Simplesmente Nós

CAPÍTULO 8

Flashback

Cait entrou no banheiro do restaurante e foi até o espelho verificar se sua maquiagem estava boa, o seu batom tinha saído um pouco então ela retirou um batom vermelho da bolsa e começou a passar, pessoas entravam e saíam a todo tempo mas teve uma que ficou na soleira da porta a observando. Cait começou a observar a moça através do espelho e como se entrasse numa máquina do tempo ela voltou no dia exato que pegou Sam na cama com outra mulher, com essa mulher.

- Pela sua cara acho que já lembrou quem eu sou. - A loira de aparência bonita disse andando até Cait que deu um passo pra trás. - Não precisa ter medo eu não mordo. - Ela soltou um riso baixo.
- Eu sei, O que faz aqui, você nos seguiu? Veio atrás do Sam? Vocês ainda tem um caso é isso? - Cait questionava gritando com a moça.
- Calma Cait, é Cait, certo? - Ela acendeu um cigarro e se encostou na pia.
- Como sabe que me chamo Cait? - perguntou com a testa franzida. - Ele te contou como eu me chamo?
- Ele não, mas a mãe dele me disse seu nome.
- A mãe dele? Rita?
- Sim.
- Porque motivo ela te contaria meu nome? Rita não sei envolve com mulher como você.
- Prostituta? - A loira comprimiu os lábios.
- Sim.
- Bem... Foi ela que me contratou pra dormir com seu marido? - disse de uma vez limpando os dentes que estavam sujos de batom.
- Co...como? Como eu posso acreditar em você? Você está fazendo uma acusação sem provas. - Cait encostou na pia colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
- Ela me ligou aquela noite e me chamou até o hotel, quando eu cheguei lá seu marido na estava nu e no décimo sono, ela me pagou apenas pra eu deitar na cama e dá a impressão de que nós dois tínhamos passado a noite juntos. - A loira abriu a bolsa e tirou vários recibos de banco entregando a Cait e continuou. - Eu comecei a chantagear ela dizendo que ia contar a verdade pra você ou para o filho dela, pra eu não contar a verdade ela depositava dez mil reais de três em três meses na minha conta, mas de uns meses pra cá ela não depositou mais então eu estou te contando a verdade, a verdade é que eu e seu marido nunca transamos, eu nunca tinha visto ele antes na minha vida. - Disse jogando o cigarro no chão e apagando com o solado do seu scarpin.
- Não acredito que ela foi capaz de uma coisa horrível dessas, acabar com o casamento do próprio filho. - Cait enxugou algumas lágrimas que temiam em cair.
- Algumas sogras são terríveis mesmo.
- Nossa filha é a que mais sofre com nossa separação. - Desabafou.
- Agora você sabe a verdade, ele nunca te traiu.
- Obrigada por contar a verdade. - Cait fez menção em devolver os recibos mas ela recusou.
- Fique e mostre a ele, como prova.
- Ok, obrigada... É... - Cait estendeu a mão e a loira disse seu nome. - Obrigada, Caitlyn.

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- Foi isso que aconteceu aquela noite, Sam. - Cait segurava forte a mão dele. - Por isso eu te pedi desculpas, e te peço de novo, eu não acreditei quando você disse que nunca me traiu é que é difícil quando você ver seu homem com outra mulher, mas agora tá tudo explicado e eu que errei não acreditando em você, desculpas. - Cait soltou a mão dele e enxugou as lágrimas do seu próprio rosto.
- Não tem o que se desculpar, amor. Vem cá... - Ele abraçou Cait forte cheirando seus cabelos. - O importante é que agora está tudo resolvido.
- Você vai conversar com sua mãe ainda hoje?
- Sim, depois da minha conversa com ela eu vou levar Emma ao MacArthur park, você pode nos encontrar lá, se quiser. - ele afastou o rosto pra fita-la.
- Claro que eu quero, encontro com vocês lá. - Cait se inclinou e o beijou.

Depois que Sam foi embora Cait começou a arrumar seu apartamento aproveitando o dia de folga, ela sorriu quando retirou a fronha do travesseiro que ele tinha dormido e sentiu seu cheiro, não só a fronha que tinha o cheiro dele impregnado, os lençóis e até seu próprio corpo tinha o cheiro dele.

Ela só notou que já tinha passado algumas horas quando seu celular apitou com uma mensagem do Sam indicando a hora que ela deveria o encontrar. Ela bateu o celular no queixo e foi tomar banho.

Sam estacionou o carro de frente ao park desceu e abriu a porta pra sua pequena princesa descer. A menina não conseguia conter a felicidade por está ali com seu pai e sua mãe que logo chegaria.

- Papai posso comprar algodão doce? - Emma pediu com olho de gato pidão.
- Claro princesa. - Sam abriu a carteira e entregou o dinheiro pra filha ir comprar o algodão doce. - Eu vou ficar te olhando daqui, não posso ir com você porque sua mãe vai nos encontrar aqui.
- Eu volto rápido. - A menina disse correndo até o carrinho de algo doce.

Sam sorriu quando viu Cait chegando, ela lutava tentando estacionar o carro. Depois que estacionou o carro ela desceu e foi ao encontro dele. Ele abriu aos braços e a recebeu com um selinho rápido o suficiente pra Emma ver.
- Você se beijaram? - Emma perguntou com os olhos arregalados, chegando com o algodão doce.
- Não! - Cait desconversou. - Foi na bochecha. - Cait tomou o algodão doce da menina e deu uma mordida. Sam fazia mímica atrás de Cait indicando que foi na boca.
- Não foi nada, foi na boca papai tá dizendo. - Emma tomou de volta o algodão doce da mãe. Cait virou pra Sam e empurrou ele com o ombro.
- Vamos passear um pouco. - Sam anunciou segurando a mão da filha, quando foi pegar a da Cait ela se afastou. - Algum problema? - Perguntou baixinho.
- Não, é que eu quero conversar com a Emma antes. - Disse colocando seu óculos escuro.

Eles ficaram no park um bom tempo depois foram para um restaurante. Emma falava sem parar o quanto tava feliz por está passando o dia junto dos pais. No fim da noite ela estava esgotada e pegou no sono no sofá assim que chegou em casa, Sam pegou a filha e a colocou na cama.

Ele abriu a porta do quarto dela devagar, Cait mexia no celular e ria de alguma coisa, Sam chegou sorrateiramente e puxou o celular da sua mão.
- Eiiiii eu tava vendo um vídeo. - Cait tentou pegar o celular mas ele desligou e colocou em cima do criado mudo.
- Outra hora você ver. - Ele deitou na cama e tirou o óculos dela devagar colocando junto ao celular.
- Como foi a conversa com sua mãe?
- Não quero falar sobre isso agora, Cait.
- E o que você quer?
- Você sabe muito bem o que eu quero.
- Não, eu não sei se você puder me mostrar. - Cait provocou, ele segurou a mão dela e levou até seu pênis que estava semi ereto. - Você quer me mostrar que tem um big pau? - Cait riu e apertou firme seu membro.
- Não preciso mostrar o que você já sabe. - disse a beijando.
- Não podemos fazer isso vamos acabar acordando a Emma. - Ela tentou se afastar e ele a puxou de volta pra perto.
- Ela está no décimo sono, Cait. - Sam retirou a blusa que Cait usava e sugou um dos peitos.

Cait sabia que não tinha mais como recusar ela também estava queimando de desejo por ele.