Capítulo 18

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Graziela

― Acorda minha menina.

Não pode ser... Era a voz da minha avó... Era o perfume da minha avó!

Abri os olhos.
Vi o seu sorriso. Tão doce.

― Oi.

Estava deitada no colo da Dona Eleonora como adorava fazer quando era criança.

― Vovó? ― levanto-me e olho em minha volta ― Isso é um sonho?

Esfreguei os olhos e a olhei novamente.

― Sim, é um sonho. A vovó veio fazer uma visita. ― meus olhos encheram de lágrimas ― Mais não é para chorar! Você sempre foi uma menina forte. Que isso?

― Que saudades...

As lágrimas foram teimosas e rolaram enquanto eu me aninhava no melhor abraço deste mundo.

― Eu também sinto tanta saudade. ― Vovó suspirou.

Soltei do laço dos seus braços e olhei em seus olhos, sempre firmes e atentos como de costume, e eu me negava a acreditar que isto se passava de um sonho.

― É tão real... ― toquei sua face.

― O nosso amor será eterno minha neta. ― ela passou a mão levemente pelas lágrimas que marcaram meu rosto ― Por isso que ao acordar e ir ao encontro do que guardei para você saiba que tem mais um presente te esperando.

Olhei para ela e entortei as sobrancelhas.

― O quê?

― Abra meu guarda-vestidos e encontrará uma caixa retangular lilás.

Dona Eleonora sorriu levemente e deu um beijo no centro da minha testa.

***

Meus olhos abriram-se lentamente e eu estava em meu quarto e em minha cama. No mesmo instante coloquei a mão na minha testa. Sim, eu pude sentir o calor dos lábios da minha avó.

Levantei bruscamente da cama e meus olhos passaram pelos quatro cantos do quarto.

Não pode ter sido um sonho... Era real! Era tão real... O seu perfume ainda está aqui em minhas narinas! Céus!

― Vovó! ― gritei.

Meu coração estava acelerado, mas as suas palavras ― quase como uma sentença ― estavam gravadas na minha cabeça.

Rafael apareceu na porta do quarto e vendo meu olhar confuso, veio até minha direção e me abraçou.

― Foi só um sonho, amor.

Entre Risos e Lágrimas(EM PAUSA)Onde histórias criam vida. Descubra agora