Paixão inesperada

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Robin era um costureiro diferente dos outros. Ele era meio maluco, divertido, porém meio isolado. Ele amava 3 coisas: a costura, o seu chapéu e a poesia. Robin amava poesias, tanto que as levava com ele ao dia a dia. Ele pegava inspirações como a sua paixão por costura, seu passado alegre e ao mesmo tempo triste de sua relação com seu pai e coisas da vida como os "irmãos" - dizia ele - tempo e vento. Ele estava cuidando de tudo, arrumando os vestidos e ternos nas vitrines e nas caixas e dando toque final em alguns chapéus. Quando entrou uma jovem bonita, muito bem vestida e com porte elegante. Era a Bell. Robin ficou encantado por ela assim que a viu, mas estava desconfiado, pois a maioria das pessoas ricas e chiques eram convencidas e se achavam melhores por seu dinheiro. Mas se derreteu todo quando Bell começou a falar, e ela não parecia nada convencida.
Bell - Com licença, eu gostaria de um vestido por favor.
Robin - Sim, claro!
Robin percebeu que havia mancha de chá e manteiga em seu lindo e provavelmente caro vestido. Ele ficou um pouco sem graça de comentar:
Robin - O que fizeram com seu vestido?
Bell - eu sem querer esbarrei em um de meus mordomos, que estava trazendo meu chá e pão com manteiga.
Robin - Mordomos? É dona de um feudo?
Bell - Na verdade eu sou uma rainha.
Robin se cuvou de ante de Bell, que ficou um pouco sem graça.
Bell - Não precisa! Afinal eu sou apenas uma cliente. - disse ela com o coração a mil.
Robin então pegou seu vestido mais bonito que tinha e ofereceu a Bell.
Bell - Uau! Que lindo vestido! Você é um ótimo costureiro!
Robin - Sou apenas um costureiro como muitos outros.
Bell - Sabe, não só vou levar este como também vou levar estes aqui. - disse ela mostrando outros vestidos que também havia gostado.
Robin - Ah que bom! Você também gostou destes!
Bell - Ai não, que avoada! Deixei meu dinheiro no castelo! Me desculpe, eu realmente não queria fazer você perder seu tempo!
Robin - Não é problema algum, majestade! Pode levar de graça, pois oque não me falta é vestidos e gosto de ser generoso.
Bell - Sério? Ah eu não sei nem o que dizer! Muito obrigada!
Robin - Tem um provador aqui, para trocar o vestido sujo.
Bell - Ah sim! Obrigada.
Bell estava tão entretida que até bateu na parede.
Bell - Haha que desastrada, eu estou bem.
     Depois, no final do dia, Robin ficou se lembrando de Bell. Como ela era uma moça bonita e ainda era a rainha. Voltou para casa todo feliz, tanto que Makinspiering - um gato mágico que gostava de tirar ratos da cartola - já havia sentido cheiro de apaixonado - os gatos também farejam sentimentos igual os cachorros.
Makinspiering - Por que está tão feliz?
Robin - Eu sempre estou feliz.
Makinspiering - Mas hoje está mais do que o normal.
Robin - Você deve estar ficando biruta, isso sim!
Makinspiering - Não pode falar nada de mim, você também é outro maluco!
Robin - Eu tenho mais o que fazer.
Makinspiering - Tipo...
Robin - Poesias.
Makinspiering - Não sabe fazer outra coisa?
Robin o ignorou. Makinspiering sabia exatamente o que fazer para irritá-lo. Começou a ronronar alto e em menos de 2 minutos Robin falou zangado:
Robin - Dá pra parar?!
Makinspiering - Não. A não ser que você me fale a verdade do motivo da sua felicidade.
Robin - Não tenho que dar satisfação da minha vida.
Makinspiering ronronou ainda mais alto.
Robin - Aff eu desisto de fazer poesias com você fazendo isso!
Robin foi para a cosinha e Makinspiering não perdeu tempo e leu a poesia de Robin. E agora Makinspiering sabia o motivo de tanta felicidade, mas quando Robin voltou, decidiu ficar calado.
     No dia seguinte Bell acordou toda alegre e contente fora do comum. Ela mal havia acordado e já estava cantando:
Bell - Hey! I just met you, and this is crazy! But here's my number, so call me mabe.
Katerine - Majestade?
Bell - Ah, Bom dia Katerine.
Katerine - Vejo que acordou de bom humor.
Bell -Ah você não sabe o que aconteceu ontem.
Katerine - Ui! Assim você me mata de curiosidade!
Bell - Eu acho que me apaixonei.
Katerine - Finalmente! Quem é o príncipe sortudo.
Bell - Aí é que tá... Não é um príncipe.
Katerine - Não! Você se apaixonou por alguém...
Bell - Que não é da realeza? Sim.
Katerine - Majestade, majestade! Se seu pai descobrir, ai de você!
Bell - Ele não vai saber se ninguém contar.
Katerine - Sabe que pode confiar em mim. E tá aqui seu café da manhã.
Bell - Obrigada Katerine!
Katerine era uma das damas de companhia de Bell. Já trabalhava no castelo há dois anos e era a única amiga de Bell.
     Agora a história de Bell e Robin ia mudar completamente.

    

Deu a louca na poesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora