Costureiro real

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Bell se arrumou completamente; botou um dos vestidos que Robin havia lhe dado, usou um chapéu chique e passou perfume. Vanderson quando viu estranhou completamente:
Vanderson - Aonde vai assim, toda arrumada?
Bell - Vou passear de carruagem por aí.
Vanderson ficou calado e suspeitando. Bell chegou na loja bem na hora em que estava fechando - Robin sempre fecha a loja às 4:00 - e resolver dar uma "carona" para ele.
Robin - Rainha?
Bell - Ah oi, eu queria justamente falar com você.
Robin - Falar comigo? - Robin estava um pouco preocupado, e se ela não tivesse gostado dos vestido e achasse que eles tinham defeito?
Bell - É. Você está indo pra casa?
Robin - Sim, é um caminho bem longo daqui até lá.
Bell - Talvez você possa ir de carruagem, não?
Robin - Sério?
Bell - Sim, é só você dizer o caminho.
Robin - Muito obrigado majestade!
E assim foi. Ele disse a rota que costumava fazer para o cocheiro e em seguida entrou na carruagem.
Robin - Então rainha, o que queria falar comigo?
Bell - Sabe, eu queria alguns vestidos novos e vi que você um ótimo costureiro... É profissional?
Robin - Não, é que eu amo costurar. Desde criança.
Bell - Entendo. Então, eu queria saber se talvez você quisesse ser meu costureiro real.
Robin - Não está brincando, né?
Bell - Claro que não, eu estou falando sério!
Robin - Eu aceito! - Disse Robin com um grande sorriso no rosto.
Bell - Então me diga mais sobre você... Gosto de saber como são meus funcionários.
Robin - Bem, meu nome é Robin. Tenho 24 anos e eu amo costura.
Bell - Entendo... Meu nome é Bell. E acabo de completar 20 e eu amo cantar, embora meu pai ache isso uma tolice.
Robin - Por que? A canção é uma coisa tão bonita e inspiradora!
Bell - Meu pai só quer que eu me case. Aff, ele não fala em outra coisa a não ser nisto!
Robin - Não quer se casar não é?
Bell - Exatamente.
Robin - Você gosta de poesia?
Bell - Gosto, mas não sei nada sobre isso.
Robin - Eu gosto muito de poesias, fiz milhares delas...
Bell - É um poeta?
Robin - Pode se considerar que sim.
Bell - Entendo.
De repente ficou um silêncio. Mas foi quebrado por uma coisa que Bell havia reparado.
Bell - Você está usando esse mesmo chapéu que usou ontem. Você sempre usa esse ele?
Robin - Sim. É uma coisa muito importante pra mim.
Bell - Mesmo? Por que?
Robin - É que quem me deu ele foi meu pai. Ele foi o meu inspirador da minha paixão por costura e poesia.
Bell - Entendo. Eu também gosto muito de certo piano, pois é nele em que minha mãe tocava. Infelismente ele fica guardado em um cômodo que ninguém do castelo tem assesso.
A carruagem chegou na casa de Robin.
Robin - Bem então, adeus rainha
Bell - Adeus Robin, te espero amanhã no castelo às 10h da manhã.
Robin - Pode deixar majestade.
Quando a carruagem se foi, Robin tentou abrir a porta, mas Makinspiering havia trancado com sua mágica.
Robin - Makinspiering, abre a porta!
Makinspiering - Qual é a senha?
Robin - Abre logo!
Makinspiering - Errou!
Robin - Makinspiering não estou de brincadeira!
Makinspiering - Mas eu estou.
Robin - Se você abrir, eu te conto o motivo de eu estar tão feliz ontem.
Makinspiering - Agora é tarde. Já sei de tudo.
Robin - Makinspiering abre essa porta.
Makinspiering abriu a porta e Robin que estava apoiado nela caiu no chão.
Robin - Por que você tem estragar o final do meu dia?
Makinspiering - Como você chegou mais cedo hoje?
Robin - Tenho uma novidade! - disse ele todo animado.
Makinspiering - Dessa vez, sem enrolação!
Robin - Eu fui promovido pra trabalhar do castelo da rainha!
Makinspiering - Você tá me trolando não tá?
Robin - Não estou! A rainha me deu carona na carruagem dela e disse que me queria como costureiro real! Foi por isso que cheguei mais cedo hoje.
Makinspiering - Aeeeeee!
Robin - Vamos comemorar!
Makinspiering - Vamos pular pela casa inteira!
Robin - Sim!
E os dois ficaram pulando pela casa inteira, literalmente, igual dois malucos. E depois quando se cansaram, foram durmir.
     O dia mal havia começado e já estavam aparecendo as maluquices. O Makinspiering, sendo um gato, tem... Bem, suas necessidades. Nisso ele tinha mania de fazer xixi no tapete perto da cama de Robin, que assim que pôs o pé no tapete, gritou:
Robin - MAKINSPIERING!!! - ele gritou quebrando 3 pratos.
Makinspiering - O que foi? Quer me deixar surdo? Já quebrou 3 pratos logo cedo. - disse ele surgindo de um lugar para outro como os mágicos fazem.
Robin - Você sabe muito bem! NÃO É PRA VOCÊ MIJAR NO MEU TAPETE!
Makinspiering - Ai que exagero! É só um tapete!
Robin não estava nada contente com isso. Porém Makinspiering tentou animá-lo... E conseguiu.
Makinspiering - Ei! Qual é? Não fique assim! Se esqueceu que hoje você vai ver o seu amor, quer dizer, a rainha?
Robin - Como você sabe? - olhou ele para Makinspiering com uma cara de "reparação suspeita"
Makinspiering - Olha Robin, eu não vou esconder que eu sei que você está apaixonado... Mas você também não devia me esconder isto, embora eu já saiba.
Robin andou uns centímetros, virou-se para Makinspiering e falou:
Robin - Você tem razão. Hoje eu vou vizitar o meu amor sim... E não vou deixar você estragar o meu dia.
Makinspiering - Quer dizer que agora eu sou um estraga prazeres?
Robin - Não sempre, mas a maioria das vezes.
    Robin andou alguns quilômetros até o castelo e os guardas reais - que não sabiam de nada - não deixou-lhe entrar.
Guarda - Alto lá! Quem é você?
Robin - E-eu sou Robin, o costureiro real da rainha Bell.
Guarda - A rainha Bell não tem costureiro real.
Robin - Ora, claro que tem! Ontem mesmo ela... - antes de terminar esta frase a rainha apareceu no jardim. - Majestade!
Bell - Robin! - ela disse se aproximando do portão.
Robin - Há! Eu disse que eu era o costureiro real! - disse olhando para o guarda.
Bell - Descupa, é que eles são de muita confiança.
Robin - Percebe-se
Chegando aquele grande salão, Vanderson nota a presença do costureiro e pergunta na maior grosseria:
Vanderson - Quem é você?
Bell - Pai, esse é o meu novo costureiro real.
Vanderson - O que? Não precisamos disso!
Bell - CLARO QUE PRECISAMOS, pai. E ele faz vestidos lindos, como esse que eu estou usando.
Bell puxou Robin pelo braço até seu quarto.

Deu a louca na poesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora