Capítulo 9

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Oi meninas!
Mais um capítulo novinho!
Se vocês estão gostando da história me ajudem a divulgar.
Beijos!!!
Eliza
***

Graziela

Eu sei que neste momento pareço uma adolescente jogando peças de roupa aleatoriamente dentro de uma mala de mão.

Mais faltava uma hora para embarcar para Goiânia ao lado de Rafael ― que me aguardava em frente ao meu prédio com o pisca alerta ligado ―, portanto eu tinha pressa.

Entro no carro com a respiração acelerada.

― Você foi rápida!

― Acho que peguei o suficiente!

Eu nunca imaginei fazendo isso com nenhum dos três namorados que tive na vida! Ou mesmo com ninguém.
Eu me defino sim muito individualista e focada, mas com Rafael a palavra "sim" deslizou pelos lábios de uma forma tão natural que eu só saberia dizer que tem que ser.

De mãos dadas caminhamos em passos ligeiros pelo aeroporto afinal tínhamos menos de meia hora para embarcar!
E eu tentando agilizar o processo soltei a mão de Rafael e automaticamente me encaminhei para o setor de compra de passagens.

― Não! ― Rafael exclamou.

Paralisei.

― Eu vou comprar a passagem! O que houve? Você já reservou?

― Não precisa.

― Como não?

― Vamos de jatinho.

Jatinho?!

― Você tem um avião particular?

Rafael soltou um riso seco.

― Essa seria a hora que eu poderia me exibir para você.

Virei o rosto e o encarei. Minha testa franzida indicava que eu estava tentando desvendar tudo que estava acontecendo aqui.

― O avião é da gravadora. Ela disponibilizou para sua irmã. Mais Bárbara já tem seu avião próprio então ela solicitou que ele ficasse a disposição de sua equipe. ― Rafael passou o braço pelo meu ombro e falou bem próximo ao meu ouvido ― A poderosa aqui é a Babi.

Sorrimos.

― Pelo menos você foi honesto.

― Um homem honesto que partilha com você um avião exclusivo e a champanhe de boa qualidade. Onde você encontra isso?

―E como é convencido... ― dou-lhe um "encontrão" deslocando seu corpo para longe do meu.

E lindo. Porque este homem tinha que ser tão lindo?

Um avião de pequeno porte, muito confortável e só para nós dois.

Foi o que percebi ao olhar em volta.

― Vamos decolar. ― Rafael apontou para meu cinto de segurança.

Eu e esses problemas com cintos...

Afivelei e ajustei o cinto e quando senti o avião deslizar pela pista juntei minhas mãos em forma de cruz e iniciei minha oração.

― Sua irmã faz o mesmo gesto.

― A fé e o medo de avião são genéticos!

Ele sorriu.

E de fato eu tinha pavor de voar. Nunca imaginei como uma coisa de lata conseguia se manter no ar. E agora uma coisa de lata em miniatura desafia minhas psicoses!

Entre Risos e Lágrimas(EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora