CAPÍTULO 5

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Sam estava com o carro estacionado de frente ao prédio de Cait, ele olhava impaciente pra porta de saída. Buzinou mais uma vez três vezes seguidas tentando apressar a bonita  – Cait sempre atrasada – resmungou.

Ele pegou o celular para ligar pra ela quando Cait surgiu, linda. Usando um vestido curto brilhante que deixava suas longas pernas que ele tanto amava expostas, subitamente sua cueca box ficou apertada. Ele pensou em descer do carro e abrir a porta pra ela como um bom cavalheiro, mas se fizesse isso ela viria o volume na sua calça e agradeceu quando ela entrou no carro batendo forte a porta do carro.

– Não precisava ficar buzinando direto, eu já tava descendo. – falou colocando o sinto de segurança. O cheiro doce amadeirado do perfume que ela usava tomou conta de todo o ambiente, fazendo Sam suspirar. Ele rio e recostou no banco de motorista sem tirar os olhos dela, vendo ela passar batom.
– Se não fosse eu apressando aposto que ainda estaria lá em cima. – ele murmura pra si mesmo. – Você está linda, Cait. – Diz em alto e bom som pra ela escutar com o sorriso nos lábios.
Ela se endireita pra encara-lo. Seu vestido é fino e um pouco colado ao corpo marcando as curvas perfeitas do seu corpo, e ele baba vendo o volume dos seios. – Oh... Obrigada... – ela sorrir sem jeito olhando pra sua mão. – É que... Você sabe... Eu tava meio insegura em usar esse vestido... E...
– Você tá perfeita, Cait, tudo que você veste cai como uma luva no seu corpo.
– Você é um exagerado.
– Eu não sou, você que é exageradamente linda. – delicadamente ele começa a fazer um carinho na mão dela como costumava a fazer quando eles eram casados, Cait olha pra ele como se pudesse o despir com o olhar, Sam gruda os olhos nos lábios carnudos e vermelhos que ela tem, vai se aproximando deles devagar mais e mais até está tão perto que ele pode sentir a sua respiração quente e descompassada, Ele fecha os olhos pra beija-la coisa que ele mais deseja depois de tantos anos, sentir novamente o gosto doce que ela tem, sentir sua língua quente e precisa travar uma guerra com a dele, quando ela fala:
– Onde está Emma? –  ele abre os olhos soltando um riso nervoso. Sam se recomponhe no banco e coloca o sinto de segurança.
– Custava lembrar da Emma depois que eu te beijasse? – provoca. – Emma não vem hoje.
– O quê? Você disse que nós três íamos sair hoje.
– Disse, mas ela preferiu ficar com a avó e mandou eu levar você pra um lugar legal.
– E você vai fazer o que ela pede?
– Ela não pediu nenhum sacrifício, Cait, é só um jantar ok?! Você precisa se divertir um pouco.
– Você já escolheu o lugar?
– Claro que já.

Sam deu partida no carro e seguiu rumo ao seu destino, durante o caminho eles conversaram bastante como nos velhos tempos, Sam não fez questão nem de ligar o som ambiente porque ele já estava escutando sua música favorita, melhor que qualquer canção, a risada dela. Sam nunca esquecera como o sorriso dela é capaz de iluminar a noite mais escura, ele se sentia em casa ao lado dela, Cait era a paz que Sam precisava diariamente e ele estava disposto a reconquistar ela de novo a qualquer custo.

Cait sorria de alguma bobagem que Sam falara quando chegaram ao restaurante. Ela passa o olhar rápido por todo o local antes de sair do carro e como uma flecha lançada pra atingir seu alvo, Cait é atiginda por onda de nostalgia aquele era o restaurante que Sam a levou no primeiro dia que eles saíram juntos. Ela sai do carro e aceita a mão que estava estendida pra ela, e a mão de Sam pousa nas costas dela como uma abelha pousa na sua comeia.

Sam escolhe uma mesa discreta e pede o menu, ele escolhe um uísque escocês e ela pede uma margarita antes do prato principal chegar. O uísque é forte e desce queimando pela garganta dele. Cait se levanta e diz que vai ao banheiro, Sam engole em seco recebendo uma bela visão da bunda redonda dela, ele fecha os olhos e se contorce só de lembrar quantas vezes já se perdera naquela bunda.

Cait volta depois de alguns longos minutos e ele nota que ela tem os olhos avermelhados e fica em alerta.

– Sammy... – ela diz com a voz fraca olhando pra ele. Ela faz um som rouco e abaixa a cabeça. – Eu queria pedir desculpas.
– Pelo o quê?
– Por tudo... Eu...
– Não tem o que se desculpar, Cait, não tem nada.
– Tem sim, eu não acre... – Cait foi interrompida pelo garçom que trazia os pratos. Ela enxugou algumas lágrimas que temiam em cair e deu um riso fraco pra ele que a olhava com a testa franzida.
– Tudo bem, babe. Vamos comer que isso tá com uma cara ótimo. – ela concorda com a cabeça e o resto do jantar ocorre tudo bem.

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Cait subia as escadas ao lado dele em silêncio, era tão bom está ao lado dele a maneira como ele a olhava aquecia seu coração sem nem precisar de toques ou palavras, ela se sentia segura ao lado dele, se sentia sexy sem precisar de muito.

Cait tirou a chave da bolsa e abriu a porta, ela tava em dúvida se era a coisa certa a se fazer ou não, tudo nela estava sensível, quando ele dá um passo ela diz:
– Quer entrar? Tomar um uísque? Café? Qualquer coisa. - seus olhos se encontraram. Ela sente tanta a falta dele, do seu toque, do seu gosto. Como será beijar ele novamente? Ama-lo de novo?
– Eu não quero uísque ou café.
– O que você quer? – ela pergunta com a voz tão fraca, esganiçada.
– Você. – ele diz apressadamente, pra logo depois beija-la sugando sua língua, seus dentes batendo um contra o outro, a devorando, as mãos dela vagando nas costas dele, Cait geme na sua boca, incapaz de se contar diante daquele beijo, do seu toque. Deus, como ela ansiava por isso.

A mão dele viaja por dentro do vestido dela, com urgência, com pressa como uma necessidade, ele quer senti-la, toca-la, e então ele tem a mão na sua vagina, ele sente o quanto encharcada e quente ela está, Sam geme quando seu polegar faz contato com clitóris pulsante e inchado, Cait estremece com o contato.

– A porta, Sam... A maldita porta. – ela interrompe ofegante o beijo. Ele fecha a porta com o pé rápido e empurra ela contra a porta segurando firme a sua bunda redonda a puxando contra ele, Cait geme quando sente o quão duro ele está, sua mão trabalha pra abrir o zíper da calça jeans que ele usa quando ele segura o seu pulso e prende sobre sua cabeça:
– Não seja tão apressada, por Deus você tá pingando, Cait.
– Só por você e pra você – Sam volta a beija-la loucamente e a pega no colo, Cait enlaça os braços ao redor do pescoço dele.
– Você me mata mulher. 
– Eu te quero Sam, muito. – ela diz abaixando a cabeça para beija-lo.

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