Ginevra Black, filha de Sirius Black, cresceu junto a Harry Potter cujos pais ainda estavam vivos. A mãe dela morreu quando ela ainda muito nova, apesar disso ela é feliz tendo seu pai e seus tios de criação e principalmente seu melhor amigo Harry.
...
As férias antes do primeiro ano de Ginevra Black na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estavam sendo as mais memoráveis possíveis. Além do seu aniversário o nascimento da nova integrante da família Potter foi uma das coisas mais esperadas; a menininha era incrivelmente parecida com Lilian, o mesmo cabelo e cor dos olhos, seu nome seria Summer Potter.
Gina estava cada vez mais empolgada, faltava muito pouco tempo para sua ida a Hogwarts e ela já tinha amigos lá além de Harry e Nevile. Hermione e Rony não demoraram para se tornar amigos da ruiva, e Fred e Jorge assim que a conheceram se encantaram com a pequena ruiva em pouco tempo os três já haviam feito pegadinhas juntos, afinal Gina não conseguia conter seu lado maroto. Esse novo ano prometia ser um dos melhores da vida da garota, a única coisa que a incomodava era a casa de Hogwarts para qual seria selecionada. Ela entendia que não importava a casa que ficasse ela ainda teria amigos mas ainda sim ela queria muito ir para Grifinória, seus amigos estavam lá e foi a casa de seu pai e seus tios.
Deixando esse medo de lado, tinha algo mais urgente que a garota queria, tentar se transformar em animaga. Foi seu pedido de aniversário para o pai e os tios, era que ela mais desejava há anos. E finalmente conseguiu convencê-los, faziam duas semanas que ela estava com uma folha de mandrágora colada no céu da boca, só mais duas semanas e podia passar para o próximo passo.
Faltavam 5 dias para sua ida a Hogwarts e já estava com os materiais prontos há três semanas, ela não se cansava de ler os livros e passava noites sem dormir estudando herbologia, defesa contra arte das trevas, feitiços e transformação. Realmente não se importava com as broncas de seu pai, que nem eram tantas porque ele sabia o que era ficar ansioso para retornar a Hogwarts.
Tudo que ela queria era que pudesse continuar se sentindo assim, feliz, com seus amigos e família. Mas lá no fundo ela sentia que essa felicidade não duraria muito tempo e essa sensação parecia crescer cada vez mais quanto mais se aproximava o dia de sua partida até a sonhada escola, ela tentava ignorar e se enganava achando que era apenas nervosismo, mas o que Gina não sabia é que a sensação era um aviso.
++++++++++Semanas antes++++++++
- Mestre, tem certeza que dará certo?- perguntou Quirrel incerto a Voldemort. - Se algo der errado, nossa ligação será com certeza revelada e então não poderemos completar o plano.
- Ousa duvidar de mim?- perguntou Lord Voldemort de forma ameaçadora.
-N- não, cla-claro que não mestre. Eu apenas pensei que o seu receptáculo atual não aguentará tal magia de controle. - respondeu com medo o servo.
- Há, é por isso mesmo que usei seu corpo Quirrel. - respondeu Voldemort.
-M-meu corpo? - perguntou assustado.
- Não precisa se mijar, seu rato assustado. - Rabicho entrou na conversa. - Lord Voldemort não possuirá seu corpo completamente, somente o necessário para que a magia possa ser feita através de você.
- Ah, c-cer-certo. - respondeu Quirrel com um suspiro de alivio.
Agora vamos iniciar o processo e retornarei com você há Hogwarts via fluor. Ninguém desconfiaria que um gago professor de Defesa contra a arte das trevas carrega o bruxo mais poderoso de todos em sua cabeça.
Algumas horas depois.
- Com aquele velho fora da escola podemos seguir com o plano. - Voldemort disse na mente de Quirrel.
-Sim, mestre. - respondeu o professor se dirigindo ao escritório do diretor.
Ele disse a senha e logo a escada rolante foi revelada, os levando até a sala de Dumbledore. Quirrel andou calmamente até seu objetivo, que parecia "inconsciente".
- Olá, trapo velho. - uma voz sibilante se fez presente na sala. - Por que não relembramos os velhos tempos?
Então Quirrel retirou o turbante e pegou o chapéu em suas mãos logo em seguida o pondo na cabeça.
-Tom Ridlle. - foi a última coisa que o chapéu seletor disse antes de ser pego pelo feitiço de controle.
++++++++++Atualmente++++++++++++
- Paiiii, vê se anda logo. O seu cabelo pode esperar para ser penteado, mas o trem não vai me esperar. - gritou Gina impaciente, ela já estava pronta há quase uma hora e seu pai estava atrasando os dois, parecia que seria ele a ir para Hogwarts.
- Tô indo mandona. - respondeu o mais velho descendo as escadas.
A garota direcionou um olhar zangado para o pai que logo se tornou um olhar desconfiado, ele usava um novo penteado, mas por quê?
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- Por que mudou seu penteado? - perguntou a ruiva desconfiada.
- Só quis relembrar os velhos tempos em que conheci sua mãe. - respondeu sincero.
A ruivinha deu um sorriso, ela estava feliz porque as lembranças de sua mãe estavam fazendo seu pai sorrir e não mais ficar triste como antes.
- Fico feliz pai, você tá uma gata. - brincou a garota.
- São seus olhos. - respondeu Sirius com a voz mais fina que conseguia.
Os dois riram juntos até a ruiva lembrar que estavam atrasados o suficiente.
-Vamos, se perdermos o trem o senhor vai ter que me levar e explicar ao diretor que o motivo de eu ter me atrasado foi sua culpa. - disse Gina autoritária.
-Ai, ai, você não muda mesmo né sua mandona?- perguntou Sirius.
E os dois sairam em direção a moto de Sirius onde acomodaram o malão e gaiola com o pelúcio dentro, que depois da insistência de Gina mandando cartas para Hogwarts com argumentos do porquê ela deveria poder levar seu pelúcio para Hogwarts, o diretor permitiu que ela o levasse.
Sirius deu partida na moto e bufou por não poder sair voando com ela, afinal estava de dia. Então ele saiu em disparada até a estação no que prometia ser o início de um ano escola agitado.
