Tentando não sair da linha

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Na segunda a noite Harry se dirigiu até a sala de troféus para sua detenção, onde foi monitorado por Argos e sua gata Madame Nora, o garoto teve que limpar cada troféu até que o zelador estivesse satisfeito e o mesmo aconteceu com Hermione, na terça feira e com Rony na quarta, por mais que os dois reclamassem que os troféus já estavam limpos e polidos ainda sim tinha que esfrega - los até satisfazer Argos.

Enquanto cumpriam sua detenção pensavam o quanto cair na pilha do Malfoy deu errado só para eles e com certeza isso não ficaria por isso mesmo, Hermione planejava o que fazer com o louro azedo e sorria com tais pensamentos marotos mesmo estando com as mãos doendo.

- Ele vai pagar por isso.- sussurrou para si mesma.

Enquanto isso em uma floresta na Albânia um grupo de partidários de Voldemort liderados por Belatriz Lestrange procuravam por algum sinal  de seu mestre

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Enquanto isso em uma floresta na Albânia um grupo de partidários de Voldemort liderados por Belatriz Lestrange procuravam por algum sinal  de seu mestre. 

- Rato imundo, preciso falar com você agora!- exigiu Belatriz.

-S-sim?- Pedro prontamente respondeu tremendo como um rato encurralado.

Como resposta escutou uma risada de deboche, que durou poucos segundos ate dar lugar a uma face desfigurada de maldade e loucura o que fez com que Pettigrew tremesse ainda mais.

-Você vai fazer um serviço para mim. Preciso que vigie meu cunhado e minha irmã, algo me diz que eles estão escondendo algo a mais. Não faz sentido esperar tanto para ajudar nosso mestre a retornar. Você é o traidor perfeito para esse trabalho, agora vá, sem perguntas e apenas me obedeça. -ela disse ainda com a mesma face, apenas com uma pitada de raiva a mais. 

Pedro aparatou o mais rápido que pôde enquanto sorria internamente, ele sabia exatamente onde seu mestre estava, faria esse papel de bobo só por mais um tempo e depois então poderia ter sua vingança por toda a humilhação sofrida. Ele sorria enquanto os pensamentos de seus queridos amigos morrendo lhe invadiam a mente, ansiava por ver seus rostos contorcidos de dor enquanto seu metre matava seus filhos na frente deles. A sanidade a muito havia deixado sua mente, tudo o que sobrará era um desejo assassino e psicopata, o desejo de destruir a felicidade de cada um deles.

Gina estava em seu quarto, lendo, como tinha passado boa parte dos dias desde que Harry foi para Hogwarts quando decidiu descer para comer algo, a garota encontrou com seu pai prestes a sair de fininho e arrumado demais para uma ida a padaria

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Gina estava em seu quarto, lendo, como tinha passado boa parte dos dias desde que Harry foi para Hogwarts quando decidiu descer para comer algo, a garota encontrou com seu pai prestes a sair de fininho e arrumado demais para uma ida a padaria.

-Onde pensa que vai mocinho?- perguntou a garota pondo as mãos na cintura.

-E-eu, só v-vou ali. Volto antes das 22:00hr. - respondeu um pouco nervoso, até se dar conta do que estava acontecendo, dar um peteleco na testa da filha e falar:

-Garota, eu que sou o pai aqui e não você. Me respeite que eu não sou seus pariceiros. - falou o maroto tentando parecer sério.

Gina que tentava não rir, não conseguiu mais se conter e gargalhou alto.

-De onde tirou esse termo? E não ache que eu cai nessa historia de "vou ali", já mentiu bem melhor senhor Almofadinhas.- rebateu ela, tendo um sucesso bem maior que seu pai em fazer uma cara seria.

- Eu vou sair com seus tios para me divertir um pouco, como eu disse não voltarei tarde, se comporte e não abra a porta para estranhos.- respondeu Sirius.

- Não se preocupe, sei me cuidar. - falou a menina confiante.

-Disse a bruxa que tem medo de sapos.- foi a sua vez de rir enquanto bagunçava os cabelos da filha e lhe dava um abraço.

