Alô?

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(S/N) abriu os olhos e sentiu um novo cheiro invadir suas narinas. Se espreguiçou, ainda deitada, sentindo seus cabelos embolados uns aos outros, sorriu boba e olhou para o lado. Onde estava Johnny? Se sentou, coçando o couro cabeludo e visualizando ao redor do quarto alheio. Arrumado e cheiroso, isso sim. Se levantou, erguendo os braços para cima e suas pequenas mãos alcançando os fios de cabelos, juntou todos e amarrou-os em um rabo de cavalo.

Caminhou sonolenta e desengonçada até a cozinha e se deparando com um Johnny cozinheiro. Sorriu involuntariamente, caminhando silenciosa até as costas largas do mais novo. Após sentir o cheiro alheio, passou os braços pelo tronco de Johnny, abraçando este. Encostou a cabeça nas costas cobertas pela camisa grande de Johnny e fechou os olhos, relaxando.

— Bom dia. — (S/N) se arrepiou ao ouvir a voz rouca do dongsaeng. O que era aquilo? Engoliu em seco e repetiu as palavras, em tom de voz baixo e suave.

— Bom dia, Saeng...

— Está me chamando de dongsaeng, Noona? — Ele sentiu a cabeça de (S/N)assentir. — Quer algo, não é?

(S/N) sorriu mais uma vez, ela queria algo mesmo.

— Quero tomar sorvete. — Saiu do abraço, observando ao lado. — Podemos?

— Claro! — Ele sorriu aberto, sem desviar sua atenção da comida.

— Irei tomar um banho, hum? — Esperou que o mais alto concordasse. — Vamos pela tarde, pois estaremos de barriguinha cheia!

(S/N) falou empolgada e seguiu para seu banho, deixando um Johnny de coração apertado. Fazia muito tempo, desde que Johnny começara a sentir algo especial pela mais velha. Ele queria se livrar disso, queria contar para a pequena o quanto a amava e queria ter seu futuro perto dela, mas sua vida era como um clichê. Tinha medo de perder a melhor a amizade que já havia feito. Ser amigo de infância não é algo tão bom, quanto pensava.

Se assustou, ao ouvir uma cadeira arrastando. Olhou para trás, vendo (S/N) com os cabelos molhados e a tela de celular mostrar vídeos recentes. "Bobinha e fofoqueira", Johnny pensou com um sorriso no rosto. Se assustou mais uma vez, ao ouvir a notícia. Correu até a pequena, se distraindo com a tela do celular.

— Ele sabe que isso é estupro ou ele é burro? — Perguntou olhando para a mais velha e apontando ao aparelho.

— Eu não tenho certeza, mas sinto que daqui algumas semanas, vai ter vídeo de desculpas, lágrimas e arrependimento. — Johnny riu baixo e voltou para a panela, desligando o fogão e despejando as panquecas num prato. Levou até a mesa, com talheres e se sentiu ao lado da pequena.

Ambos começaram com a alimentação matinal. Algumas sujeirinhas no rosto ali e um bigode de leite aqui, normal. Risadas altas e até mesmo engasgos. Até que Johnny se levanta com o celular da pequena em mãos.

— Ei, baixinha! — Chamou a atenção de (S/N). — Duvido você pegar!

— Johnny! — (S/N) se levantou, dando alguns pulinhos para apanhar o celular. — Você é muito alto!

— Ou você que é baixinha? — Retrucou, levando um tapa no peitoral. — AI, (S/N)!

Ouviram o celular central tocar e ambos postaram uma corrida até o telefone, para ver quem atende. (S/N) se sentiu sortuda, pois conseguiu atender, ao invés de Johnny. Se arrependeu amargamente, ao ouvir a voz masculina e rouca. Era familiar e ela sabia de quem era.

— Alô, (S/N)?

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eae comunidade.
eu coloquei um novo capítulo, mas apenas porque se eu deixasse um só capítulo e att no sábado e domingo ia ficar flop que nem eu
quem está lendo, está ficando satisfeito com o que ler? (?)
espero que eu não tenha estragado nada
ah, e sobre as atualizações da fic, vou fazer como algumas garotas que eu sigo,vou postar alguns capítulos a mais quando for dia de att
amo vcs q nao me conhecemkk

Eu aqui, ele lá. - Johnny Seo.Onde histórias criam vida. Descubra agora