentando na cama, puxando Cait pelo cós da calça fazendo ela sentar no colo dele.
- Não tenho tempo pra isso Sam...
- Depois da academia fui conversar com a Mackenzie, e está tudo resolvido. - ele faz um carinho na bochecha dela e a puxa pra um beijo.
- Ela não fez nenhum carnaval? - questiona desconfiada.Sam balança a cabeça.
- Até que ela não é tão imatura quanto eu achava. - Cait murmura. - Conversei com a Emma.
- Sério? O que você disse? - seus olhos curiosos percorrem todo rosto dela.
- Que a gente tá tendo um lance. - ela solta um risada. - Lance. - repete.Sam sorrir.
- Lance? Você já foi melhor Cait... Então a gente tem um lance?
- É... Eu acho que temos né? - pergunta apreensiva penteadando os cabelos dele com os dedos.
- A gente pode tornar isso mais sério - Diz alisando as costas dela com um sorriso malicioso nos lábios.
- Podemos ?
- Se você aceitar a namorar comigo, esquecer todo passado, vamos recomeçar, eu, você e Emma. Você aceita a nomorar comigo, Cait? - pergunta, enquanto sua viaja por debaixo da blusa dela e toca seu seio por cima do sutiã.
- Com você me tocando desse jeito eu vou ser obrigada a aceitar... hmmmmmm - geme quando ele aperta seu mamilo. - Eu aceito, aceito porque eu quero nomorar com você... Porque...
- Por que? - pergunta desabotoando a blusa dela. - Diga porque você aceita?
- Porque eu te amo Sam, eu nunca parei de te amar. - diz olhando nos olhos dele.Sam puxa ela pra um beijo apaixonado, deita Cait na cama e puxa a calça jeans dela jogando no meio do quarto. O celular dela cai no chão, ele pega e coloca a música seguinte pra tocar e para a surpesa dele Chantaje da Shakira começa a tocar.
- É boa. - ela diz alisando a barriga.
- Seus gostos musicais andam mudando Cait. - Diz colocando o celular no criado-mudo e voltando a beija-la, seu pescoço, queixo.
- Emma vive escutando essas coisas aí eu comecei a gostar.
- Agora a culpa é da Emma?
- Um pouco.Sam sorrir e eles se amam ao som de Chantaje.
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Simplesmente Nós
Fanfiction"Eu sempre acreditei que tudo o que tinha de ser escrito iria ser escrito de alguma forma." -Seamus Heaney.