Giulia Facchin sempre se achou madura demais pra todos os garotos que passaram por sua vida.
Oliver Bellucci acabou de sair de um casamento de nove anos, colocando sua profissão como foco principal de sua vida.
Bastou um gol perdido no final de um...
"Baby while we're young I think we should do something crazy Like say: Fuck everyone And just run away from the daily routine Yeah you know what I mean I'm tellin' everybody you're mine and I like it..." Jhené Aiko - While We're Young
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Durante todo o domingo aproveitei para ficar com as crianças, deixando Sophi e Pietro aproveitarem tudo que estivesse ao meu alcance. E no final da tarde, convidei Giulia para jantarmos e ela prontamente aceitou.
— Ah, nem! — ela disse em meio ao riso, jogando seu corpo contra o meu. — Você sabe muito bem o que eu estou falando, Oliver.
Depois do almoço em minha casa, a presença de Giulia no meu dia a dia se tornou algo normal, já que eu passava boa parte do tempo conversando com a mulher, deixando com que ela ficasse ainda mais presente na minha vida.
Ao longo desses dias pude descobrir que Greys Anatomy era uma de suas séries favoritas, e que eu era obrigado a sofrer com ela desde a primeira temporada pra eu ver o quão Shonda Rhimes era cruel com seus personagens preferidos.
Estar ao lado dela se tornou parte do meu cotidiano, algo leve e completamente natural, já que sempre saíamos pra jantar em minha casa ou no Straniero. Assistir algum filme e jogar conversa fora também faziam parte do nosso pacote.
— Que você gosta de comer essas coisas calóricas todos os dias — respondi levantando a mão, mostrando o quão gordurosa ela estava devido ao hambúrguer que eu comia.
— Só se vive uma vez! — exclamou, levantando os ombros.
— Você falou igual o Akin agora — rebati, tomando um gole da água. — Eu perdi alguma coisa?
Giulia gargalhou, limpando sua boca com um guardanapo de papel.
— É porque essa é a verdade! — se aproximou, dando um rápido selinho em meus lábios. — Eu já acabei o meu e você está na metade do seu, Bellucci — reclamou, roubando a minha batata frita.
— Você que come rápido demais, Anjo — pontuei, puxando o balde de batatas de volta para mim.
Estávamos em seu fast food favorito, chamado in-n-out, que era bastante conhecido nos Estados Unidos. Aquele lugar era dono do milk shake favorito de Giulia, e ela se sentia na obrigação de ir ali pelo menos uma vez na semana, tomar a bebida com sabor de cereja.
— Claro! — exclamou, puxando o resto de sua bebida com o canudo. — Enquanto você termina de comer eu posso pedir outro desse — apontou pro copo de milk shake já vazio.
— Não sei como você aguenta — soltei uma risada. — Isso é extremamente doce!
— Relaxa, Oli — se levantou, dando dois tapinhas em meu ombro. — Você pode pedir um copo de café sem açúcar depois — sua voz saiu carregada com seu típico deboche, me revirar os olhos.
