Giulia Facchin sempre se achou madura demais pra todos os garotos que passaram por sua vida.
Oliver Bellucci acabou de sair de um casamento de nove anos, colocando sua profissão como foco principal de sua vida.
Bastou um gol perdido no final de um...
So what you trying to do to me It's like we can't stop, we're enemies But we get along when I'm inside you You're like a drug that's killing me I cut you out entirely But I get so high when I'm inside you... Maroon 5 - Animals
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Finalmente eu estava indo a um jogo do meu time.
Tudo bem que a temporada estava apenas começando, mas eu sentia que o Black Cauldron Stadium era a minha segunda casa e a sensação de entrar naquele verdadeiro caldeirão era extremamente única.
Eu conseguia sentir toda a energia e paixão que a torcida do London City emanava antes mesmo de colocar os pés dentro do estádio e não era a toa que somos a maior de toda Inglaterra.
Éramos uma família, e independente da situação do nosso time, estaríamos unidos até o fim, apoiando e defendendo nosso escudo e nossas cores.
— Eu não sou muito fã de futebol, mas sou apaixonada com o seu time — Annie falou enquanto caminhávamos em direção aos nossos acentos. — É uma sensação única!
— Por isso eu não reclamo quando ela me chama pra vir em algum jogo — Bea concordou, dando um gole em seu refrigerante.
— O meu time agradece pelos seus elogios — sorri, me sentando em meu lugar. — Espero de coração que você seja pé quente de novo, Annie — apontei em sua direção, recebendo um tapa.
— Eu sou muito pé quente, sua babaca! — reclamou, me fazendo rir. — Ei, quero uma pipoca, vou lá buscar — se levantou, dando um selinho em Bea, saindo em disparada.
Gravei alguns stories da torcida e uma foto minha — tirada por Bea — e postei tudo antes que o time entrasse em campo pela primeira vez, para o aquecimento.
— Olha lá, se não é o Senhor Sexy Pra Caramba — Beatrice sussurrou em meu ouvido, me fazendo rir.
Meus olhos imediatamente varreram o gramado, em busca do dono da camisa onze e assim que o reconheci, uma onda de memórias da nossa única noite juntos preencheram minha cabeça, me fazendo arrepiar de uma forma insana.
Ele sabia exatamente o que fazer, como fazer e quando fazer.
Oliver Bellucci estava aquecendo, fazendo toques curtos na bola com algum outro jogador — que não tinha minha atenção naquele momento. Suas variações entre concentração e diversão eram claramente perceptíveis, já que sua testa franzida e seus olhos focados na bola sempre se misturavam com seu típico sorriso despojado.
Era estranho.
Há pouquíssimas semanas nós dois estávamos jantando, sendo cercados por uma forte atração, que logo nos levou para a sua cama. Tínhamos uma sincronia boa, apesar das diferenças que se fazem presentes entre nós. Eu havia gostado de estar na companhia de Bellucci, e por mais que soubesse que nada mais aconteceria entre mim e ele, eu não conseguia parar de ansiar por mais.