-Tenho medo sim, eles são assustadores. Agora tchau, se divirta, amo você e por favor não me volte com um irmão para casa. - ela falou de cara emburrada.

-Fala como se soubesse como se faz um.- ele debochou dela enquanto apertava suas bochechas.

Ela olhou para ele com uma cara que o desafiava a perguntar como se faz uma criança e o maroto praticamente saiu correndo de lá com medo de uma conversa constrangedora ter inicio. Passou voando pela porta, mas voltou para a trancar, pegou sua moto e deu partida subindo para os céus. Pensou em como Gina ficava cada vez mais parecida com a mãe, na aparência e no jeito de ser. Quando ela pôs as mãos na cintura o fez gaguejar de surpresa pois por um momento viu sua falecida esposa fazendo aquele mesmo gesto quando estava brava. Sentiu seus olhos marejarem mas logo aquele sentimento passou.

Gina se dirigiu a cozinha e pegou um pedaço de torta de caramelo na geladeira e um copo de leite, sentou- se em umas das cadeiras da bancada e começou a comer.

-Acho que estou paranoica.- disse a si mesma.

- Será que ele vai me beijar? Não, não pode ser isso, mas parece muito! Ai meu Merlim, o que eu faço?- Perguntava a si mesma.

Ela bufou e terminou de comer tentando tirar aqueles pensamentos da mente e voltar para o choque que teve quando descobriu o que estava acontecendo com Robert Langdon no livro Inferno de Dan Bronw, aquele era um de seus autores preferidos. Amava a forma como ele escrevia, a deixava completamente envolvida no mistério, cada palavra tinha um por que e aquilo a deixava fascinada. 

Mas não demorou muito para que os pensamentos sobre um certo garoto voltarem para sua mente e mesmo ainda sendo 19:00hrs ela se obrigou a dormir usando um pouco de poção do sono, mas estava tão distraída que confundiu as poções que estavam no quarto de seu pai; quando não conseguiu dormir e tudo que queria era sair correndo para gastar a energia que sentia borbulhar em seu corpo percebeu que trocou a poções.

-Que tipo de poção é essa?- perguntou a si mesma enquanto dava a centésima volta pela casa e não sentia cansaço algum no corpo.

Tudo bem que ela jogava Quadribol desde antes de começar a andar direito mas isso já estava passando dos limites, quando estava na volta 354 seu pai finalmente deu as caras e ficou olhando ela correr por alguns segundos aparentando confusão. 

- PAI QUE TIPO DE POÇÃO É ESSA NO SEU QUARTO?- perguntou gritando, não por opção, já que não conseguia controlar a energia em suas ações.

Por um momento o maroto travou, depois arregalou os olhos e em seguida ficou vermelho. Aquilo fez a garota ficar mais confusa que já estava, ficou mais ainda quando sem dar resposta alguma ele correu para o quarto e voltou de lá trazendo um vidrinho verde.

-O antidoto.- falou ele correndo para entregar a ela que agora estava dando voltas na cozinha.

Depois de tomar o liquido amargo do vidrinho aos poucos ela sentiu seu copro voltar ao normal, normal o suficiente para que assim que o efeito passasse seu corpo ficasse dormente e ela quase caísse, o que não aconteceu porque seu pai a pegou no colo e a levou ate a cama dela.

-O que..- tentou perguntar Gina mas foi interrompida.

-Por que estava mexendo nas poções do meu quarto?- perguntou o Maroto.

-Eu só queria uma poção para dormir pai, mas acabei me distraindo e pegando a errada. Não tenho culpa se os frascos eram idênticos. - se explicou a garota. -Aliás que tipo de poção era aquela? - ela questionou.

-Poção revigorante. - ele respondeu e saiu depressa do quarto dando boa noite e fechando a porta antes que ela pudesse perguntar o porquê dele ter uma poção revigorante.

Do lado de fora do quarto Sirius escorou as costas no quarto da filha e enxugou o suor frio que começava a escorrer pela testa. Duas vezes em uma só noite ele conseguiu escapar de conversas constrangedoras.

Ginevra Black and Harry Potter I: Eu Preciso De VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora