Naquela manhã de domingo Sam depois de muita insistência da Mackenzie também decidiu ir à praia, os planos dele eram outros mas não quis discutir com a namorada então acabou cedendo.
Sam conheceu Mackenzie em uma balada há um ano atrás, quando Valbo a apresentou a ele, os dois começaram a conversar, sair juntos até que um belo dia a própria Mackenzie pediu Sam em namoro e ele por impulso aceitou, mas no fundo tudo que ele queria era provocar ciúmes na ex esposa.
-Aqui tá ótimo pra você estacionar, amor. - a loira baixinha falou.
Sam não protestou e estacionou o carro onde ela achou melhor, quando desceu do carro, ele olhou rápido pra todas as pessoas que estavam próximas, fixando o olhar numa morena que conversa com uma criança loirinha, ele estava em dúvida se era mesmo a Cait e Emma.
-O que você tanto está olhando, Sam? - Mackenzie perguntou enquanto colocava o seu enorme chapéu.
-Acho que aquela é a Emma e a mãe dela. - ele apontou. A loira olhou na mesma direção.
-É... São elas sim. - falou meio desgostosa, Mackenzie não gostava muito da Cait, ela sabia que Sam ainda gostava dela. -Acho que eu vou lá, dizer um "oi", você vem?
-Vou primeiro comprar o protetor que você esqueceu aí na volta eu passo lá.
-Tudo bem, eu te espero lá. - disse indo encontrar as meninas.
Sam foi até o supermercado próximo dali e comprou o bendito protetor. No caminho de volta pro estacionamento o telefone dele começou a tocar, era Emma.
-Oi filha.
A menina não respondeu mas ele podia escutar duas mulheres falando alto.-Papai a sua namorada tá brigando com a mamãe vem logo pra cá, nós estamos próximo ao--. - não precisou a menina terminar a frase, Sam já sabia onde elas estavam.
-Eu sei, tô chegando fica calma. - desligou o telefone e foi correndo até onde elas estavam.
De longe Sam já podia escutar os gritos das duas, não era a primeira vez que isso acontecia e nem seria a última.
A primeira vez num park, a segunda num bar e a terceira está acontecendo numa praia, Cait e Mackenzie são como cão e gato, água e óleo.
Sam chega nas duas já puxando a Mackenzie pelo braço. -Que porra tá acontecendo aqui? - grita.
-Ela que começou, mandando uma foto dela dormindo pra você. - Mackenzie responde ofegante. - Essa mulher não aprende que perdeu o maridinho não? Agora ele é meu! -provoca.
-Ahhhhhhh eu vou te socar garota. - Cait vai pra cima da Mackenzie mas Sam segura a fera pelos ombros. -Me solta! Me solta, Sam! - Cait grita.
-Vocês duas parem agora! Cait não me mandou foto nenhuma, tá maluca? -pergunta olhando pra loira.
- Não? E aquela foto na sua galeria dela dormindo? Deixe de ser mentiroso. -esbraveja.
-Eu não mandei foto nenhuma, sua doida. -Cait diz alterada.
-Não foi ela que me mandou, Mackenzie. Agora por favor às duas se acalmem. -Sam solta as duas.
Cait tenta se recompor pegando seus pertences da areia, jogando tudo dentro da bolsa e fica ao lado de Emma que assiste tudo um pouco assustada. Mackenzie já agarrada ao braço de Sam, sendo ridícula como sempre, sempre provocando uma discussão.
-Foi eu que mandei uma foto da minha mãe pra meu pai. - Emma diz com a voz trêmula. As lágrimas começam a escorrer pelo rosto da menina, ela se sente culpada por ter provocado uma briga. -Desculpa, foi minha culpa.
Todos olham pra garotinha, Cait se ajoelha de frente pra ela enxugando suas lágrimas. -Não precisa chorar, meu amor. Você não teve culpa em nada, absolutamente nada. Só não mande mais essas fotos pra seu pai, ok? - Cait fala com toda sua calma e delicadeza pra filha.
Sam também se ajoelha de frente pra filha e segura forte suas mãos. -Tá tudo bem Emma, não foi sua culpa não se sinta culpada pelo que aconteceu hoje. - ele olha ao redor e ver que Mackenzie já está longe e continua. - Eu amei a foto, obrigada por envia-lá. -beija a bochecha da filha e se levanta.
-Vá atrás da sua namorada descontrolada. - Cait diz seca virada de costas pra ele. -Vamos Emma, acho que já deu de praia por hoje.
-Tchau pai, te amo.
-Também te amo, princesa.
++++
Na manhã do dia seguinte Sam acorda primeiro que Mackenzie, veste uma roupa leve e vai até um supermercado comprar tudo pra um maravilhoso café da manhã.
Ele compra tudo que ela mais gosta de comer num café da manhã, coisas gostosas mas que não engordem. Ele também compra coisas que engordam ele sabe que uma certa pessoa vai amar as goloseimas.
Ele coloca todas as sacolas no porta malas, Sam olha para o relógio no seu pulso e ver que ainda é muito cedo. Estaciona o carro de frente ao prédio dela e suspira ao lembrar que vai ter quer subir toda essas escadas, Cait precisa urgente se mudar de apartamento.
Trim trim trim é segunda-feira e o maldito despertador já está acordando Cait pra mais um dia de trabalho. Ela estica o braço até o criado mudo onde está o despertador e da três batidas fazendo o mesmo cair no chão e quebrar.
-Argh o dia já está começando bem.. - diz irônica com a voz rouca. Seus pés tocam a chão frio, fazendo-a tremer. Ela pega o roupão que está em cima da cadeira e o veste.
Cait dá três batidas na porta do quarto da filha e abre em seguida. -Emma? Emma?
-Aqui mãe, na cozinha. - a menina fala.
Cait escuta a voz de um homem vindo da cozinha e apressa os passos. Ela se assusta ao vê-lo ali com a filha, fazendo algum tipo de massa.
-O que você tá fazendo aqui?
-Bom dia pra você também, Cait. - provoca indo até ela.
-Meu dia não começou nada bem... O que você tá fazendo aqui? Não acha que é cedo demais não?
-Não pra um café da manhã, é um despedido de desculpa pelo que aconteceu ontem na praia. Eu e Emma estamos fazendo pão.
-Sim mamãe, vem ver. - Emma convida a mãe pra ver o pão que está fazendo. Cait se junta a filha na mesa e sorrir ao ver a enorme bola que a filha chama de pão. -Esse é o seu pão, mamãe.
-Deve está uma delícia.
-Quer fazer um? - sam pergunta, despejando os ingredientes necessários numa vasilha.
-Sim. - Cait começa a trabalhar na sua massa, assim como a filha e o ex marido.
Sam, Cait e Emma uma bela família reunida pra um café da manhã, felizes. Emma começara a acreditar que os pedidos que ela faz todo ano no seu aniversário desde que os pais se separaram estivessem dando certo.
Cait está colocando a sua massa de pão numa forma quando escuta alguém abrir a porta da sala, e logo uma voz que ela não esperava escutar fala:
-Cait amor, cheguei!
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Simplesmente Nós
Fiksi Penggemar"Eu sempre acreditei que tudo o que tinha de ser escrito iria ser escrito de alguma forma." -Seamus Heaney.