Reflexões sérias e humoradas, que não deixam a seriedade, tendo por base as histórias, personagens e vida de nosso autor favorito cujos estarão presentes neste livro. Tudo com foco em nossa realidade.
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Alô Karas! Logo após o texto enviado pelo nosso autor favorito, os fãs trabalham! \o/
Desta vez trazemos uma pequena análise das características de Miguel, segundo a leitora e escritora Lieh29. Aqui não poupamos nem o nosso líder! Hehe
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O que aconteceu com o líder dos Karas em A Droga da Amizade? É o mesmo Miguel da série ou outra pessoa? Foram coisas que me questionei enquanto lia o último livro da série. Sabemos bem que as pessoas crescem e amadurecem, mas eu sinceramente não acredito que ocorram mudanças tão drásticas assim nos principais campos da vida e da personalidade. Já vi casos atípicos, não nego, porém o que mais vi foi a pessoa se estabelecer na vida e encontrar um conforto, uma linha tênue entre sua personalidade desenvolvida e o mundo ao seu redor. A fase da adolescência é o principal momento da vida que isto ocorre, por isso é a mais difícil.
Sempre vi Miguel como o mais sério da turma e também o que mais tinha dificuldade em dizer o que sentia — principalmente em relação à Magrí. Enquanto que Calú e Crânio pareciam ter mais facilidade em lidar com emoções, e não tinham medo de demonstrar sentimentos, o nosso amado líder era mais retraído até a última grande aventura (Droga de Americana!).
Ao que sempre me pareceu, ele preferia reprimir seu amor por Magrí e preservar suas emoções para evitar sofrimentos, mostrando assim uma maturidade incomum e uma certa frieza (o que não é ruim na situação dele).
Contudo, em A Droga da Amizade parece que vemos um outro Miguel. A continuidade da personalidade dele, ao meu ver, é nula neste livro comparado com o resto da série, e até achei que se tratava de outro personagem. Eu estranhei muito, muito mesmo esse Miguel "Romeu apaixonado" no livro.
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Pior ainda, quase não parecia haver uma diferença psicológica bem clara entre o Miguel adolescente nos flashbacks do livro com o Miguel adulto, ambos não sendo o meu Miguel que conheci em A Droga da Obediência. Em alguns momentos enquanto lia, eu cogitei a possibilidade da Magrí ter morrido pela forma tão "anormal (diretamente dizendo o que sentia e pensava) como ele mencionava a moça. Essa tentativa de demonstração de amor pode ter ajudado na descaracterização do Miguel neste livro.
Se considerando que "A Droga da Amizade" é todo no ponto de vista dele, se você comparar por exemplo, com A Droga da Obediência — que também é no ponto de vista do Miguel — existe uma diferença psicológica bem grande. Na língua inglesa há um termo mais correto para isso, ou seja, Miguel é out of character em A Droga da Amizade, pois não é o mesmo Miguel que fomos apresentados no decorrer da série. Seria uma mudança proposital do Pedro para mostrar um Miguel adulto? Não sei, e acho difícil ser este o caso, mas quem sabe?
Talvez o Pedro possa ter perdido a conexão com o personagem devido ao longo espaço de tempo entre a publicação de "Droga de Americana!" e "A Droga da Amizade"... O que eu acho possível. Por mais que ele seja um grande escritor, todo grande escritor não está isento de cometer alguns deslizes.
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Agradecemos o texto Ju Lira! Pode ser polêmico, mas mesmo nosso Miguel não pode "chegar chegando" de repente! Queremos um próximo livro Pedro Bandeira!!! \o/
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